NOITE DE TERROR

Era uma noite comum . O relógio marcava quase meia-noite quando comecei a perceber uma estranha inquietação no ar. As sombras se alongavam de maneira incomum , criando formas distorcidas e ameaçadoras.

Eu sabia que algo estava errado, mas não conseguia entender o que era.

Eu estava sentado no sofá, mas a sensação de ser observado não me deixava em paz.

Foi então que ouvi um leve ruído na porta dos fundos, a princípio, pensei que fosse minha imaginação.

Mas, o ruído se repetia, uma sensação gelada percorreu minha espinha. Levantei-me devagar, tentando não fazer barulho, fui em direção à porta.

A cada passo, meu coração batia mais forte.

Quando cheguei à porta, não vi nada. Abri a porta Respirei fundo, tentando me acalmar, mas foi então que percebi que a escuridão parecia mais densa que o normal.

O ar estava pesado, quase sufocante.

Entrei e tranquei a porta com firmeza. Decidi ligar para alguém na esperança de que uma voz familiar pudesse espantar o medo.

Disquei o número com dedos trêmulos, mas antes que pudesse completar a chamada, senti um arrepio. Uma mão fria tocou meu ombro e, ao me virar, deparei-me com uma criatura pálida, de olhos vazios e famintos.

Gritei, um grito sem som ficou preso na minha garganta. Estava paralisado de terror.

A criatura se aproximou lentamente, como se quisesse devorar minha alma.

Com um esforço tremendo, consegui me desvencilhar e corri para o quarto, trancando a porta atrás de mim. Procurei algo para me defender e encontrei um taco de madeira .

Minha respiração estava acelerada e minhas mãos suavam, mas eu estava decidido a lutar pela vida.

A criatura começou a bater na porta, e cada golpe parecia ecoar no meu coração. Sabia que não tinha muito tempo.

Peguei meu telefone novamente e, com dedos trêmulos, disquei o número da emergência. Enquanto esperava pela resposta, os golpes na porta ficaram mais intensos. Finalmente, uma voz do outro lado da linha atendeu, mas antes que pudesse falar, a porta cedeu.

Fechei os olhos, esperando pelo pior, mas, surpreendentemente, nada aconteceu. Abri os olhos devagar e percebi que a criatura tinha desaparecido. A noite parecia ter voltado ao normal, como se tudo não passasse de um pesadelo. Respirei fundo, tentando entender o que havia acontecido.

Minutos depois, a polícia chegou. Expliquei o ocorrido, mas eles não encontraram nada de estranho. "Deve ter sido sua imaginação, senhor", disseram. Mas eu sabia que não era. Algo maligno estava espreitando , algo que eu não podia explicar.

Desde então, nunca mais consegui dormir tranquilamente.

A sensação de ser observado nunca me deixou. A cada noite, antes de dormir, me certifico de trancar todas as portas e janelas, e mantenho o taco de madeira ao lado da cama.

Sei que, em uma noite de terror, qualquer um pode ser surpreendido pelo desconhecido. E o terror pode estar apenas começando…

Kkkkk!!!!