A VELHA DAS PRAGAS


 

           Era início de março, quase dava para pegar o calor úmido com as mãos. Nilo conferia os pés de milho que haviam nascido na terra semeada há menos de uma semana. Linhas e mais linhas de folhas verdes brotaram sadias a perder de vista, nenhuma falha. Cinquenta alqueires de safrinha. A soja recém colhida havia sido recorde de produção. “Ano bom de chuva” pensava ele, tirando com os dedos o excesso de suor da testa. Toda semana ela vinha e em boa quantidade, sem temporais. Quando estiava, o tempo abria de verdade, sem aquele céu nublado a bloquear o sol. 

“Fotossíntese” ele balbuciava “planta não precisa só de água, precisa de sol também”.  Agrônomo recém-formado, o corpulento Nilo aparentava mais do que seus vinte e poucos anos, com sua pele clara, sapecada de sol e seus cabelos pretos a calvejar. Há seis meses perdeu o pai, dono de tudo ali, coube a ele, filho mais velho e “entendido” do assunto, o comando da fazenda. Estava se saindo bem, por certo honraria a fama do pai de exímio agricultor.

Pela estrada que margeava ao norte da propriedade, viu uma D-20 preta se aproximar. Era Jairo, dono da fazenda vizinha, parou o veículo próximo a cerca e deu um bom dia carrancudo assim como sua aparência na meia idade, fechada principalmente por conta de sua volumosa barba grisalha.

— Bom dia, vizinho! — sorridente, Nilo ergueu o braço em resposta.

— O mío nasceu bem, hein! Vai fazer silo? — Jairo foi direto ao ponto. 

— Nada, vou colher.

— Uai, mas esse mío só dá pra coiê em julho.

— Ano bão de chuva, né!

Jairo acendeu um cigarro de palha enquanto olhava intrigado para o rio, na baixada ao sul. As duas fazendas eram banhadas ao fundo pelo Paranaíba e se dividiam por um quilômetro de cerca reta. A única vegetação compartilhada, além da mata ciliar, era um cerradinho com pouco mais de cem metros quadrados. 

— Senhor, não leva a mal eu perguntar — Nilo aproveitou para sanar sua curiosidade —, mas eu vi que cês gradearam o chão, jogou veneno e tal, mas eu não vi plantadeira lá. Quêqui o senhor vai plantar?

—Nada!

—Oxe! Vai gastar óleo e defensivo pra num plantar nada no chão? Pela época que o senhor colheu a soja, dava pra plantar pelo menos trinta alqueiro.

— Nessa safrinha eu não planto nem três. — Jairo mordeu o cigarro — A praga vai acabar com tudo.

—Mas pra quêqui gradeou e jogou veneno então?

— Não vou deixar nem paiada pra essa praga não chegar na minha sede. 

— Mas se a praga der aqui, pode dar lá na sua sede também, uai!

— Essa praga vai vir do rio. E eu te falo mais, num deixa pra coiê em julho, que cê vai passar uma decepção grande. Cê escuta o que eu tô te falando, pode marcar aí, esse mío seu vai durar até a entrada do inverno.

— Vou anotar, seu Jairo. Vinte e um de junho, né? — Nilo sorriu como quem diz “não vou teimar com doido”.

— Pode anotar mêmo — Jairo percebeu o deboche e agravou a feição —, é o dia que isso aqui vai virar um zetelo. Sem falar do vendaval. Essa safrinha sua não chega em julho. Se quiser coiê, então cê cói, mas faz favor de deixar um aceiro naquele cerradinho pra sadisgraça num passar pras minha terra. — Jairo acelerou e saiu resmungando — Esse moleque só porque fez facurdade acha que sabe mais que nóis. 

“Praga vindo do rio? Vendaval? Quêqui tem a ver o cu com as calça?” pensava Nilo. “Ainda quer que eu faça aceiro! E praga lá vai respeitar aceiro, por um acaso?” Nilo não deu ouvidos. Ele havia selecionado uma variedade de boa genética e programava o uso de defensivos conforme os ensinamentos de seus professores. O milho crescia vistoso, não se via cigarrinha, lagarta de cartucho ou pulgão. “Ô homi besta, esse seu Jairo! Cadê as praga?” Sorria o rapaz ao olhar todo dia a roça intacta.

 

*** 

 

O outono se foi levando com ele o calor e a umidade. O dia vinte e um de junho chegou com a manhã fria de tempo aberto, mas ao entardecer algumas nuvens fecharam o oeste. Nilo olhava para lá e depois para o leste rumo a fazenda de seu Jairo. “Pode anotar”, Nilo lembrava a fala do vizinho que parecia ter lhe rogado uma praga. “Praga”, a palavra chegava a sair da boca de Nilo. Embora confiante, não estava totalmente blindado à superstição. Havia até marcado a data na folha de calendário pendurada na parede da cozinha. Olhava para o círculo vermelho em volta do número vinte e um e depois para o céu. “Será?”, o rapaz balbuciava. Mas as nuvens passaram carregadas sem despejar uma gota e, à noite, até se via algumas estrelas. 

Nilo deitou-se e dormiu tranquilo. Sonhava com uma tarde ensolarada junto de seus amigos comemorando a boa safra, todos sentados no bar da esquina da faculdade. Na rua, um carro com porta-malas aberto tocava uma vanera sertaneja. A sanfona chorava um solo melódico, mas de repente manteve-se em uma só nota. Nilo levantou-se, foi até o carro e apertou os botões no aparelho, mas o som da sanfona seguia ecoando a nota contínua, ora mais alto, ora mais baixo. Ele então acordou em seu quarto na fazenda. O som vinha da janela.

Em um salto, Nilo ergueu-se e verificou seu relógio na cômoda, era meia noite. Encaminhou-se à janela e, ao abrir as cortinas, viu um vendaval deitando os pés de milho carregados de espigas. Ao puxar o trinco, um sopro gelado adentrou o quarto pela fresta da veneziana, fechou-a num ímpeto. Ele saiu pelo corredor e passou pela sala até a varanda, de onde tinha uma visão de boa parte da roça. 

— Deus do céu! — cruzou os braços rente ao tórax os esfregando para se esquentar — Esse vento vai acabar com tudo! — os olhos enchiam-se de lágrimas frente à impotência. Não havia o que fazer, só podia rezar e assim fez por cinco minutos. Quase como um milagre, o vendaval cessou. 

Nilo entrou na camionete e dirigiu pela estrada até o rio. Precisava ver o estrago. O farol iluminava os pés de milho tombados pelo vento. Quanto mais perto do rio, pior era. Folhas rasgadas que mais pareciam ter sido alvo de uma chuva de pedras. Ao chegar no limite da roça, mirou os faróis na direção da mata ciliar. Algo se movia acima das árvores, como vários vaga-lumes sobrevoando-as. Debruçou-se sobre o volante e forçou as vistas enquanto mudava a intensidade dos faróis. Quando já estava com o nariz a um palmo do para-brisa, algo caiu sobre o vidro. 

Tump

Ele então ligou a luz da cabine e viu: era um gafanhoto, grande como nunca tinha visto, do tamanho da palma de sua mão. Outro ainda maior caiu ao lado e mais outro. Ele arrancou com a camionete e voltou, acionando o jato d'água e o limpador que arrastava os bichos verdes aos montes. 

 

***

 

Jairo acordou ao som de palmas e “ô de casa”. Com olheiras e cabisbaixo, Nilo o aguardava na varanda da sede, uma casa simples, porém grande, circundada em três lados por alpendres. À direita, avistava-se o barracão e o casebre do funcionário. Era duas da manhã.

— Bom dia, seu moço! — Jairo esfregava os olhos — Caiu da cama?

— Nem dormi, seu Jairo. O senhor me desculpa vir aqui incomodar, mas eu acho que cê tava certo. O vento acabou com a minha roça. E o pior nem é isso, se o senhor ver o tanto de gafanhoto que apareceu, dá até medo.

— Eu avisei.

— Eu sei, seu Jairo. O senhor me avisou. E me avisou também sobre o aceiro lá na matinha da divisa.

— Vai me falar que cê não fez? — Jairo ergueu o queixo e franziu a testa.

— Senhor me desculpa — Nilo abaixou a cabeça como quando um professor o reprimia — vim aqui saber se ainda dá pra fazer alguma coisa.

— Choveu? — Jairo coçava a testa, mordendo os beiços.

— Choveu não. Só que ventou demais, do rio até lá na sede. Meu milho deitou tudo.

— E eu lá quero saber do seu mío, rapaz! Ocê que escolheu assim. Quero saber é da matinha — Jairo agravou o tom.

— Lá deve tá seco. — Nilo empolgou-se como quando um professor fazia uma pergunta e ele sabia a resposta.

— Pois então ocê pega querosene ali no barracão, acorda o Peínha e vai lá com ele por fogo naquela mata. E põe daqui pra lá, pra espantar sadisgraça da minha fazenda. — Jairo virou as costas — Sua roça já tá condenada.

—Bora lá, seu moço. — Peínha aos bocejos já aguardava na porta de seu barraco. Tinha acordado com o barulho da camionete e se aproximou ao ouvir a discussão. Ele era baixinho, mas troncudo e muito musculoso para seus sessenta anos. 

Em quinze minutos, dois cavalos estavam arreados, cada um levando na garupa dois galões de querosene, além de tochas feitas com galho duro e pano amarrado na ponta. Nilo e Peínha montaram e partiram. Sob a luz das lanternas só se via chão vermelho e céu cinza, naquela noite de frio cortante. 

— Rapaz, mas que trem embucetado! — Nilo de ombros caídos e costas emborcadas balançava aos passos de seu cavalo — Como que acontece uma coisa dessa?

— Esses trem é assim mêmo, seu moço. Prejuízo e azucrinação, roceiro não fica sem passar.

— Mas como que seu Jairo sabia disso?

— Se eu falar, o moço num vai acreditar.

— Depois do que eu já vi hoje… pode ser que eu acredito.

— Isso, seu moço — Peínha olha para o rio — Isso é a véia das praga.

— Véia?

— É, uai! Cê nunca ouviu falar da história duma fazendeira que morreu picada de abêia?

— A tal Ana do Mel?

— Essa mêmo! Ana Moura. Essa muié veio de Minas. Viúva e rica. Ruim que só o cão. Punha fogo nas mata, jogava veneno nos córgo pra matar o gado dos ôtro, fazia de tudo pra prejudicar os fazendeiro. Aí quando o cabra já tava bem endividado, ela aparecia pra comprar as terra pagando barato. Só que um dia ela tentou pôr fogo na fazenda dum feiticeiro ali pras banda da Gouvelândia. Ele descobriu, amarrou ela na mata ciliar e lambuzou a véia com mel. As abêia acabaram com ela. O corpo ficou lá muito tempo, as mosca e os verme trataram de comer os resto.

— Mas quêqui isso tem a ver com a praga?

— O povo diz que o fantasma da véia fez um acordo com o tinhoso. O ispríto passou pros bicho que comeram da carne dela e agora ela tá tentando voltar pra casa, — Peínha apontou para o rio e traçou uma linha para o leste — subindo o Paranaíba. 

— Mas como sabe que ela fez isso? 

— Não sei... isso é história que o povo conta, seu moço. 

— E deixa eu adivinhar… ela morreu no dia vinte um de junho?

— Sei que cê num tá levando fé nessa história, mas a verdade é que todo ano, na entrada do inverno, a praga sai da beira do rio e passa devastando tudo. Um tempo atrás era lá no Rio dos boi, aí teve um ano que entrou no Paranaíba e veio subindo. Dois ano atrás deu uma infestação de mosca no gado dos Gouveia. Quase que morre tudo. O povo tinha avisado pra eles fechar a criação no mês de junho e dar silo, mas eles deixou num pasto na beira do rio, os animal encheram de ferida. Ano passado a praga chegou na divisa docêis, do lado de lá. — Peínha apontou para o oeste — Seu pai fez igual seu Jairo, jogou veneno e gradeou tudo.

— Meu pai sabia?

— Todo mundo aqui sabe desses trem, seu moço. Me admira é ocê não saber.

— E cê acredita nisso?

— Seu moço acredita em Deus?

— Fui criado na igreja católica. 

— Não foi isso que eu perguntei. Perguntei se cê acredita mêmo em Deus, dono do Céu e da Terra.

— Acredito, uai!

— Então cê acredita no dono do inferno.

— Tá — Nilo tomou uma postura ereta em cima do cavalo —, mas ele tem esse poder de botar a alma nos bicho?

— Eu sei lá, uai! Mas a alma era dele, né? Uma muié ruim daquela é certo que ia pro inferno mêmo. O dono de lá escolhe quêqui faz com ela. Ou leva embora, ou deixa aqui vagando. — Peínha apontou para o coração de Nilo — Se seu ispríto fica aí preso no seu corpo, por causa de que ele não pode ficar espaiado, um pouquim em cada bicho? Eu não duvido de nada nesse mundo — Peínha apontou a lanterna para baixo — Me fala aí se isso não parece uma mardição. 

Sobre o chão vermelho, bolotas caroquentas saltavam ao serem chutadas pelas patas dos cavalos. Eram sapos, aos montes. À frente já se via os primeiros arbustos do cerradinho. Entre os galhos finos e tortos, esvoaçava uma algazarra de pequenos pontos. Com pressa e se abanando, Nilo e Peínha apearam próximos a um pé de pequi, cinco metros antes da mata. A pequena árvore serviu para amarrar os cavalos, que aos poucos tinham suas pelagens cobertas por mosquitos. Os galões foram carregados mata adentro até o lado oposto e, de lá, a dupla voltou despejando óleo. Por vezes paravam para esbofetear algum inseto dentro da roupa.

— Vamo ligeiro, seu moço! Bora pôr fogo logo nisso — Peínha vertia óleo nas árvores mais à frente e tracejava um fio até uma montinho de capim seco ao lado do pé de pequi. — Bora logo, rapaz! Isso aqui vai virar um inferno. — Peínha levou o isqueiro aceso ao capim.

Ofegante, Nilo rumava a saída, mais parando para abanar do que carregando os galões, até decidir abandoná-los em meio aos arbustos. Tentou correr, mas os mosquitos lhe adentraram a boca e então parou para cuspir. Via lá fora o fogo se formar entre Peínha e ele. Foi quando avistou uma abelha pairando a um palmo de seus olhos, grande, como o gafanhoto que havia visto mais cedo. Ele abanou, mas ela recolocou-se à sua frente. Investiu em sua testa e a ferroada fez Nilo se agachar gritando de dor com as mãos na fronte. Zumbindo como um violoncelo desafinado, a rainha pairou de novo, dessa vez atraiu outras abelhas que se amontoavam em volta dela. Vieram junto moscas, vespas e cigarras e o zumbido duetou em trítono com um estridor intermitente. 

Cada vez mais numerosos, os bichos se organizavam como em simbiose até formarem a silhueta de uma cabeça e em seguida pescoço, ombros, tronco, braços e pernas. Mesmo com a movimentação rápida do enxame, Nilo via os contornos de um corpo franzino e as feições enrugadas de uma velha. O som das cigarras se juntou em um estridor contínuo ensurdecedor, enquanto os insetos se afastavam da parte central do enxame formando uma bocarra. O agrupamento avançou sobre Nilo e cobriu-lhe o corpo.

—Acode aqui! — Nilo se estapeava na tentativa de espantar o enxame. Ferrões do tamanho de agulhas lhe atravessavam a pele.

— Sai daí, homi! — Peínha hesitou perante ao fogo que se alastrava na frente da matinha.

—Me ajuda, pelo amor de… — Nilo sufocou com o enxame lhe adentrando a boca e nariz, também nos ouvidos. O corpo caiu no chão da mata, enquanto o fogo aos poucos lambia os arbustos. 

 

***

 

Peínha voltou a sede da fazenda e relatou o acontecido a Jairo. O fazendeiro o aguardava na porta do barracão.

— O menino morreu?

— Eu pus fogo antes por causa de que ele já tava saindo, mas as abêia cercou ele.

 

— Eu avisei — Jairo falou consigo.

—Quêqui nóis faz, patrão? — Peínha indagou Jairo pensativo.

— O vagão forrageiro tá carregado de silo? 

— Tá sim, senhor!

— Então já dá partida no trator e busca um tambor de lavagem lá no chiqueiro.

Peínha saiu para atender às ordens e Jairo foi à dispensa. Ele pegou dez garrafas plásticas cheias de mel e as juntou em um saco, de volta ao barracão, as colocou ao lado do banco do trator. Os dois subiram o tambor trazido por Peínha e partiram para a mata. 

Pouco antes do pé de pequi, Jairo deu meia volta no trator e acionou a esteira do vagão. Seguiu para sudeste deixando um rastro verde sobre a terra vermelha. Peínha foi atrás, a pé. Do saco ele tirava as garrafas e vertia um fio de mel sobre a silagem. Cem metros separavam o cerradinho de uma gameleira e o rastro não demoraria a ser devorado, levando a praga até a velha árvore, onde deixaram o tambor de lavagem destampado. 

Primeiro vieram as abelhas atraídas pelo mel, em seguida os gafanhotos limpando todo aquele milho triturado a uma velocidade maior do que um metro por minuto, assim estimou Peínha, ao observar a aproximação da nuvem de insetos. 

Retornando ao barracão, os dois carregaram uma bomba de seiscentos litros engatada em outro trator com todo combustível e defensivos agrícolas que havia na fazenda. Tambores e mais tambores de óleo diesel misturados com outros tantos galões de inseticida. Levaram quase uma hora para completar a missão e já estavam ébrios com aquela mistura tóxica. 

— Bora acabar logo com isso — Jairo subiu no trator e deu partida, Peínha dependurou no paralamas e eles voltaram para a gameleira. Chegando lá, avistaram o enxame a vinte metros da árvore, se aproximando em cima do rastro de silagem. Jairo abriu os braços da bomba e aspergiu a mistura fétida, traçando um círculo com cinco metros de raio em volta da árvore. Ao se aproximar, o enxame foi comandado pelas moscas que tomaram a frente, assentando-se sobre o tambor de lavagem. Os gafanhotos avançaram em seguida, devorando a copa, e as abelhas forraram o tronco da gameleira.

Jairo apeou do trator, acendeu um cigarro de palha, deu uma baforada e o jogou sobre o círculo úmido deixado pela bomba. As chamas acenderam formando um anel de fogo. Em menos de um minuto as labaredas alcançaram as folhas da árvore. A fumaça fétida iluminada pelos faróis do trator cercava os insetos que tentavam passar por sobre as chamas. O enxame então desceu e se juntou em frente a gameleira formando a silhueta da velha com a bocarra arreganhada. O zumbido das abelhas e o estridor das cigarras eram mais audíveis que os estalidos do fogo.

— Agora eu te peguei, véia desgraçada! — Jairo abriu um sorriso vitorioso, mas logo o desfez ao ver por trás da árvore surgir outro enxame que formava a silhueta avantajada de Nilo.

 

 

Paulo Roberto Moraes
Enviado por Paulo Roberto Moraes em 20/02/2025
Reeditado em 21/02/2025
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