O Recluso e a Sombra Madrigal
Ele costumava ter seus orgasmos com moças à toa, triviais, por vezes atormentado em sonhos, por criaturas de Umbrais.
Deduzia que seria, por não poderem, os fantasmas moribundos, sugar, vampirizar a energia dos vivos, ao não encontrarem leito promíscuo...
Adormeceu após um orgasmo, com sua preferida, e nisso, pesadeleou, com uma sombra, na forma da mulher viúva que morava perto, nesse pesadelo, ao notar ser espiado, correu ao encontro de tal forma, ao abrir a porta, ligeiramente, pulando da sua cama...
Havia notado que algo o espiava pela fresta, fenda das tábuas da casa.
Era Madrugada...
Ao correr atrás da forma, ela fugiu, dele, ao ser descoberta, e sumindo num canto escuro do lado do galpão residência, escuro esse, que se podia identificar, a sombra vulgar, que,
Sumira no ar.
Mesmo ele tendo sido promíscuo, naquela noite,
Atormentara-lhe um fantasma tão torpe.