Era uma vez... - Parte 8
“Era uma vez um adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula, que se entregava a iludir alguns de seus amigos e a maioria das adolescentes com quem tinha contato. Fazia-se de vítima porque acreditava que diante de certas circunstâncias inusitadas seria consolado por alguns de seus amigos e também pela maioria das adolescentes com quem tinha contato. Essa sua atitude hipócrita era contestada por alguns observadores mais espertos, porém lhe rendia muito mais frutos que punições ou retaliações”.
“Era uma vez um adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula, que agia hipócrita e premeditadamente para atingir seus objetivos escusos, e para alguns de seus amigos e também para maioria das adolescentes com quem tinha contato, essas cenas de tragédias, perfeitamente adaptadas e representadas pelo adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula pareciam tão reais quanto a mais real das calamidades humanas”.
“Era uma vez um adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula, que para conseguir seus objetivos escusos enganava dramaticamente a quantos jovens atravessassem o seu caminho hipócrita. Alguns adolescentes mais observadores e inteligentes não caíam nessas armadilhas tão bem preparadas e executadas pelo adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula. Tentavam orientar os amigos e também a maioria das adolescentes que tinham em comum com o adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula, que não caíssem nas armadilhas tão bem preparadas e executadas pelo adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula”.
“Era uma vez um adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula, que um dia seria adulto e continuaria bonito, inteligente, talentoso e caçula, mas, ainda que continuasse bonito, inteligente, talentoso e caçula, seria adulto e as responsabilidades dos adultos são diferentes das responsabilidades dos adolescentes, então, alguns de seus amigos e também a maioria das adolescentes com quem tinha contato quando adolescente seriam também adultos e talvez perceberiam a hipocrisia daquele adolescente bonito, inteligente, talentoso e caçula”.