A calada da noite

Estava escuro, um breu danado. Caminhava minha corajosa pessoa por uma rua tão escura quanto as águas do tiete (É claro que mais escuras. Só queria fazer um protesto!).

De repente, ví uma mulher, linda, maravilhosa, seios fartos, corpo de violão... a é, estava escuro... é que eu só pude vê-la quando passei embaixo dum poste.

Continuando, ela era incrível. Quando iamos passar um pelo outro, lhe disse:

- Boa noite, bela moça.

Mas ela não respondeu. Virei-me, e disse um pouco mais alto:

- Ei moça, esta surda?

Mas, nada, nem uma reação. Fiquei furioso com aquele gelo. Sai correndo em direção dela, puxei-a pelo braço e voltei a indaga-la:

- Escuta moça! Porque não me responde?

Ela remecheu em sua bolsa por uns instantes, e retirou um papel branco onde estava escrito:"Perdoi-me, não falo com estranhos."

Eder Ferreira
Enviado por Eder Ferreira em 12/08/2008
Reeditado em 20/08/2008
Código do texto: T1124236
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