O DIABO DE LONDRINA (DIÁRIO DE UM SEDUTOR)

Domingo.

Dia de quermesse, claro.

Eu estava lá, como sempre.

Esperei um correio elegante, como não poderia deixar de ser.

E lá fui eu de novo, como um tolo…

-Nome?

-Salete.

-Senti um arrepio.

-Salete?

-Isso.

É claro que não era ela.

Disfarcei.

-Esse era o nome da minha mãe…

Ela riu.

Inteligente.

Transei com ela no carro mesmo.

Em casa, como sempre, me chicoteei, pedi perdão a Deus, enchi a cara, e fui dormir ao som de Veludo Azul.

Prometi de novo que nunca mais estupraria e nem mataria mais ninguém.

João Batista Dinardi dos Santos
Enviado por João Batista Dinardi dos Santos em 26/03/2025
Reeditado em 26/03/2025
Código do texto: T8294369
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