Jack-O Halloween

Halloween, a época mais aguardada por milhões de pessoas, o dia que você se fantasia e sai por ai com os amigos para pedir doces, realmente

é um festival incrível e divertido, mas às vezes as coisas que acontecem nele

podem não ser tão boas assim. No dia 31 de outubro que é mais conhecido

como halloween, à barreira entre o mundo dos mortos e dos vivos é quebrada, assim nesse dia, criaturas e entidades sobrenaturais vagam pelo

nosso mundo. Sempre nesse dia, coisas bizarras e macabras acontecem,

como por exemplo, à que vocês irão ver a seguir:

Era dia 30 de outubro de 1984, véspera de halloween, todos na cidade

estavam animados, principalmente Tamiles, ela era uma garota que morava

na calma e pacifica cidade por nome: Pumpink County, Tamiles estava

ansiosa para o halloween, ela já vinha preparando a sua fantasia desde o dia

23, nesse ano ela e os amigos estavam planejando fazer o melhor halloween

de todos, na noite de halloween iria ter uma grande festa, Tamiles e seus

amigos tinham combinado de irem juntos para essa festa que iria acontecer

em um clube. Assim como em todas as manhãs, Tamiles acordou cedo e

sorridente, ela fez tudo oque tinha para fazer em sua casa, afinal ela gostava

de ver sua casa bem arrumada, a tarde ela foi para a escola, assim como o

restante da cidade, a escola estava toda enfeitada, logo na entrada ela

encontrou sua amiga Jéssica e as duas começaram a conversar enquanto

iam para a sala de aula.

- Eu mal posso esperar para ir à festa de halloween amanhã à noite –disse

Jéssica.

- Eu também mal posso esperar, vai ser incrível, quase todo mundo da

nossa sala vai estar lá –Disse Tamiles.

Ao entrarem na sala, elas se depararam com o restante da galera que fazia

parte do grupo, eles eram: Fernanda, Adriano, Steve, Sarah e Carlos, todos

eles costumavam se sentar perto uns dos outros e assim como em todos os dias, isso foi feito.

_ Eai, estão preparados para amanhã? –Perguntou Fernanda.

- Eu estou minha fantasia já está até pronta –Disse Jéssica.

- E você Tamiles, já está pronta? –Perguntou Sarah.

- Estou quase pronta, só falta eu dar uns retoques finais na minha fantasia-

Respondeu Tamiles.

A conversa durou alguns minutos, até que a professora entrou na sala, o

nome da professora era Adriana, ela era uma ótima professora, bem legal e

divertida, todos os alunos gostavam dela, ela devolveu as provas que eles

haviam feito semana passada, todos tinham tirado boas notas, somente um

garoto tinha tirado nota baixa, o nome dele era Douglas, por sinal ele era o

mais bagunceiro da sala.

No final da aula, assim como em todo dia, Tamiles e seus amigos iam

juntos para casa, alguns moravam perto uns dos outros, como por exemplo:

Carlos e Sarah. Assim como na escola eles ainda estavam falando sobre o

halloween.

- Eu aposto que amanhã eu vou conseguir pegar mais doces do que você

Jéssica –Disse Steve.

- Eu duvido muito –Disse Jéssica.

- Dúvida? –Perguntou Steve.

- Sim –Respondeu Jéssica.

- Ok então, vamos apostar para ver quem vai pegar mais doces –Disse

Steve.

- Apostar? Tudo bem, o que o vencedor vai ganhar? - Perguntou Jéssica.

- O perdedor vai ter que fazer as tarefas do ganhador por uma semana –

Disse Steve.

- Ok então, fechado –Concluiu Jéssica.

Depois de um tempo eles foram se separando, cada um indo para sua

casa, o mesmo fez Tamiles, ao chegar em casa ela guardou a mochila, já que

não tinha nenhuma tarefa para ela fazer, e foi terminar a sua fantasia, depois

de uma hora ela terminou, estava exatamente como ela queria, ao terminar

ela arrumou a bagunça que estava no quarto e guardou a fantasia, depois de arrumar tudo, ela jantou, tomou banho, assistiu um filme e depois já perto da

meia noite ela decidiu ir dormir.

Passava da meia noite, já era oficialmente halloween, a maioria das

pessoas já estavam dormindo, porém havia algumas acordadas ainda, uma

dessas pessoas era o fazendeiro João, ele era um ótimo homem, simpático e

gentil, todo mundo gostava dele, João morava em uma fazenda que ficava á

Seis quilômetros de distancia da cidade, lá ele tinha uma enorme plantação e

uma boa parte dessa plantação ele vendia no mercado da cidade. João

estava terminando de guardar as suas ferramentas, quando de repente

começaram a se formar nuvens de tempestade, um forte e frio vento

começou a soprar.

- Meu senhor, ainda bem que eu já acabei, porque parece que vai cair uma

chuva brava –Disse João.

Porém o que João não sabia era que aquelas nuvens não eram de chuva,

mas sim de algo muito pior, de repente começou uma tempestade de raios,

eram tantos raios que acabavam iluminando o céu na noite escura, um

desses raios atingiu a plantação de aboboras de João, toda a plantação ficou

coberta pelas chamas em questão de segundos.

- Meu Deus! Minha plantação não! Eu preciso apagar esse fogo! –Disse

João.

João correu para apagar o fogo na esperança que ele não se espalhasse

para as outras plantações. Enquanto João tentava apagar o fogo, algo estava

acontecendo no meio das chamas, dentro daquele mar de fogo havia uma

abobora que estava intacta, e essa era justamente a abobora que o raio havia

acertado, na verdade aquele raio era mais do que um simples raio, ele era na

verdade um condutor de energia sobrenatural, em outras palavras o raio era

a porta de entrada que as entidades do halloween usavam para virem para o

nosso mundo, e ao acertar a abobora, ele transferiu para ela uma das

entidades do halloween, e por sinal a mais mortal e perigosa de todas: Jack-o.

A abobora começou a rachar e, as rachaduras se transformaram em uma

boca com dentes afiados, dois olhos e um nariz triangular, abaixo da

abobora as raízes dela começaram a crescer rapidamente, elas se enrolavam

umas nas outras formando algo semelhante a um corpo, passado alguns

segundos o corpo formado de raízes estava pronto, então uma chama se

acendeu dentro da abobora que agora era a cabeça de Jack-o, nesse exato

momento todo aquele corpo formado de raízes começou a se mexer, Jack-o

estava vivo mais uma vez e com um novo corpo, utilizando sua força Jack-o conseguiu se desenterrar e subir para a superfície.

- Hahaha! Finalmente estou livre, livre para poder destruir novamente! –

Disse Jack-o.

Mesmo estando dentro das chamas, Jack-o não sentia nada e também não

sofria nenhum dano, isso era devido a sua força sobrenatural, o corpo de

Jack-o era totalmente esquelético devido ao fato de ser feito de raízes, Jack-

o possuía varias raízes enroladas nos braços e pernas e seus dedos tinham

garras pontudas, de dentro das chamas ele avistou João que tentava apagar

o fogo, Jack-o então decidiu que João seria a sua primeira vítima, ele saiu

das chamas e foi para um armazém onde João guardava seus materiais e lá

ele achou uma foice.

- Isso vai servir para eu realizar a minha colheita –Disse Jack-o.

Quando Jack-o pegou na foice, a lamina dela simplesmente pegou fogo e

ficou ainda mais afiada devido ao poder maligno que Jack-o tinha, ele saiu do

armazém e foi até João que ainda tentava apagar o fogo, Jack-o se

aproximou por trás de João e se preparou para atacar, João sentiu que tinha

alguém atrás dele, então ele se virou, ao fazer isso ele viu aquele ser

esquelético atrás dele segurando uma foice, infelizmente não deu tempo de

João fazer nada, usando a força que tinha, Jack-o cravou a foice no meio da

cabeça de João que caiu morto no chão. Jack-o retirou a foice da cabeça de

João e utilizando ela, Jack arrancou a cabeça de João, ele segurou a cabeça

de João e a ficou olhando e disse:

- Feliz Halloween, Hahaha! –

Depois Jack-o jogou a cabeça de João no meio das chamas e ficou lá

olhando por alguns segundos, depois ele pegou sua foice, pegou também

um pano grande que ele usou como capa e foi embora dali, Jack-o saiu da

fazenda de João e foi para a cidade, para continuar a sua “colheita”.

Tamiles acordou mais animada do que nunca, finalmente havia chegado o

tão aguardado halloween, Tamiles havia combinado de se encontrar com

Fernanda naquela manhã para elas fazerem compras para a noite de

Halloween, então ela não perdeu tempo e se levantou da cama, fez todos os

seus afazeres e quando terminou ela se arrumou e foi se encontrar com

Fernanda que já estava esperando ela, a loja não ficava longe da casa dela, em

questão de 15 minutos ela chegou na loja, e ao chegar ela viu Fernanda que

acenou para ela.

- Oi, você chegou bem na hora, vamos logo fazer essas compras –Disse

Fernanda.

Tamiles e Fernanda andaram por toda a loja atrás do que elas queriam, ao

chegarem em um corredor elas encontraram um dos seus colegas de aula, o

nome dele era Raifran.

- Oi Raifran, oque você está fazendo aqui? –Perguntou Fernanda.

- Oi, eu vim comprar umas coisinhas para ir pedir doces hoje à noite –

Respondeu Raifran.

- Que legal, a gente também tá comprando umas coisas pro halloween,

você vai hoje à noite para a festa? –Perguntou Tamiles.

- Vou sim, até o Davi vai também –Respondeu Raifran.

- Legal, depois a gente se fala, Tchau –Disse Tamiles.

- Tchau –disse Raifran.

Depois de comprarem tudo oque elas queriam, elas foram embora, ao

saírem da loja elas foram para a casa da Sarah, pois elas haviam combinado

de ajudar ela a terminar a sua fantasia, a casa de Sarah ficava a alguns

minutos da loja então elas foram andando tranquilas. Ao se aproximarem da

casa de Sarah elas puderam ver que a rua estava bem enfeitada, aquela rua

em que ficava a casa de Sarah tinha uma grande fama de ser o melhor lugar

na cidade para conseguir doces. Finalmente elas chegaram, elas entraram e

Sarah lhes ofereceu um refresco, elas beberam, descansaram um pouco e

depois ajudaram Sarah, com a ajuda delas, Sarah finalizou sua fantasia.

- Muito obrigada meninas, vocês me ajudaram bastante, nem sei como

agradecer –Disse Sarah.

- Não precisa, você também já nos ajudou bastante –Disse Tamiles.

- É verdade, vamos sempre estar aqui quando precisar –Disse Fernanda.

Depois de terminarem a fantasia, elas ficaram ainda um pouco na casa de

Sarah, assistiram a um filme de terror e foram embora depois.

- Tchau meninas, vejo vocês na escola, mais uma vez obrigada pela ajuda –

Disse Sarah.

- Tchau Sarah, de nada, como a Fernanda disse, se precisar estamos aqui –

Disse Tamiles.

- Tchau Sarah, até daqui a pouco –Disse Fernanda.

Elas saíram e foram para casa, na volta elas passaram em uma loja, lá elas

compraram vários doces, pra quando as crianças fossem pedir. Ao chegar

em casa, como não tinha nada para ela fazer, Tamiles apenas almoçou e ficou

esperando a hora de tomar banho e de ir para a escola, um tempo depois

essa hora chegou e ela foi para a escola, no caminho até lá ela viu varias

crianças fantasiadas já pedindo doces, ao chegar na escola ela se deparou

com Davi, ele era colega dela e amigo do Raifran, além disso ele era filho de

um dos professores da escola, Tamiles foi conversando com ele até

chegarem na sala de aula, ao chegaram na sala, ela viu que seus amigos já

estavam lá e que eles estavam conversando, ela se sentou e entrou também

na conversa que eles estavam tendo, no caso a conversa era sobre o local e a

hora que eles iam se encontrar para pedir doces.

- Talvez a gente possa se encontrar umas 9 horas para pedir doces, lá na

Rua da Jéssica –Sugeriu Adriano.

- Não é uma boa ideia, a festa começa às 10 horas, e a rua da casa da

Jéssica é meio longe, quando der a hora da festa e a gente for, vamos chegar

atrasados e não vamos mais poder entrar –Disse Fernanda.

- Caramba é verdade, a gente tem que pensar em outra coisa –Disse

Adriano.

Eles ficaram conversando por uns minutos, até que Steve deu uma boa

ideia.

- Podemos fazer assim, a gente se encontra as 7:30 na praça do centro,

que tal?.

- É uma boa, assim a gente pega mais doce, já que vamos cedo –Disse

Carlos.

Todos eles concordaram com a ideia, depois disso ficaram conversando

mais um pouquinho até que a professora entrou na sala, as aulas da

professora Adriana eram legais e todos eles gostavam, depois que a aula

acabou eles foram caminhando juntos para casa assim como em todos os

dias, e igual ao dia anterior eles iam falando sobre o halloween.

- Hoje á noite vai ser muito top –Disse Carlos.

- Verdade, ainda mais pelo fato de que eu vou pegar mais doces que a

Jéssica –Disse Steve.

- Vai sonhando, eu é que vou pegar mais doces e você vai fazer as minhas tarefas –Disse Jéssica.

Eles ficaram conversando por mais um tempo até que cada um foi para

sua casa, Tamiles ia andando calmamente, vendo as criança pedirem doces,

depois de um tempo ela chegou em casa, como ela tinha uma tarefa para

fazer ela não perdeu tempo e a fez, depois ela preparou algo para comer e

decidiu assistir algo para passar o tempo, as horas iam se passando e a hora

marcada ia chegando, quando deu 6:40 Tamiles foi tomar banho, ao sair do

banho ela vestiu sua fantasia que já estava pronta encima da cama, quando

ela terminou de se vestir ela viu que já estava na hora de ir, então ela calçou

seus sapatos e foi para a praça, o mesmo fizeram os outros que também já

estavam a caminho da praça, todos eles chegaram na praça bem na hora

marcada e todos já estavam prontos pra pegar doces.

- Eai Jéssica, tá pronta para pegar os doces? –Perguntou Steve.

- Estou sim, e já vou logo te avisando que você vai perder essa aposta –

Disse Jéssica.

- Nem sonhando que eu vou perder –Disse Steve.

- Bonita fantasia Fernanda –Disse Tamiles.

- Obrigada Tamiles, a sua também está incrível –Respondeu Fernanda.

- A sua também tá incrível Sarah –Disse Fernanda.

- Obrigada –Respondeu Sarah.

- Eai pessoal, vamos lá pegar os doces –Disse Adriano.

- Vamos –Responderam eles.

Eles saíram da praça e foram para as ruas atrás dos queridos doces, essa

competição de quem pegaria mais doces entre Steve e Jéssica estava

incrível de se ver, tinha momentos em que Steve tinha mais doces que

Jéssica e tinha momentos que era Jéssica que tinha mais doces e assim ia,

estava tudo perfeito para eles, enquanto eles se divertiam algo estava

prestes a acontecer não muito longe de onde eles estavam. Naquela área

tinha uma enorme construção abandonada e lá dentro estavam dois homens

por nome: Ernesto e Diego, eles estavam lá fumando e bebendo sem

incomodar ninguém como sempre faziam, até que de repente eles ouviram

um barulho vindo de um dos cômodos da construção, parecia que havia

mais alguém ali com eles.

- Cara, você escutou isso? –Perguntou Diego.

- Escutei, parece que tem alguma coisa aqui com a gente –Respondeu Ernesto.

Os barulhos cessaram por um instante e depois voltaram, só que dessa

vez estavam mais altos.

- Cara, esse barulho tá mais alto, seja lá oque for, tá quebrando alguma

coisa –Disse Diego.

- É verdade, tá quebrando alguma coisa e parece que é vidro –Disse

Ernesto.

- Mano, e se for alguém perigoso? E se tentar atacar a gente? –Perguntou

Diego.

- Se for uma pessoa e ela tentar nos atacar, ela vai se arrepender –Disse

Ernesto.

De repente os barulhos pararam e tudo ficou silêncio, não se ouvia mais

nada além do vento soprando, Ernesto e Diego deduziram que se fosse uma

pessoa ela tinha ido embora, essa calmaria durou alguns minutos até que

Jack-o saiu de dentro daquele cômodo segurando sua afiada foice, como a

construção estava abandonada e não tinha luz, a chama que havia dentro da

cabeça de Jack-o iluminava por completo o local, Jack-o vinha se

aproximando a passos lentos até eles, Diego se virou para pegar outra

cerveja e ao fazer isso Viu Jack-o se aproximando deles, Diego deu um grito

de susto e caiu do banquinho que estava sentado, ao ver isso Ernesto se

virou para trás e viu também Jack-o que já estava lá com eles, ao ver Jack-o

Ernesto se levantou depressa do banquinho em que estava e foi para perto

de Diego que havia acabado de se levantar, Jack-o ficou encarando eles por

uns segundos e eles ficaram olhando para aquele ser estranho.

- Escuta só cara, eu não estou a fim de arrumar confusão agora, então se

você tem amor a sua vida é melhor você ir agora ou vai se arrepender –

Disse Ernesto.

Jack-o continuou a encarar eles e em seguida começou a se mover até

eles, ao ver isso Diego começou a se mover para longe dali, porem Ernesto

continuou lá.

- Escuta aqui camarada, eu não sou de dizer mais de duas vezes, dá o fora

ou eu vou acabar com a tua raça maluco –Disse Ernesto.

Jack-o continuava a se aproximar de Ernesto com a foice preparada pro

ataque, ao ver que aquele ser não iria parar, Ernesto disse:

- Tudo bem então, foi você quem pediu –.

Ernesto puxou da cintura uma pistola e sem pensar duas vezes ele atirou

em Jack-o, a bala acertou o corpo de Jack-o e ficou lá cravada, ao ver aquilo

Ernesto deu mais três tiros, que assim como o primeiro não causaram

nenhum dano a Jack-o, Ernesto não podia acreditar, era como se o corpo

daquele estranho ser fosse a prova de balas, de certa forma ele era mesmo,

Jack-o cansou daquilo e resolveu agir de verdade, ele rapidamente correu na

direção de Ernesto que não teve tempo de reagir, ao chegar perto o

suficiente Jack-o enfiou a lamina da foice na barriga de Ernesto, a lamina

atravessou o corpo de Ernesto com uma enorme facilidade, o sangue

começou a sair pela boca dele e suas forças começaram a sumir, Ernesto

caiu de joelhos no chão olhando para Jack-o que começou a rir, Jack retirou a

foice da barriga de Ernesto e em seguida a ergueu, em um piscar de olhos

Jack-o acertou em cheio um golpe no pescoço de Ernesto assim o

decapitando, o impacto do golpe foi tão forte que a cabeça decapitada de

Ernesto caiu perto de Diego que estava paralisado ao ver tudo aquilo que

aconteceu com seu amigo, Jack-o começou a se mover na direção de Diego

que ao ver isso começou a correr para se livrar, porém ao fazer isso Jack-o

começou a correr também, Jack tinha uma velocidade enorme e em questão

de segundos ele alcançou Diego que estava tendo dificuldades para correr

pelo fato de estar em estado de choque, antes de chegar perto de Diego,

Jack-o pegou sua foice e a jogou em Diego, a foice acertou em cheio as

pernas dele e ele caiu no chão, Diego entrou em desespero pois mesmo que

ele se levantasse não teria como ele correr a tempo, sem perder tempo ao

se aproximar de Diego, Jack-o o pegou pelo pescoço e o ergueu no ar, Jack-

o ficou olhando bem nos olhos de Diego que implorava que Jack-o não o

matasse, porém é obvio que aquilo não adiantou de nada, usando apenas

um pouco de força, Jack-o quebrou o pescoço de Diego assim o matando,

em seguida ele o levou para perto do corpo de Ernesto e o Jogou em cima

dele, depois Jack-o pegou sua foice e saiu dali, indo para o piso de cima da

construção.

Enquanto isso, Tamiles e o restante da galera estavam se divertindo

bastante, eles já haviam pegado bastante doces, tanto que suas aboboras já

estavam cheias, e por falar nisso, o vencedor da aposta entre Steve e Jéssica

foi a Jéssica, como ela havia dito, ela conseguiu pegar mais doces do que o

Steve.

- Hahaha! Eu te falei Steve que eu iria ganhar –Disse Jéssica.

- Droga, não acredito nisso –Disse Steve.

- Pois pode acreditar e também Pode ir se preparando para fazer as

minhas tarefas –Disse Jéssica.

- Tá bom –Disse Steve.

Depois de tanto pegarem doces, eles resolveram se sentar um pouco no

banco da praça para descansarem, afinal desde a hora que eles saíram para

pegar doces eles ainda não haviam se sentado, eles começaram a conversar

e o tempo foi passando, até que Tamiles olhou no relógio e viu que já era

09:00 horas.

- Pessoal, já é 09:00 horas, acho melhor a gente já ir, já que a festa começa

10 horas –Disse Tamiles.

- É verdade, você tem razão, melhor nos já irmos andando, até porque o

local da festa é longe daqui –Disse Steve.

- Verdade, e nos temos que ser os primeiros da fila –Disse Sarah.

Depois dessa conversa, eles se levantaram e partiram rumo a festa,

realmente o local onde iria acontecer a festa era longe, então eles fizeram

certo irem para lá naquela hora, porém, algo que eles não sabiam era que eles

nunca iriam chegar nessa festa, já havia se passado uns 24 minutos desde

que eles haviam saído da praça e nada de chegarem, por um certo tempo

eles até acharam que não iriam chegar a tempo na festa, mas eles deixaram

essa ideia de lado e começaram a andar mais rápido.

- Vamos galera, a gente tem que andar mais rápido se quiser chegar lá na

hora –Disse Sarah.

- Calma ai Sarah, a festa começa 10 Horas, mas não tem problemas se a

gente chegar depois das 10, afinal os portões vão continuar abertos até

10:30 –Disse Carlos.

- Eu sei, mas se a gente chegar lá depois das 10 vai ter uma enorme fila, e

eu não estou a fim de ficar esperando numa fila enorme por horas, e ainda

corre o risco de a gente não conseguir entrar por causa da fila, é por isso que

a gente tem que chegar na hora que os portões abrirem, para sermos pelo

menos uns dos primeiros –Disse Sarah.

- É, a Sarah tem razão, mas mesmo que a gente ande rápido não vamos

chegar lá na hora certa –Disse Adriano.

- Pior que é verdade –Disse Fernanda.

Todos eles já haviam aceitado o fato de que eles não iriam chegar lá 10

horas em ponto, mesmo se eles fossem correndo, depois de um tempo

andando eles chegaram na rua em que ficava aquela construção abandonada,

e eles já estavam bem perto da construção, ao ver aquele enorme prédio,

Steve teve uma ideia para eles chegarem pelo menos a tempo de não

enfrentarem uma baita fila, Steve conhecia bem aquela rua e ele sabia que lá

havia um atalho, mas adivinhem o atalho era exatamente pela construção

abandonada.

- Galera espera um pouco ai, eu conheço bem essa rua, e por aqui tem um

atalho que vai fazer a gente chegar a tempo na festa –Disse Steve.

- Atalho? Que atalho é esse? –Perguntou Tamiles.

- Então, tão vendo aquele prédio abandonado ali? –Perguntou Steve.

- Sim –Responderam eles.

- Então, na parte de baixo dele tem uma passagem, que corta caminho

por essa rua toda, se a gente for por lá vamos sair bem perto do local da

festa –Disse Steve.

- Tem certeza Steve? –Perguntou Fernanda.

- Tenho sim, eu já passei bastante por lá, da pra nós ir de boa, a menos é

claro que vocês queriam continuar seguindo pelo caminho e chegar lá

atrasados –Disse Steve.

Eles ficaram em silêncio por um tempo e depois começaram a debater

essa ideia, realmente se eles quisessem chegar a tempo na festa, o melhor

caminho era por lá, então eles decidiram que aquela era a melhor opção e

foram pelo atalho, ao fazer isso eles não faziam ideia do erro que estavam

cometendo, afinal Jack-o ainda estava na construção.

Eles entraram pela parte de baixo do prédio, aquela parte era bem grande

e extensa, aquilo ali iria ser um tipo de estacionamento, porém o projeto não

foi pra frente, até hoje ninguém sabe o real motivo de terem abandonado

aquela construção pela metade, enquanto os jovens iam andando pelo piso

de baixo, Jack-o ia pelo piso de cima, lá no piso de cima ele podia escutar os

passos dos jovens lá embaixo, sabendo que havia pessoas ali com ele, Jack-

o decidiu dar continuidade a sua “colheita”, ele continuou andando e desceu

em uma escada que ia para o piso de baixo, enquanto isso os jovens sem

saber de nada do que estava prestes a acontecer continuavam andando pelo

extenso espaço com algumas vigas de madeira, até que eles chegaram a

então passagem que lhes ajudaria a cortar caminho, a passagem era um estreito beco que iniciava do prédio, passava por umas casas e ia dar numa

rua que ficava a alguns metros de distância do local em que iria ocorrer a

festa, porém para o azar deles essa passagem estava bloqueada, havia

bastante madeira e tijolos na entrada da passagem, era como se alguém

tivesse feito uma espécie de barreira ali, não teria como eles passarem.

- E então Steve, era esse o seu atalho? –Perguntou Adriano.

- Era, mais tem algo errado, da última vez que eu vi, não tinha essa tralha,

parece que alguém colocou isso aqui, mas quem? –Disse Steve.

- Eu não acredito, isso foi uma grande perda de tempo, gastamos um

tempão para vir para cá na esperança de usar esse atalho e agora não vamos

poder usar –Disse Jéssica.

- Agora que a gente vai chegar atrasado mesmo –Disse Carlos.

- Poxa gente, eu não sabia que isso estava bloqueado, foi mal aí, eu não

quis fazer isso –Disse Steve.

- Tudo bem Steve, se preocupa não, a gente sabe que não foi sua culpa –

Disse Tamiles.

- Verdade, não foi você que colocou isso ai –Disse Fernanda.

- Vamos galera, vamos voltar –Disse Jéssica.

Eles deram meia volta e retornaram por onde tinham vindo, Steve ia triste,

pois por causa dele, todos iam chegar atrasados na festa e provavelmente

não iriam chegar a tempo de entrar, eles iam caminhando para fora da

construção sem falar nada, até que Tamiles ouviu um barulho de passos que

vinha do outro corredor.

- Pessoal, parem ai –Disse Tamiles.

- O que foi? –Perguntou Carlos.

- Estão ouvindo isso? –Perguntou Tamiles.

- Tem alguém aqui –Disse Tamiles.

- Como assim? –Perguntou Jéssica.

- Eu estou escutando barulhos de passos, e estão vindo daquele corredor

ali –Disse Tamiles.

- Eu não estou ouvindo nada –Disse Fernanda.

- Eu estou –Disse Steve.

- Talvez seja um mendigo –Disse Adriano.

- Ou pode ser outra coisa –Disse Carlos.

- Tipo oque? –Perguntou Sarah.

- Um ladrão, é comum ter ladrões escondidos em lugares como esse –

Respondeu Carlos.

Depois de alguns segundos os passos pararam e tudo ficou silêncio, eles

ficaram olhando para ver se iria aparecer algo, mas nada aconteceu, então

com medo de realmente ser um ladrão que tinha ali, eles decidiram ir

embora, eles apressaram o passo e foram andando um pouquinho mais

rápido, porém eles não iriam sair dali assim tão fácil, eles chegaram na parte

em que seria o estacionamento, e de cara já dava pra ver que tinha algo

estranho, naquela parte havia um espécie de nevoa, algo que não estava lá

quando eles passaram pela primeira vez, a névoa era meio densa, em pouco

tempo não daria para ver mais nada ali, com medo de se perderem no meio

daquele nevoeiro, eles decidiram ficar bem pertinho uns dos outros, a saída

daquele lugar ainda estava longe e não teria como eles irem andando pois

não dava pra ver nada, eles ficaram buscando uma saída ou pelo menos um

cômodo para saírem daquela névoa que estava piorando.

Assim como os outros, Tamiles estava buscando uma saída, até que ela

viu algo no meio da névoa, ela não conseguia ver direito, mas era algo

grande, estava parado a alguns metros deles, semelhante a uma estátua, ao

ver aquilo ela chamou os amigos.

- Pessoal, olhem isso aqui –Disse Tamiles.

Todos eles se viraram e olharam para aquela estranha figura no meio da

névoa.

- Oque diabos é aquilo? –Perguntou Fernanda.

- Não sei, mas está parado –Disse Steve.

- Será que é uma estátua? –Perguntou Sarah.

- Seria impossível ser uma, até porque quando a gente passou por aqui,

não tinha nenhuma estátua –Disse Carlos.

- Então oque seria aquilo? Uma viga da construção? –Perguntou Sarah.

- Não sei, não parece ser uma viga também –Respondeu Adriano.

Eles ficaram olhando para aquilo por um tempo, tentando entender oque

era, até que a névoa perto daquela estranha figura começou a baixar,

revelando assim para eles que aquilo era um corpo que tinha uma cabeça de

abobora, todos eles ficaram confusos ao ver aquilo, parecia um espantalho,

por um momento eles chegaram a pensar que aquilo era só uma decoração

de halloween antiga que alguém havia deixado lá, porém esse pensamento

foi quebrado quando o suposto espantalho começou a se mexer, eles

ficaram assustados ao ver isso e se afastaram, o “espantalho” começou a se

contorcer inteiro, uma luz acendeu dentro da sua cabeça e ele emitiu uma

espécie de urro que deixou todos eles arrepiados, ao parar de se contorcer,

aquela coisa ficou os olhando, todos eles estavam assustados, eles não

faziam ideia de que na frente deles estava Jack-o, depois de os encarar bem,

Jack deu um passo a frente e eles se afastaram cheios de pavor, Jack

começou a sorrir para eles e então ele se virou, quando ele se virou de volta

para eles, ele puxou com a mão direita dele a sua foice que estava coberta

pelo sangue de Ernesto, ao ver aquilo eles ficaram apavorados e se

afastaram de Jack e, o pavor cresceu ainda mais quando Jack abriu a boca e

falou para eles:

- Vocês serão os próximos, que eu irei colher –.

Ao falar aquilo Jack-o começou a vir na direção deles que não pensaram

duas vezes e saíram correndo, mesmo sem enxergarem nada por causa da

névoa. Eles saíram correndo o mais rápido que puderam enquanto Jack-o

vinha atrás deles andando devagar e arrastando a lamina da foice no chão

fazendo um barulho estridente, eles iam correndo na esperança de não se

chocarem com nenhum dos pilares de cimento que havia ali embaixo, eles

entraram num corredor e seguiram por ele, o corredor passava por um

cômodo e eles entraram lá para se esconderem, porém ao entrarem lá

dentro eles se depararam com os corpo de Ernesto e Diego, eles gritaram ao

ver aquilo e saíram correndo apavorados, eles continuaram correndo pelo

corredor até que Steve avistou uma escada que ia para o piso de cima,

imediatamente ele avisou os amigos.

- Pessoal espera, eu achei uma escada aqui –Disse Steve.

- Para onde será que ela vai? –Perguntou Sarah.

- Não importa, contanto que nos leve para longe daquele monstro –Disse

Jéssica.

Rapidamente eles subiram a escada de cimento que os levou para o piso

de cima, por incrível que possa parecer, lá em cima não tinha um único sinal

de névoa sequer, eles continuaram a andar até que acharam outro cômodo que dessa vez não tinha nenhum corpo, então eles decidiram se esconder lá

dentro.

- Meu Deus do céu, o que foi isso? –Perguntou Sarah apavorada.

- Eu não sei oque é, mas provavelmente está querendo nos matar –Disse

Steve.

- Mas por quê? Oque a gente fez para ele querer nos matar? –Perguntou

Fernanda.

- Eu não sei –Respondeu Steve.

- A gente tem que achar uma maneira de fugir daqui, antes que ele nos

ache –Disse Carlos.

- Mas como? A saída é lá embaixo, e ele está lá –Disse Adriano.

- Eu não sei, talvez tenha outra –Disse Carlos.

- É, talvez tenha, a gente tem que achar, não podemos ficar aqui parados

dando chance de ele nos encontrar –Disse Jéssica.

- Bem, eu acho que a gente o despistou, ele não deve ter visto a gente

subir –Disse Sarah.

- Eu espero que não mesmo, bem... Vamos logo –Disse Fernanda.

Eles saíram do pequeno cômodo bem devagar e cautelosos e foram atrás

de uma saída dali, eles entraram em um corredor estreito que terminava em

um pequeno quarto, eles seguiram por esse corredor e entraram no quarto,

lá tinha uma porta que estava com umas tábuas presas nela formando uma

barreira, aparentemente depois daquela porta havia uma pequena passagem

que eles deduziram ser uma espécie de saída de emergência, eles acharam

umas barras de ferro e começaram a tentar tirar as tábuas que estavam na

porta na esperança de que aquela passagem os tirasse dali, enquanto os

outros tentavam arrancar as tábuas, Carlos estava na porta olhando para ver

se não vinha ninguém no corredor, eles conseguiram tirar quase todas as

Tábuas, havia apenas uma que estava meio difícil de tirar, mesmo assim eles

ainda estavam tentando, enquanto isso Carlos continuava olhando para o

corredor, atrás dele tinha uma pequena abertura na parede e além disso

estava muito escuro lá, eles quase não viam nada, a única luz que eles tinham

era a da lua que entrava pelos buracos na parede e também a das lanternas

que eles tinham comprado, finalmente eles conseguiram liberar a porta,

todos ficaram feliz, porém essa felicidade não durou por muito tempo. Do

meio das sombras atrás de Carlos, Jack-o surgiu, sem pensar duas vezes Jack-o enfiou a foice na costa de Carlos e o Ergueu no ar, a lamina atravessou

a costa de Carlos até o peito, bem na parte do coração, Carlos deu um

enorme grito e todos se viraram e viram aquela cena tenebrosa, o sangue

descia pela costa, pelo peito e pela boca de Carlos, todos gritaram

aterrorizados, Jack-o ria enquanto Carlos gritava espetado naquela lamina,

em seguida Jack-o balançou a foice e arremessou Carlos para perto do

restante dos jovens que estavam apavorados, o corpo de Carlos caiu bem

perto de Sarah e ela olhou para o rosto dele bem na hora que ele deu o seu

último suspiro, logo depois Jack-o começou a ir na direção deles, ao ver que

Carlos estava morto e que Jack estava vindo na direção deles, eles fizeram

algo sensato e correram pela porta recém debloqueada, ao correram, seus

corações iam pesados de tristeza, Carlos era um enorme amigo para todos

eles e agora ele estava morto, era algo que eles não conseguiam acreditar

que estava acontecendo, eles continuaram correndo na esperança de ter

uma saída ali, para a sorte deles aquela passagem realmente dava em algum

lugar, mas para o azar deles esse lugar não era fora do prédio e sim no

terreno da construção, nesse parte haviam muros bem altos que estavam

cheios de pregos e cacos de vidros, sem contar os arames farpados que

haviam lá, não tinha para onde correr ali, exceto para uma pequena porta que

novamente dava para dentro da construção, só que dessa vez era para o

próximo piso de cima, afinal esse prédio tinha cerca de 5 andares e eles

estavam no primeiro depois do estacionamento, a única escolha era entrar lá,

além do mais Jack-o já havia os alcançado e estava naquele exato momento

passando também pela mesma passagem que eles haviam passado, então

sem opções eles se viram obrigados a correr para dentro da porta, depois

da porta havia um pequeno corredor que findava em uma escada que subia

para o piso de cima, eles correram e Subiram o mais rápido possível, todos

eles passaram de “boa”, exceto Adriano, aquele prédio estava abandonado a

mais de 15 anos e toda a construção estava deteriorada, inclusive aquela

escada em que eles tiveram que subir para irem para o próximo piso,

Adriano era o último da fila e na sua vez de subir a escada o frágil suporte

dela rompeu fazendo com que os degraus em que Adriano estava e também

os de baixo desabassem com ele encima, infelizmente graças a isso, esse foi

o fim de Adriano, não teria como fugir afinal os degraus haviam desabado e

Jack-o já havia alcançado ele, os outros até voltaram para tentar ajudar ele,

mas de nada adiantou, a única coisa que eles puderam fazer foi ver a morte

de Adriano.

Com uma das mãos, Jack-o segurou Adriano pelo cabelo e o ergueu no ar

com uma enorme facilidade, a outra mão de Jack estava segurando a foice e

usando ela, Jack-o cortou a garganta de Adriano que ficou se debatendo por

uns segundos até que parou, depois disso Jack-o jogou o corpo sem vida de Adriano no meio dos escombros e ficou rindo, os outros jovens ficaram

olhando aquilo cheios de terror e chorando, em uma única noite haviam

perdido dois grandes amigos de forma brutal, depois disso Jack tentou

achar uma forma de subir, ao ver que ele demoraria para subir, os jovens que

restaram continuaram sua caminhada naquele estreito corredor que tinha

depois da escada com os olhos marejados de lágrimas, alguns não

conseguiram conter e começaram a chorar.

- Maldito –Gritou Steve quase não podendo falar.

Mesmo com dificuldades, eles continuaram seguindo em frente, ainda

esperando achar uma saída daquele “inferno”, naquele piso do prédio os

cômodos eram mais definidos e maiores, diferente dos cômodos

anteriores, lá encima no meio dos cômodos havia algumas armações de

camas, mesas quebradas e vários entulhos, na verdade aquele piso era

menos destruído do que o de baixo, e assim como o de baixo esse piso era

muito escuro, a única luz que eles tinham eram as das lanternas, porém elas

não durariam para sempre. Eles entraram em um enorme cômodo e lá

dentro acharam varias estacas de ferro que tinham pontas bem afiadas,

então cada um pegou uma para usar como proteção.

- Se aquela coisa nos encontrar, vamos estar protegidos –Disse Steve.

- Você sabe que não estamos protegidos usando isso –Disse Jéssica.

- Como assim? –Perguntou Steve.

- Aquela coisa deve ter uns 2 metros de altura, além disso, nós vimos que

ele tem uma força enorme, sem contar àquela foice que ele usou para matar

o Adriano e o Carlos, inclusive eu tenho certeza que foi ele que matou

aqueles dois homens que achamos no piso de baixo –Disse Jéssica.

- Tudo bem, não estamos 100% protegidos, mas pelo menos teremos

como nos defender –Disse Steve.

- Não acho que isso ira funcionar –Disse Tamiles.

- Por quê? –perguntou Steve.

- Você viu o corpo dele, é totalmente esquelético, não acho que

poderemos ferir ele com isso, caso o plano for furá-lo com essas estacas –

Disse Tamiles.

- Pior que você tem razão, bem... Como não temos um plano melhor, o

mais certo é tentar nos defender com isso mesmo –Disse Steve.

Eles permaneceram naquele cômodo por alguns minutos, nenhum deles

depois daquela conversa falou algo novamente, alguns ainda estavam

chorando por causa do que havia acontecido, depois de uns minutinhos eles

começaram a conversar baixinho sobre um jeito de sair dali, ninguém

conseguia ter um bom plano, aquele local estava totalmente silencioso, não

se ouvia nada além do vento, por um certo tempo eles acharam que haviam

escapado, chegaram a achar que Jack não teria conseguido subir pelo fato da

escada estar quebrada, mas infelizmente não era oque havia acontecido, se

passou mais um tempo e nada de eles terem um bom plano, até que de

repente Jack-o entrou no quarto em que eles estavam atravessando pela

parede, como forma de tentar se defender eles jogaram as estacas em Jack,

algumas chegaram a acertar ele, porém não serviu de nada, vendo que aquilo

não deu certo eles saíram correndo e Jack os seguiu, eles saíram correndo

pelo corredor e entraram em um lugar em que o espaço era enorme, não

tinha parede ou cômodos, somente algumas vigas de ferro, provavelmente

ali seriam construídos outros quartos, eles continuaram correndo tentando

despistar Jack-o que estava quase os alcançando, naquela parte o chão tinha

alguns buracos, porém nenhum deles viram pois ali estava bastante escuro e,

foi justamente isso que levou Sarah a ser a próxima vitima, por estar

correndo em um local escuro ela não percebeu que a sua frente havia um

desses buracos e esse era grande o suficiente para prender a perna de

alguém, e foi oque aconteceu, a perna de Sarah acabou ficando presa e ela

caiu, Jack-o aproveitou aquela situação e correu para a direção de Sarah que

começou a se desesperar pois não teria como fugir a tempo, os jovens que

iam na frente apenas puderam se virar para ver o trágico fim da amiga, ao

chegar onde Sarah estava, Jack-o segurou Sarah pelo pescoço enquanto a

olhava gritar pedindo que ele não a matasse, e logo em seguida ele enfiou

seus pontudos e afiados dedos nos olhos dela Atravessando para o outro

lado da cabeça, depois disso usando sua força Jack-o arrancou a cabeça de

Sarah e a jogou perto do corpo dela, logo após fazer isso Jack-o continuou a

caçar os outros jovens que já estavam bem longe dali, Jack ainda queria se

divertir um pouco então deixou que eles corressem mais um pouquinho até

se cansarem.

Depois de tanto correr eles pararam e começaram a chorar pela morte de

Sarah, era difícil acreditar que na mesma noite eles haviam perdido três

amigos para um assassino, depois da morte de Sarah, Steve chegou à

conclusão de que eles teriam que enfrentar Jack-o.

- Escutem só, nos temos que enfrentar ele –Disse Steve.

- Você ficou maluco? Não temos chance contra ele, você viu, as estacas nem machucaram ele –Disse Jéssica.

- Eu sei, mas nós temos que tentar, senão ele vai continuar nos casando

até matar todos nós –Disse Steve.

- E como você espera que a gente o enfrente? –Perguntou Fernanda.

- Olha ao seu redor, aqui tem coisas que poderão machucar ele –Disse ele.

- Como oque? Essas estacas de ferro? Esses pedaços de garrafas de

vidro? –Perguntou Jéssica

- Não necessariamente, mas se nós encontramos essas estacas de ferro, é

bem possível que a gente encontre algo melhor como, por exemplo,

picaretas ou machados, afinal isso aqui é uma construção –Disse Steve.

- Tá bom, vamos tentar, já que aparentemente fugir não adianta nada –

Disse Tamiles.

Eles continuaram andando, estavam atrás de qualquer coisa que os

ajudasse a combater o Jack, eles acharam mais uma escada que levava para

o próximo piso e como não tinham escolha eles subiram, lá em cima o piso

era mais favorável para eles, pois lá haviam materiais de construção incluindo

machados, picaretas, pás, estacas de ferro, madeiras com prego e até

mesmo furadeiras.

- Então, acha que dá pra gente se defender usando isso? –Perguntou

Tamiles.

- Eu acho que sim –Respondeu Steve.

Cada um deles pegou uma ferramenta, Steve pegou um machado, Jéssica

pegou outro machado, Tamiles pegou uma picareta e Fernanda pegou uma

também, depois eles ficaram escondidos nos cantos da parede, esperando

que Jack passasse por lá, se passaram alguns minutos e nada, era como se

eles fossem os únicos ali, porém eles sabiam que logo Jack-o iria entrar por

aquela porta, e foi dito e feito, depois de alguns minutos eles escutaram

passos pesados e uma risada vindo do corredor, todos se preparam para

atacar, logo em seguida Jack-o entrou no cômodo em que eles estavam, ele

não os viu, pois eles estavam escondidos literalmente nas sombras, Jack-o

parou e ficou observando o cômodo atrás dos jovens, por trás dele Steve

estava saindo de sua posição segurando o machado, ele se aproximou de

Jack cuidadosamente sem fazer nenhum barulho, ao chegar perto o bastante

ele ergueu o machado e o acertou bem na costa de Jack-o, ao ver isso os

outros saíram de onde estavam escondidos e começaram a acertar Jack com suas “armas”, era golpe de machado, golpe de picareta, até mesmo

uma paulada na cara Jack-o levou, naquele momento o sentimento de medo

deles foi substituído por outro sentimento, um sentimento de Raiva, aquela

era a vingança deles, vingança por tudo oque Jack havia feito a eles, os

jovens continuavam a bater em Jack que se via encurralado sem ter para

onde ir, os jovens atacavam de um modo que não permitia Jack-o pensar

em como reagir, enquanto os outros espancavam Jack-o, Tamiles pegou

uma das estacas de ferro e à enfiou com toda a sua força na cabeça de Jack-

o, ao fazer aquilo Jack-o parou de se mexer, ele soltou a foice e caiu no chão,

dando a entender que ele havia morrido, os jovens ficaram o observando

por alguns minutos e pra finalizar, Steve pegou seu machado e o cravou na

cabeça de Jack-o.

- Vá pro inferno, seu filho da puta –Disse Steve.

- Será que nós o matamos? –Perguntou Fernanda.

- Pelo que parece, sim –Disse Steve.

- Bem, de qualquer forma, vamos encontrar um jeito de sair daqui –Disse

Jéssica.

Eles deixaram o corpo de Jack lá jogado no chão e foram embora, antes

de sair dali, Steve ainda cuspiu na cara de Jack, eles começaram a procurar

uma forma de saírem dali, não teria mais como eles voltarem pros pisos

anteriores, pois a escada do piso anterior estava quebrada, o único jeito de

voltarem seria se eles achassem outra escada que fosse pro piso de baixo,

eles ficaram um bom tempo andando por aquele lugar, era cerca de 11:40 da

noite, já fazia um bom tempo que eles estavam naquele prédio e até agora

não tinham achado a saída, depois de um certo tempo eles acharam um

quarto e nesse quarto tinha um corpo de uma garota.

- Pessoal, tem um corpo aqui –Disse Steve.

- Meu Deus, coitada –Disse Tamiles.

- Então além dos nossos amigos e daqueles dois homens, aquele mostro

matou mais uma garota –Disse Fernanda.

Eles ficaram olhando para o corpo morto da garota, até que Fernanda viu

algo no bolso da calça daquela garota.

- Pessoal olhem, tem algo no bolso dela –Disse Fernanda.

- Verdade, oque será que é? –perguntou Tamiles.

Fernanda se abaixou e colocou a mão no bolso da calça daquela garota

morta e de lá ela tirou um telefone.

- Não acredito, é um celular –Disse Jéssica.

- Estamos salvos, agora podemos ligar para policia vir nos resgatar –

Disse Steve.

- É verdade, vai Fernanda liga –Disse Tamiles.

- Ok –Disse Fernanda.

Usando o celular, Fernanda conseguiu ligar para a delegacia, rapidamente

ela foi atendida pelo Policial Eyke.

- Boa noite, delegacia de Pumpink County, em que eu posso ajudar? –

Perguntou Eyke.

- Oi moço, você tem que nos ajudar –Disse Fernanda.

- Claro oque está acontecendo? –Perguntou Eyke.

- Nós estamos presos em um prédio abandonado que fica na Rua Miles –

Disse Fernanda.

- Eu conheço esse lugar, oque vocês estão fazendo ai? –Perguntou Eyke.

- Não da tempo de explicar, tudo oque você tem que saber é que nós

fomos atacados por um “homem” e ele matou três de meus amigos –Disse

Fernanda.

- Meu Deus, não se preocupe moça, a ajuda já está a caminho –Disse Eyke.

- Tá bom, nós iremos esperar, por favor, venham rápido, não sabemos se

ele ira voltar –Disse Fernanda.

- Ok, já estamos a caminho –Disse Eyke.

Logo em seguida, Eyke desligou o telefone e foi avisar sua equipe que

eles tinham uma ocorrência.

- Pessoal, vamos, temos uma ocorrência na Rua Miles, vamos depressa –

Disse Eyke.

Em seguida ele e sua equipe partiram em direção aRua Miles, que ficava

longe da delegacia, enquanto isso, Fernanda e os outros estavam

comemorando, pois eles seriam resgatados.

- Finalmente Sairemos daqui –Disse Tamiles.

- Ainda bem, obrigado senhor –Disse Jéssica.

Eles se abraçaram e em seguida continuaram a comemorar, porém essa

comemoração não durou muito, mais uma vez, Jack-o surgiu arrebentando a

parede e dessa vez sem perder tempo, ele arrancou o machado que estava

na sua cabeça e cravou na costa de Steve que caiu no chão aos gritos,

Tamiles, Fernanda e Jéssica se afastaram de Steve que estava caído de

joelhos no chão, elas não podiam acreditar que Jack-o ainda estava vivo.

- Corram, rápido –Disse Steve.

- Mas Steve... –Disse Fernanda.

- Rápido, corram, se salvem –Gritou Steve.

Sem terem outra opção, as três correram para fora do cômodo em que

estavam, deixando Steve lá com Jack-o.

- Não é possível, nós matamos você –Disse Steve

- Não há como matar o demônio –Disse Jack-o, enquanto empurrava o

machado mais fundo na costa de Steve que gritava enquanto o sangue

descia por sua costa.

Depois de uns segundos, Jack-o retirou o machado da costa de Steve que

gritava com enorme dor, em seguida Jack-o ergueu o machado e disse:

- Agora é a sua vez –

Jack-o cravou o machado bem no meio da cabeça de Steve que caiu de

uma vez morto no chão, o golpe foi tão forte que o machado partiu a cabeça

de Steve em duas bandas, Jack-o ficou olhando Steve por alguns segundos e

em seguida ele correu para alcançar as jovens que haviam fugido, Tamiles,

Fernanda e Jéssica corriam o mais rápido que podiam, enquanto Jack vinha

feito uma bala atrás delas, elas entraram em um quarto que tinha uma porta

e a trancaram colocando uma enorme caixa que havia lá, elas sabiam que

logo, Jack-o estaria lá, então elas se esconderam, Fernanda se escondeu

atrás de um monte de caixas, Jéssica se escondeu no canto da parede pois lá

estava escuro e Tamiles se escondeu dentro de um armário que havia lá, elas

ficaram quietas, até que escutaram a portar abrir, era Jack-o que havia

acabado de entrar, ele olhava ao redor do quarto enquanto batia a lamina da

foice no chão, todas as garotas estavam fazendo o possível para ficarem

quietas, porém não estava dando certo, Jack-o acabou ouvindo um barulho

vindo de dentro do armário, era justamente Tamiles que estava se mexendo,

Jack-o se aproximou do armário e ficou parado olhando para ele, ele ficou olhando pro armário por alguns segundos e se virou dando a entender que

ele ia embora, porém não era isso, ele se virou novamente e em um piscar

de olhos ele enfiou a mão com toda força na porta do armário a

atravessando, Jack-o conseguia ver Tamiles através do buraco que ele havia

feito na porta do armário, logo em seguida usando a outra mão ele arrancou

a estaca que Tamiles havia enfiado na sua cabeça e disse:

- Agora é você que terá a cabeça perfurada –

Jack-o pegou a estaca e mirou para acertar na testa de Tamiles, porém ela

acabou desviando, sem perder tempo ele tentou de novo, porém ela se

esquivou de novo, ao ver que não iria conseguir perfurar a cabeça de

Tamiles, Jack-o tentou cortar Tamiles com a estaca e nessa tentativa ele

acabou acertando e rasgando o lado esquerdo do rosto dela, inclusive ele

arrancou o olho esquerdo dela, Tamiles gritou de dor, aquela dor era imensa,

era uma dor que ela nunca havia sentido na sua vida toda, antes que Jack-o

pudesse dar o golpe final em Tamiles, Jéssica pegou e arremessou um tijolo

em Jack-o que rapidamente voltou sua atenção para Jéssica.

- Eu vou levar ele para longe daqui, assim que ele sair, você pega a Tamiles

e sai daqui –Disse Jéssica para Fernanda que ainda estava escondida.

- Tá bom, mas e você? –Perguntou Fernanda.

- Você sabe oque vai acontecer comigo –Disse Jéssica.

- Foi muito bom ter te conhecido –Disse Fernanda.

- Foi muito bom ter te conhecido também Fernanda –Disse Jéssica.

Assim que Jack-o conseguiu tirar sua mão que estava na porta do

armário, ele pegou sua foice que estava no chão e correu atrás de Jéssica

que já havia corrido também, assim que ele passou pela porta, Fernanda saiu

de seu esconderijo e foi até Tamiles que estava deitada gritando de dor.

- Eu vim te tirar daqui –Disse Fernanda.

- Meu olho, ele arrancou meu olho –Disse Tamiles enquanto gritava de dor.

Fernanda pegou Tamiles e a apoiou em seu ombro e a tirou daquele

quarto, enquanto isso Jéssica já estava no seu limite, quando ela viu que já

estava longe o bastante ela parou de correr e ficou parada de costas para

Jack-o que já estava a alcançando, ela fechou os olhos e ficou esperando o

golpe, enquanto esperava ela via em sua memoria os bons momentos que

teve com seus amigos, uma lagrima caiu pelo rosto dela, bem nessa hora

Jack a alcançou, sem perder tempo ele usou sua foice e acertou um golpe no pescoço de Jéssica que caiu no chão e sem cabeça, a cabeça de Jéssica rolou

para longe do corpo que estava encima de uma enorme possa de sangue.

Jack-o ficou olhando para o corpo de Jéssica e em seguida voltou para o

cômodo em que Tamiles estava, porém ao chegar lá ele viu que Tamiles não

estava mais lá, Jack-o ficou olhando e viu que tinha um rastro de sangue

deixado pelo olho de Tamiles, ele seguiu esse rastro e foi em direção a

Tamiles, que já estava no andar de baixo junto com Fernanda.

- Espera, eu não aguento mais continuar andando –Disse Tamiles.

- Não podemos parar, logo ele ira nos alcançar –Disse Fernanda.

- Acho que não adianta mais, meu destino agora é morrer aqui –Disse

Tamiles.

- Não, você não vai morrer aqui, a gente vai dar um jeito de sai daqui –

Disse Fernanda.

Elas continuaram andando e desceram mais um piso, naquele ponto

Tamiles já não estava mais conseguindo andar, o corte em seu rosto estava

doendo muito e suas forças estavam acabando, e só para piorar as coisas,

Jack-o havia as alcançado, ele surgiu a alguns metros de distância delas,

ambas ficaram apavoradas ao vê-lo, elas tentaram fugir, mas não deu, Jack

correu na direção delas e puxou Fernanda pela camisa e a jogou perto de uns

escombros, em seguida ele se direcionou para onde Tamiles estava caída,

Jack-o estava disposto a terminar oque havia começado, ele olhava para

Tamiles que se arrastava tentando escapar, porém ela sabia que não

adiantaria nada, então ela simplesmente aceitou seu destino, ela parou de

tentar fugir e ficou parada esperando que Jack-o a matasse, Jack-o ergueu

sua foice no ar e atacou, porém na hora em que ele abaixou a foice para

acertar Tamiles, Fernanda se meteu na frente de Tamiles para protegê-la, a

lamina acertou em cheio o pescoço de Fernanda assim a decapitando, a

cabeça decapitada de Fernanda caiu encima de Tamiles e o corpo dela caiu

ao lado de Tamiles, Tamiles ficou olhando para a cabeça decapitada de sua

amiga que tinha dado sua própria vida para protegê-la, Jack-o se preparou

novamente para atacar Tamiles quando de repente ele e Tamiles ouviram um

grande estalo, naquela parte em que eles estavam o piso já estava bem

podre e por causa de toda aquela movimentação ele acabou cedendo, o piso

inteiro desabou com Tamiles e Jack-o encima, o desmoronamento do piso

fez com que o piso de baixo também cedesse, assim fazendo tudo aquilo

cair no estacionamento do prédio, aquela área virou um verdadeiro cemitério de escombros, depois do desmoronamento tudo ficou silêncio,

até que começou a vir um barulho de debaixo dos escombros, era Tamiles,

de algum jeito ela tinha sobrevivido aquele desabamento, ela tirou forças de

onde não tinha e saiu de debaixo dos escombros, ela estava toda

machucada, agora além do olho arrancado ela estava com o corpo bastante

machucado e em estado critico, de pente ela começou a escutar um barulho

e de debaixo dos escombros saiu Jack-o, Tamiles não estava acreditando,

mesmo depois de aquilo tudo ele ainda continuava vivo, mesmo estando

todo arrebentado, Jack-o ainda tentava pegar Tamiles, ele continuou a se

aproximar de Tamiles que se via encurralada pois não tinha para onde correr,

Jack-o pegou sua foice do chão, e antes que ele pudesse se preparar para

atacar Tamiles, ele deu um enorme grito e largou a foice, em seguida ele

começou a se contorcer, Tamiles via aquilo tudo sem entender nada, até que

ela olhou para o relógio, no relógio marcava Meia Noite, então já não era mais

halloween, e como não era mais halloween, a barreira entre o mundo dos

vivos e dos mortos havia sido restaurada e graças a isso a entidade Jack-o

começou a perder o seu poder e a sua energia, o corpo de Jack-o começou a

derreter, vários brilhos de luz começaram a surgir em seu corpo e em

seguida ele começou a pegar fogo, Tamiles viu que aquela era a sua chance

de acabar com aquilo, então ela pegou a foice de Jack-o que estava no chão

e se aproximou dele que tinha acabado de cair de joelhos no chão com o

corpo em chamas, Jack gritava de dor enquanto seu corpo lentamente

derretia, Tamiles se aproximou de Jack-o e disse:

- Essa é por todos os meus amigos que você matou seu desgraçado –

Usando a força que lhe restava que era movida por sua raiva, Tamiles

acertou um golpe com a foice em cheio no pescoço de Jack-o que teve a sua

cabeça de abóbora separada do corpo, o corpo de Jack caiu de um lado e a

cabeça dele caiu de outro, Tamiles largou a foice no chão e ficou olhando,

lentamente o corpo de Jack foi consumido pelas chamas até não restar nada

além de poeira, a única coisa que restou dele foi à cabeça de abobora,

Tamiles se aproximou da cabeça de Jack e usando as forças que lhe

restavam ela pisou com toda força encima da cabeça de Jack-o, ela pisoteou

a cabeça de Jack-o até ela ficar só o bagaço, depois disso Tamiles saiu dali se

segurando nos pilares do prédio, pois estava com dificuldades para andar,

até que ela começou a escutar um barulho de sirene vindo do lado de fora,

era a polícia que havia acabado de chegar.

- Vamos, vocês vem comigo, vamos vasculhar primeiro a parte de baixo –

Disse Eyke.

Tamiles andou mais rápido, mesmo com dificuldade ela conseguiu, enquanto Tamiles ia para o lado de fora do prédio, os policiais iam entrando,

finalmente Tamiles conseguiu sair daquele prédio, ao sair ela avistou os

policias.

- Aqui! Eu estou aqui! –Gritou Tamiles com as forças que lhe restavam.

Os policiais a viram e correram para onde ela estava, antes mesmo que os

policias à alcançasse, Tamiles sentiu uma dor enorme no seu corpo todo,

naquele momento todas as forças de seu corpo sumiram e ela caiu no chão

desmaiada, os policias tiraram ela de lá e a levaram para a viatura.

- Escuta só, você fica aqui com ela e liga para uma ambulância vir rápido –

Disse Eyke.

- Está bem –Disse o outro policial por nome Fabrício.

- E o resto vem comigo, vamos vasculhar esse lugar –Disse Eyke.

Eyke e sua equipe entraram no prédio e lá encontraram os corpos dos

amigos de Tamiles, incluindo os corpos de Ernesto e Diego, enquanto isso

Fabrício ligava para a ambulância que em alguns minutos chegou ao local,

Tamiles foi posta na ambulância e levada para o hospital, lá ela teve que

passar por uma cirurgia, pois seu corpo estava em estado critico

principalmente a parte do seu rosto, enquanto isso no prédio da Rua Miles,

os policiais retiravam os corpos das vitimas para levar para o necrotério.

Felizmente tudo ocorreu bem na cirurgia de Tamiles, os médicos

conseguiram costurar os ferimentos do corpo dela, o mais difícil foi o do

olho esquerdo, mas mesmo assim eles conseguiram, apesar da cirurgia ter

dado certo, uma coisa não estava boa, Tamiles havia entrado em um estado

de coma e eles não faziam ideia de quando ela ia acordar.

Passou-se cerca de um mês e Tamiles continuava nesse coma estranho,

todos os dias sua mãe ia lá para ver ela e às vezes ela dormia lá, muitos até

achavam que Tamiles não iria sobreviver, pois não era só esse coma que era

estranho, os batimentos de seu coração estavam baixos quase parando, as

únicas pessoas que acreditavam que Tamiles iria sobreviver era sua mãe e o

policial Eyke, que de vez em quando ia lá para ver como ela estava, realmente

parecia que ela nunca mais iria acordar, até que um dia Tamiles deu um sinal

de vida, a mãe dela estava se preparando par ir embora, quando Tamiles

começou a se mexer na cama, os batimentos cardíacos dela começaram a

normalizar e ela abriu o olho, ao abrir o olho á primeira pessoa que ela viu foi

sua mãe.

- Mãe –Disse Tamiles em um tom de voz baixo.

- Eu estou aqui filha –Disse a mãe dela.

- Onde eu estou? –Perguntou Tamiles.

- Você está no hospital, querida –Disse a Mãe dela.

- Não se preocupa filha, tudo acabou, você vai ficar bem –Disse a Mãe

dela.

Tamiles não disse mais nada, ela ficou apenas olhando para o teto, na sua

mente ela ainda conseguia ver a morte de todos os seus amigos e também

o rosto de Jack-o, depois de um certo tempo ela teve alta do hospital e foi

para casa, no inicio foi difícil para ela se adaptar a enxergar com um olho só,

porém ela conseguiu depois de um tempo, no seu depoimento a polícia, ela

disse que seus amigos foram mortos por um homem mascarado que havia

os encurralado naquela construção, até porque ela sabia que os policiais não

acreditariam se ela dissesse que o assassino era um monstro com cabeça de

abóbora, os corpos de seus amigos foram enterrados em sepulturas

próximas e Tamiles foi ao cemitério para velos.

- Vocês podem descansar em paz agora, pois aquele maldito agora está

morto –Disse Tamiles.

Passou-se cerca de Seis anos, desde que tudo aquilo havia acontecido,

durante esse tempo, Tamiles tentou viver uma vida normal, porém ela não

conseguia, depois daquilo tudo ela nunca mais foi à mesma, ela nunca mais

acordou com aquele sorriso no rosto e sempre que chegava o halloween ela

ficava preocupada, pois mesmo tendo “matado” Jack-o ela temia que ele

voltasse, porém isso nunca aconteceu.

Era dia 30 de Outubro de 1990, véspera de halloween, assim como nos

anos anteriores, a preocupação de Tamiles aumentava nessa data, porém ela

buscava fugir disso. Ela decidiu ir para a praça do centro para poder

esquecer essa preocupação, a praça estava agitada e movimentada como

sempre, havia várias pessoas se divertindo lá e também havia pessoas que

estavam decorando a praça para o dia do halloween, Tamiles se sentou no

banco da praça e ficou observando a paisagem, de repente um garoto da

mesma idade que ela apareceu e sentou ao lado dela no banco.

- OI, você está bem? –Perguntou o garoto.

- Estou sim por quê? –Disse Tamiles.

- É que você parece meio preocupada –Disse o garoto.

- É, talvez eu esteja –Disse Tamiles.

- hum, oque aconteceu com seu rosto? –Perguntou o garoto.

- Eu sofri um acidente há Seis anos, em uma noite de halloween –

Respondeu Tamiles.

- Entendi, então é por isso que você está assim –Disse o garoto.

- É –disse Tamiles.

- O halloween realmente é um dia cheio de surpresas, às vezes boas e às

vezes ruins –Disse o Garoto.

- É verdade –Disse Tamiles.

Tamiles percebeu que o garoto possuía uma enorme cicatriz na bochecha

então ela perguntou:

- Oque foi que aconteceu com você? –

- Eu sofri um acidente de moto há três anos, e foi em uma noite de

halloween também –Respondeu o garoto.

- Nossa então nós dois temos as marcas de lembranças de nossos

acidentes –Disse Tamiles.

- Pois é, mais aparentemente o seu foi pior –Disse o garoto.

- E como foi –Disse Tamiles.

- Ah é, qual é o seu nome? –Perguntou o garoto.

- Meu nome é Tamiles e o Seu? –Disse Tamiles.

- Meu nome é Erlenilson, é um prazer te conhecer Tamiles –Disse ele.

Tamiles e Erlenilson ficaram conversando por um bom tempo, enquanto

isso os enfeites para o halloween estavam quase sendo finalizados, mas

desses enfeites um chama bastante atenção, uma abóbora entalhada com

rosto, ela estava ali, parada a alguns metros de distancia do banco em que

Tamiles estava, de repente uma luz ascendeu dentro da abóbora, mesmo ela

ainda não tendo nenhuma fonte de luz dentro dela, em seguida a abóbora se

virou e olhou para onde Tamiles estava sentada e começou a sorrir,

indicando assim que Jack-o ainda estava vivo e que retornaria novamente,só não sabemos quando, pois ninguém pode parar o mal, e enquanto existir

o halloween, JACK-O NUNCA IRÁ MORRER.

FIM

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