NADA É POR ACASO

Numa dessas manhãs chuvosas ,deste meu viver recente ,li nos jornais desta minha amada cidade, a seguinte manchete: “Jovem ciclista perde a vida, após ter sido atropelado duas vezes,num espaço de 48 horas”. Intrigado com a noticia, procurei ler com atenção redobrada e sem perder nenhum detalhe ou virgula do texto. Enquanto lia atentamente, vinha em minha mente a narrativa de um orador espírita,em nosso teatro Guarani, sobre um acidente semelhante, que havia acontecido em outra localidade . A diferença era que no outro caso, foi entre um pedestre e um caminhão carregado de toras de madeira ,(os que lerem e estiveram na palestra irão lembrar-se)que ao capotar, as toras atingiram um cidadão,que poucas horas antes havia escapado ileso,de um acidente,exatamente igual. Lembrei-me também o termo usado comumente por céticos, descrentes nas determinações divinas:“Mera casualidade!”. Procurei também achar uma relação entre o destino e o livro da vida,acabando por chegar a seguinte conclusão: Nada é por acaso! Logicamente nem todos pensam assim, e quem sou eu para tentar modificar suas crenças,ou opiniões. Espero apenas

que com suas inteligências e discernimentos possam analisar estes fatos com toda a imparcialidade e sem nenhum dogma religioso .Dizer que foi casual é fácil demais. Muito fácil! Agora, para aqueles que acreditam realmente num poder supremo, o termo “estava escrito” é fático e crível. Para os que não leram a noticia com a atenção espiritual que ela merece,quero relembrar que o jovem no qual faço referência ,havia sido atropelado pela primeira vês na avenida Bento Gonçalves ,esquina rua Gal Osório, quando transitava com a sua bicicleta. Foi atendido no Pronto Socorro da cidade e após receber alta, foi outra vez atropelado por um carro(que fugiu do local) ,na Av. Domingos de Almeida quando dirigia-se para casa pedalando. Desta feita (“não teve sorte”) morreu no hospital. As perguntas que não se calam em minha mente são:Este jovem era um azarado? Foi tudo mera coincidência? Porque ele,justamente ele, e não qualquer um outro, se naquele horário o transito de bicicletas é intenso? Porque tudo isso aconteceu em tão curto espaço de tempo? Não foram propositais(tentativas de homicídio)as colisões?

Foi após todas essas perguntas,que cheguei a minha (eu disse minha)conclusão: Seu tempo estava no fim e como “nada é por acaso” tinha que ser assim. E assim foi escrita, “a sua história de vida”,até que me provem o contrário!?...

Publicado em 11/2008

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Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 14/02/2009
Reeditado em 14/02/2009
Código do texto: T1438738