O estranho espectro


Já era de madrugada e todos na casa estavam deitados.
De repente, um barulho retumbou no quarto onde
dormiam cinco crianças juntas.Entre elas a mais velha despertou do seu sono tranquilo e chamou todos os seus outros irmãos.
_ Acordem gente.

Todos acordaram com certa sonolência.

_ O que houve? Perguntaram num só coro.
_ Gente, ouvi um barulho vindo lá da sala...
Falou a irmã mais velha pedindo para todos irem
com ela investigar o mistério do barulho repentino
dentro da sala.
Todas as crianças juntas foram em direção a porta
do quarto pé ante pé sem  emitir som algum.

Pela porta meio aberta do quarto avistaram
uma figura que nunca viram antes em suas vidas
de crianças sonhadoras.
_ Quem será ele?
Perguntou a caçula espantada.
_ O que ele está fazendo?
Um dos meninos questionou.
_Está lendo o meu livro que deixei em cima da mesa...
Foi a resposta da garota mais velha para seus irmãos.

_De onde foi que ele surgiu?
Perguntaram todas elas.
_ A casa toda está fechada e não vejo a porta
da sala e as janelas arrombadas disse Heloisa a mais velha.
Todas elas viam um ser com veste negras lendo e
folheando o livro grosso em cima da mesa.

De repente, o ser misterioso levanta a cabeça,
olha na direção de todas as crianças como se as tivesse notado em um minuto. Ele levanta calmamente e caminha em direção de todas elas com a maior naturalidade.
_ Vem em direção a nós...Disseram todas juntas.

Assustada a mais velha junta a seus irmãos,
fechou rapidamente a porta do quarto e todas
elas correram para debaixo dos cobertores a fim de
esperar ali o dia amanhacer.
Pela manhã, tendo todas já dormido abraçadas uma
as outras, levantaram com mais coragem e foram lá
na sala ver se ainda o estranho fantasma lia
o livro da irmã mais velha.

Vereficaram para surpresa de todas elas que o livro
estava caido no chão e ninguém havia estado dentro
da casa porque portas e janelas encontravam-se
muito bem fechadas.
A mais velha pegou o livro e colocou-o na mesa
e a seguir falou: 
"Era um espectro estranho que aqui entrou"

(Este fato por mim narrado aconteceu comigo
e meus irmãos na época que eu residia à rua
Perdões 307 na casa de meus pais.).