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Ninguém sabe muito bem quando surgiram. Considerando o intrínseco às coisas naturais, desde príscas eras. Nasceram junto a aurora de qualquer espécie. E, sendo assim, todos os direitos deveriam ser-lhes garantidos em toda jurisprudência, tanto dos corpos quanto dos mortos espíritos que não foram enterrados juntos ao seus assassinos morais que jamais estiveram certos.

Andavam com os mesmos pés e corriam com as mesmas vontades, até onde estas estão em simpática dissonância ignorada pelo desejo, que segue conduzido pelas rédeas dos combinados de uma maioria resignada na mentira.

Então, numa assembléia de então, que nunca se conformaram, um judicioso grito de acordar para quem já havia levantado há muito da cama suja da hipocrisia se fez em brados de ódio e intestina necessidade. De rasgar as sevicias da História e fustigar seus autores com o peso da justiça.

Uma guerra, como toda, gerou um lastro dialético de vencidos e vencedores. Os primeiros estão se alimentando do julgo fétido de suas certezas estúpida. Que aprendam, pois!

Aos vencedores, o púlpito do progresso e a divisão das almas lavadas pela vingança mais legítima.