Quem sois...?!
Estava em uma casa de um homem velho e rico, de visita, pois morava nos fundos, ocasionalmente, alugando a peça, devido a trabalhar no comércio, e, ali perto residia uma viúva, estavam combinando, de pernoitarem na casa que amigos alugavam, mas, uma dessas pessoas, era a Annie, mas como podia, ela era falecida há 23 anos...?!
Apesar disso, em meio ao corre, corre, do momento no carro velho, não dava pra perder muito tempo em detalhes, e combinando de como jantariam naquela noite, foram dando a ré na garagem antiga, do casarão, enquanto combinavam, a forma de ir todo mundo pra lá, se não caberiam 8 pessoas no carro, resultado foi, que ele e Cig, teriam de pegar o ônibus, naquele fim de Mundo de bairro rural, em que ônibus só de hora em hora, ou de uma hora e meia de espera, mas, foi descendo do carro, ele e Cig, um amigo, e pegaram as mochilas, 500 metros de caminhada até a parada, antes de sair viu o marido da viúva, já falecido, com as mãos, gesticulando, e balbuciando;
- Eu estou vivo.
Ao que, vendo isso, por leitura labial, sabendo o que ele dizia, respondeu baixinho de longe;
- Não, vc está morto...!
E logo o marido da viúva sumiu no ar gelado da noite, já pela segunda vez.
Pois antes mesmo, havia aparecido, enquanto guiava o que fazerem de forma indireta,
Chegaram no ponto de Ônibus, esse custou chegar, antes vindo um ônibus, mas, era o errado, explicando o motorista que só chegaria o outro depois de 34 minutos.
Quando chegou, era um mais antigo, porém muito bem conservado, dos anos 30, entrou, e deu desencontro, tinham descido uma parada de ônibus depois, logo, resolveram, aguardar na casa da meia irmã desse rapaz do conto, sendo que Cig, decidiu ír à pé, até o local, sem esperar o lanche, o outro ficando pra esperar um prensado de carne assada moída bem temperada, com refrigerante e gelo.
Como na casa da meia irmã dele, era um entra e sai de visitas de decoro, não estranhou uma loura branquérrima, que adentrou a sala de estar, subindo a escadaria que dava pro segundo andar da casa, e fitou-a, como era bela, secou-a com o olhar.
Sua meia irmã, não notou a presença da visitante, ao voltar lhe dizendo que em 10 minutos lhe traria, o lanche, e voltou para a cozinha, ao que ele teve certeza da loura ali, sentada no sofá, não ser deste mundo, a perguntou baixinho meio rindo, estava acostumado a coisas sobrenaturais, lhe disse;
-Quem sois...?!
-Eu sou a Morte.
(Ela respondeu)
Prosseguindo, ela falou-lhe,
-Sabe esse lanche que sua meia irmã está fazendo, têm veneno potente, você comendo, no desespero da fome que estás, vais morrer. Quando tiver fome, faça assim, vá e compre algo para você comer, não pede nada a ninguém, nem espera que te dêem.
Ouvindo isso ele pegou a mochila, e se foi, pra nunca mais voltar a ver aquela gente, cheia de planos de sair, enrolados e mutáveis, e fantasmas de falecidos aparecendo, entre eles, vez por outra.