A ÁRVORE DOS ESCRAVOS ACORRENTADOS

A ÁRVORE DOS ESCRAVOS ACORRENTADOS

Uma praça. Brinquedos. A figueira oca dos escravos, que amedrontava.

Ouviamos histórias que à noite correntes eram arrastadas.

A gurizada combinou irem lá à noite.

Olhos esbugalhados, medrosos.

Chegando perto da árvore, escutamos correntes sendo arrastadas. Gritos. Gemidos.

Saímos correndo, apavorados.

A pracinha ficou abandonada.