O DIABO DE LONDRINA (DIÁRIO DE UM SEDUTOR)
Domingo.
Dia de quermesse, claro.
Eu estava lá, como sempre.
Esperei um correio elegante, como não poderia deixar de ser.
E lá fui eu de novo, como um tolo…
-Nome?
-Salete.
-Senti um arrepio.
-Salete?
-Isso.
É claro que não era ela.
Disfarcei.
-Esse era o nome da minha mãe…
Ela riu.
Inteligente.
Transei com ela no carro mesmo.
Em casa, como sempre, me chicoteei, pedi perdão a Deus, enchi a cara, e fui dormir ao som de Veludo Azul.
Prometi de novo que nunca mais estupraria e nem mataria mais ninguém.