JORNADA AO DESCONHECIDO

Um pequenino ser mortal é lançado ao ar, bem longe...

Onde o vento ecoa, murmúrios.

O tamanho que parece de um grão,

Derradeiramente como o entardecer do dia se depara ao chão,

Em um salto afluente, de encontro com as águas.

Perdido, é levado em uma corrente para o desconhecido;

Nessa hora, o funil da noite tomava forma como que quisesse se tornar para sempre...

Isso se tornava mais perigoso para um pobre ser imaturo,

Que de tão pequeno se fazia nulo a palma da mão.

Mais a noite se fez justa ao luzir de um clarão,

E a lagoa que era escura refletia a lua que reinava então.

Foi nesse momento sem sensação,

Que um vento soprou levemente sobre a água, fazendo com que o

Pequenino chegasse à margem sobre-saltando uma folha de arvore

Que cairá a pouco instante, como os mesmos de tantas que caiam simultaneamente.

E o vento soprou novamente levantando a folha ao principio do ar,

Levando com sigo o jovem que ali em cima estava. Um caminho sem resposta...

Caminho que podia determinar seu próprio destino. E ele ali se deixou ir,

Esperando que aquela folha o levasse para casa.

Mas de repente, nada mais que de repente, o vento se fez tempestade,

E o separo junto a folha foi inevitável, e sem asas para poder voar, novamente

Este ser volta a descer a terra em uma mistura... Jogado aos pingos que rastejavam no ar e se lançavam ao chão. Era a chuva então, que bagunçava a terra, que espalhava os inseparáveis, e alimentando os insaciáveis.

De tão forte que eram as águas uma pequena corrente d água se formou,

Levando-o, para cada vez mais longe. Em um infinito que demorava a se aproximar.

Logo então a chuva parou, a corrente meio que perdida se espalhou, e sem mais força

Demarcou o seu fim, deixando o pequenino só, preso a própria sorte.

Então meio que com medo, o pobrezinho agarrou o solo de maneira que parecia não Querer mais lagar, e por a terra esta tão úmida devido à chuva, ele sem perceber se Fundia em uma sucção que o levava para baixo. Era seu destino ali...

Uma outra terra o cobria!

Foi então que sem ser notada as nuvens tinham se ido,

Os ventos as levaram de volta!

E no horizonte os primeiro raios solares apontaram ao solo e quando tudo parecia

O fim para aquele ser imaturo, algo de repente, nada mais que de repente ousou a acontecer. E uma pequena folha brotou do chão como quisesse respirar, era o renascimento, que a partir de então tomará proporções gigantesca, diferentes das origens. Mas que tinha a simplicidade dos velhos dias e a grandeza dos dias de hoje.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 03/07/2008
Código do texto: T1062485
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.