Era uma vez... - Parte 10
“Era uma vez um comerciante de peças de motos que seduzia os jovens de sua cidade. O comerciante de peças de motos que seduzia os jovens de sua cidade conseguiu, devido a sua influência, uma carteirinha do juizado de menores, que lhe facultava o direito de advertir jovens que cometessem pequenos delitos. O comerciante de peças de motos que seduzia os jovens de sua cidade freqüentava o cinema aos sábados, pois sabia que muitos jovens também iriam nessa sessão. O comerciante de peças de motos que seduzia os jovens de sua cidade costumava ficar no banheiro do cinema, onde se dava ao direito de bolinar os jovens por ser membro do juizado de menores”.
“Era uma vez alguns jovens que freqüentavam as sessões de cinema aos sábados à noite. Como todos os seres humanos sentiam necessidades fisiológicas e, como a maioria dos seres humanos, usavam banheiros para realizar essas vontades. Alguns desses jovens com vontades fisiológicas eram seduzidos pelo comerciante de peças de motos, porém não caíam nas suas conversas, e mais, lhe desferiam socos e pontapés. Outros desses jovens com vontades fisiológicas também eram seduzidos pelo comerciante de peças de motos, e caíam nas suas conversas fiadas de sedutor barato”.
“Era uma vez um comerciante de peças de motos que seduzia alguns jovens que freqüentavam, talvez por necessidade fisiológica talvez não, o banheiro do cinema aos sábados à noite. Esse comerciante de peças de motos que seduzia alguns jovens no banheiro do cinema aos sábados à noite distribuía prendas aos jovens seduzidos por ele. As prendas se resumiam em dinheiro, e cada prenda correspondia exatamente a uma determinada tarefa executada pelos jovens seduzidos pelas prendas”.