PLÁSTICO BOLHA
PLÁSTICO BOLHA
Sentado à beira da cama, feições contraídas, a mão um pedaço de plástico bolha que vai estourando qual estivesse despetalando uma flor entre os bens e mal me queres. A seu lado um corpo lívido e inerte, a boca num esgar de pavor já não respira. Antes de levantar um último aperto, mal me quer.