CAI O PANO
Ontem olhei para o espelho quebrado,/
Me senti pequeno/
Me vi de todas as formas, /
e inconvenientemente,/
Notei que As minhas formas,/
Estavam se alterando, então caí e chorei/
A minha estrela, acima de mim/
Dava aquela sensação de noite/
Que escura, me destruía as formas /
Que mesmo deformado,/
Eu via a ressurreição da morte/
Quando minhas mãos me tocavam,/
Senti a força estranha/
Que do espelho, saía./
E me destruía, aniquilando/
Pelas entranhas da vida /
A estranha forma que sou/
De repente, os clarões que saiam do meu peito/
Se apagaram, de repente /
Minhas razões, /
se destruíram uma a uma./
Como se fossem garras/
e no mesmo passo,/
Eu vi Que mesmo racional,/
Sou Sem razão,/
E pela expressão que do rosto saía/
Sorri, a melancolia de Ficar de pé/
E na minha/
Mente deturpada pelas formas do espelho/
Me amassei, e destruí a paixão/
Que devagar me devorava/
Como se o monstro da vida/
Estivesse querendo me amar/
No exato momento, em que,/
O amor vertical me corria
Eu via a massa cair no chão/
E uma mão me implorava/
E eu nem ligava/
mas muito mais tarde percebi/
Que a mão que me implorava/
Era justamente as minhas/
Que caia sem força para resistir e morreu/
Ontem olhei para o espelho quebrado,/
Me senti pequeno/
Me vi de todas as formas, /
e inconvenientemente,/
Notei que As minhas formas,/
Estavam se alterando, então caí e chorei/
A minha estrela, acima de mim/
Dava aquela sensação de noite/
Que escura, me destruía as formas /
Que mesmo deformado,/
Eu via a ressurreição da morte/
Quando minhas mãos me tocavam,/
Senti a força estranha/
Que do espelho, saía./
E me destruía, aniquilando/
Pelas entranhas da vida /
A estranha forma que sou/
De repente, os clarões que saiam do meu peito/
Se apagaram, de repente /
Minhas razões, /
se destruíram uma a uma./
Como se fossem garras/
e no mesmo passo,/
Eu vi Que mesmo racional,/
Sou Sem razão,/
E pela expressão que do rosto saía/
Sorri, a melancolia de Ficar de pé/
E na minha/
Mente deturpada pelas formas do espelho/
Me amassei, e destruí a paixão/
Que devagar me devorava/
Como se o monstro da vida/
Estivesse querendo me amar/
No exato momento, em que,/
O amor vertical me corria
Eu via a massa cair no chão/
E uma mão me implorava/
E eu nem ligava/
mas muito mais tarde percebi/
Que a mão que me implorava/
Era justamente as minhas/
Que caia sem força para resistir e morreu/