Contos em geral Caelum et terram

Da consolidação das leis do trabalho

Da ordem econômica e financeira

Me levantei de manhã para ir trabalhar. Tomei café, minha mulher

fez a marmita e a coloquei na mochila. Peguei o ônibus para a

estação de trem. No caminho o cobrador me disse que os

ferroviários estavam em greve, tive de ir de ônibus. No ônibus

uma senhora de cabelos brancos com um guarda-chuva me disse

que a vida é expansão e não retração. A economia cresce, a

população aumenta e a tecnologia avança. Ela me contou que leu

isto num livro. A senhora me falou que um de seus filhos morreu

ao cair de uma laje quando foi pegar uma pipa que estava

enroscada num fio de antena. Na época tinha apenas quinze anos.

A velha era um pouco maluca. Ela gritava para o motorista: - pé

na tábua rodão! E todos no ônibus davam risadas. A velha falava

sozinha. Abriu um pacote de salgadinho e perguntou:- “alguém ai

quer comer isopor tingido de amarelo?” Chegando ao trabalho

meu chefe me disse que ia desconsiderar o atraso por causa da

greve.

Da ordem social

Durante o trabalho a greve de trens acabou. A noite eles já

estariam funcionando. O governador fez um acordo com os

grevistas. Nada mais que 8% de aumento. Fiquei feliz. Meu chefe

pediu para fazer duas horas extras. Uma colega de trabalho trouxe

café com biscoitos para mim. Ela gostava de mim. Marlene tinha

um filho de outro casamento. Falava que eu era um homem

honesto e trabalhador. Marlene: - “fiz café para você meu Tutu”.

Eu disse: - “obrigado, mas minha esposa colocou dois pedaços de

bolo de chocolate com recheio de morango num pote de plástico

em minha mochila. Ela é tão cuidadosa!” Começou uma chuva

muito forte, lamentei ter esquecido o guarda-chuva. Pensei

consigo: - “talvez até a hora de ir embora a chuva tenha passado”.

Dos direitos e garantias fundamentais

Finalmente terminou o dia na gráfica. Fui até a estação correndo

porque estava chovendo. Uma guerra diária, a luta pela

sobrevivência. Chegando à estação já entrei no trem porque

estava de partida. Que sorte. Viagem tranquila. Desci na estação

de baldeação chamada Guarani. Só chegavam trens da capital e a

estação começou a encher de pessoas. Não chegavam trens para ir

para o interior da megalópole. Pelo sistema de áudio fomos

informados que um dos fios de alta tensão se rompeu por causa da

forte chuva. Pessoas desceram da plataforma e começaram a atirar

pedras num trem estacionado. Todos pensavam que os

ferroviários estavam fazendo aquilo de propósito. Chegou a

policia e começo a bater em alguns vândalos. Começaram a

chegar os trens para o interior. Só consegui entrar no terceiro

trem. Muita gente dentro do vagão parecendo sardinha em lata. O

trem andou alguns metros quando de repente fomos recebidos a

pedradas por vândalos que estavam na via férrea. Uma chuva de

pedras. As janelas abertas. Uma das pedras acertou uma mulher

na cabeça que desmaiou. Muito sangue. O maquinista parou o

trem e apagou as luzes. Muita gente gritando. Todos com muito

medo. Crianças chorando. Mulheres chorando. Um homem

gritou: - “fiquem todos abaixados!”. Muitas pedras. Trabalhadores

sendo apedrejados. Pensei consigo: - “todos nós vamos morrer

pisoteados por causa do desespero e angustia”. Muito tumulto.

Ouvi um homem rezando o Pai- nosso bem baixinho. O

maquinista estava louco, por que ele parou o trem? Se havia

pessoas na via férrea que fossem atropeladas. As janelas foram

sendo rapidamente fechadas. Alguns feridos e talvez até mortos.

O maquinista buzinou. O trem começou a andar. Pessoas

começaram a comemorar como se fosse uma final de copa do

mundo. Foram dez minutos de terror. No sistema de áudio do trem

começou a tocar a música “O trem das sete”, do Raul Seixas.

Desci na estação e muita policia. Entrei num veiculo semelhante a

uma ambulância. Na rua viaturas e ônibus incendiados. Guerra

urbana. Fiquei internado três semanas por causa de uma pedrada

na cabeça. Meu chefe não pode ir ao velório, estava viajando.

FIM

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Algodão doce II

Capitulo I

A vida é bonita e o enfeite da vida são as crianças. Quando meu

filho nasceu ficava olhando os pezinhos dele, as mãozinhas dele e

a cabecinha dele. Eu sempre achei um mistério aqueles pés. Como

Deus é grande e maravilhoso. Os bebês são bonitos. Eu adoro

criança. Eu tive uma infância feliz. Me batiam na escola, mas eu

era feliz. Zombavam de mim porque mancava e usava muletas,

mas eu era feliz. Cuspiam em mim, mas eu era feliz. Davam-me

tabefes na cabeça, mas eu era feliz. Eu estava sempre sorrindo.

Capitulo II

Um dia meu filho chegou chorando em casa, me contou que um

menino chamado Carlos o agrediu. No dia seguinte minha esposa

e eu fomos até a escola para ver o que tinha acontecido e para

conversar com a professora. A professora sugeriu que

conversássemos com os pais da criança agressora. Na sexta feira

nós nos reunimos. O pai do agressor havia sido meu colega de

escola e também fui agredido por ele quando criança. Cesar me

disse que meu filho era um idiota como eu. Eu, como um homem

educado que sou, ignorei o fato. Apertos de mão e Cesar me

prometeu que aquilo nunca mais iria acontecer. Ele pediu

desculpas pela brincadeira. Eu sendo um homem de igreja o

perdoei, inclusive o convidei para jantar lá em casa.

Capitulo III

Certo dia meu filho estava andando de bicicleta em frente de casa

quando passou um vendedor de algodão doce. Ele veio correndo

em minha direção pedindo: -“papai, papai me compra algodão

doce” eu lhe dei algumas moedas. Dizem que as nuvens são feitas

de algodão doce. Eu adoro comer algodão doce com meu filho.

Quem inventou o algodão doce é um gênio.

Capitulo IV

Sempre que eu ia dormir sonhava com garotos e garotas me

batendo e rindo de mim. Aquelas pessoas sempre tiveram tudo o

quiseram. As casas deles eram maiores e melhores do que a

minha. Os carros deles eram mais caros. Fazer o mal parece bom.

Só que tudo tem seu tempo, está escrito no livro de Eclesiastes.

Eu leio a santa bíblia todos os dias. Levo meu filho na escola

dominical. Todos nós devemos ir à igreja. Meu filho chegou

chorando de novo. Eu decidi então tomar providencias.

Capitulo V

Certo dia eu comprei uma máscara e uma barba. Comprei uma

buzina e algum algodão doce. Sai vendendo pelas ruas do bairro.

Buzinado e gritando: - “olha o algodão doce” eu era o velhinho do

algodão doce. Comecei a conhecer as crianças do bairro. Paulinho

era filho da Ana, uma vagabunda que estudou comigo na quarta

série. Lucas era filho do Washington um pervertido da sétima

série. Kate era filha da puta, quer dizer, da Karen uma vadia que

namorou comigo na oitava série. Renatinho era filha do George

um maconheiro da oitava série que tirou a Karen de mim.

Capitulo VI

Duas vezes por semana eu vendia algodão doce. Depois de

conquistar a amizade das crianças percebi que a brincadeira ia ser

muito gostosa. Eu fui até um grupo de crianças que brincava

amarelinha e contei para elas que lá no parque eu tinha esquecido

um saco de algodão doce. Todos os anjinhos correram para lá.

Pedi que elas me ajudassem a procurar e eu daria um algodão

doce para cada. É bom ajudar aos outros. No bosque do parque

elas encontram o saco e como um bom cristão eu dei um algodão

doce para cada uma delas que adormeceram rapidamente. Eu

preparei aqueles doces com um medicamento para dormir.

Capitulo VII

Jesus disse que quem não se tornar como uma criança não pode

ver o reino dos céus. Eu peguei uma faca. Uma faca grande e

nova. Oito mãozinhas e oito pezinhos. Oito olhinhos

esbugalhados. Oito coraçõezinhos. Morram desgraçados e

malditos. Batam-me agora, Vamos! Covardes! Batam no meu

filho. Levantem-se covardes! Eu fui ao enterro das crianças. A

cidade ficou comovida. Eu chorei no velório e abracei o pai das

crianças. As mães pareciam sofrer. Sofriam quando me batiam na

escola? Sofriam quando zombavam de mim? Sofriam quando me

arrancavam as muletas? Quem ri por último ri melhor e quem

chora por último chora mais. Rezaram o pai nosso.

Capitulo VIII

Minha mulher chorou ao chegar em casa. Disse-me que queria ver

morto o monstro que fez isso. Eu abracei meu filho e dei graças a

Deus por ter me dado uma criança tão boa. No dia seguinte,

peguei o carro e fui até uma rodovia. Entrei numa estrada de terra

deserta queimei a mascara, a barba, a buzina e tudo mais.

Coloquei as luvas no fogo. Fiz a oração ao anjo da guarda: “santo

anjo do senhor, meu zeloso guardador...” A policia me parou no

caminho. Fizeram perguntas. Eu respondi. Desejei lhes um bom

trabalho e fui embora. Eu sempre fui um bom aluno. Sempre fui

um bom pai de família. Sempre fui um bom cristão. Eu sou um

bom homem. Aprendi na igreja que nós não podemos fazer aos

homens aquilo que não queremos para nós. Se não nos tornamos

como crianças não podemos ver o reino de Deus. Para terminar

esta historia de amor queria lhes contar que minha esposa

descobriu que está gravida. Eu estou tão feliz. Eu adoro criança.

Eu espero que seja menina porque já tenho um menino. Não vejo

a hora de beijar aquelas mãozinhas e pezinhos. Andar com meu

bebê no shopping e leva-lo a igreja.

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A pastora

“(...) As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros,

batendo com as caudas, mugindo no meio, na massa embolada,

com atritos de couros, estralos de guampas, estrondos e baques, e

o berro queixoso do gado Junqueira, de chifres imensos, com

muita tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de lá do

sertão. (...)”.

“(...) Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança

doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... vai, vem, volta, vem

na vara, vai não volta, vai varando... (...)”.

(Trecho de Sagarana de Guimarães Rosa)

Capitulo I- Leite

Uma rodovia corta uma fazenda. Os carros passam em alta

velocidade e o gado está no acostamento. Uma senhora com um a

vara nas mãos afasta o gado do perigo. Uma mulher com 56 anos

de idade grita: - “vai boi!” O nome dela é Aditi. Ela tem o

sofrimento no rosto. Seus ancestrais foram trazidos à força da

África. Seu marido morreu na cadeia. Seu único filho é alcoólatra

e bate nela. Ela mora numa casinha de sapé. Ganha um salario

mínimo para cuidar do gado. O dono da fazenda é o senhor

Jeronimo. Um homem alegre, mas não muito preocupado com os

outros.

Capitulo II-Manteiga

Os carros passam na rodovia. As pessoas nos carros não estão

preocupadas com uma velha que cuida do gado. Muitas pessoas

nos carros estão voltando da igreja. As igrejas estão cheias de

pessoas. Eles ouvem a palavra de Deus. Quando termina o culto

ou a missa as pessoas pegam seus belos carros e voltam para suas

casas para fazerem sexo. O ser humano quer atender as suas

necessidades básicas como dormir, comer e fazer sexo. Somos

egoístas por natureza. O amor de um pai por um filho é maior do

que o de um filho por um pai. Ninguém se importa. A religião é

uma poesia bonita. Um homem pode trabalhar a vida inteira como

carregador e será conhecido como gentinha. Um profissional que

vive de processar os outros é reconhecido e pensa ser melhor do

que os outros porque estudou. A comida que ele come não foi ele

quem plantou. As roupas que ele veste não foi ele quem as

fabricou. Viver de processos é viver à custa do dinheiro alheio. A

pastora cuida do rebanho que vai abastecer a mesa de muitos.

Capitulo III-Queijo

No meio de uma garoa a pastora cuida do rebanho. Os bois a

conhecem. Ela dá de comer a eles. O cheiro do gado e da terra é

melhor do que o perfume das madames. A pastora tem um cajado

nas mãos. Ela mal sabe falar. Ela vai às missas numa igrejinha

perto da fazenda. Apesar de analfabeta ele conhece a palavra de

Deus. Deus é o criador, Ele conhece os espíritos.

Capitulo IV-Esterco

O naturalista inglês Charles Darwin viajou muito ao redor do

mundo. Ele esteve inclusive no Brasil. Nas ilhas galápagos

analisou os tentilhões. Ele catalogou 14 espécies de tentilhões.

Um homem pobre trabalha muito e não pode viajar ao redor do

mundo. Um burguês ordinário viaja para fazer pesquisas ridículas

que para nada servem. Darwin afirmou que através da seleção

natural os mais fortes sobrevivem. Atualmente pessoas com os

mais diferentes tipos de deficiência superam suas dificuldades.

Pessoas que saíram da pobreza se tornam homens de

conhecimento e trazem realizações sociais enormes. Talvez

Darwin quisesse justificar o poder do império britânico. O mundo

não é apenas dos mais fortes. Talvez o mundo seja dos

desocupados que escrevem livros afirmando que o homem se

originara de animais inferiores como o macaco. A pastora cuida

do gado e pouco recebe por isso. Um desocupado fica famoso no

mundo inteiro e entra para a história. O vento sopra no campo em

meio uma neblina. No meio da névoa surge a figura mística de

uma pastora com um cajado nas mãos.

Capitulo V-Urina

O filho da pastora bate nela quando está bêbado. Ela chora num

canto, parece um canto triste, parece um canto que se canta

quando se sente dor. Ninguém escuta seu canto. Ninguém escuta

seu choro. A vida é sofrida. A vida é amarga. A vida é maldita. Os

bois tratam a pastora com carinho. Os bois são animais sagrados.

Capitulo VI-Couro

Os animais

“Nariz gelado. Patas e rabo. Pelos e pintas. Criaturas divertidas.

Bola de pelos, Pelúcia. Companhia do ser humano. Animal de

estimação. Carne, casaco e leite. Ser de utilidade. Bicharada

alegre. Bicharada humana. Bicharada bizarra”.

Não fazem mal, mas podem se tornar violentos com o ser

humano. Temos a capacidade de transmitir a violência até para

seres irracionais. Eles nos ensinam a sermos humanos. Cuidam de

suas crias como qualquer mãe humana. Bezerros são serelepes

como crianças. Jovens tigres são aventureiros adolescentes.

Somos animais também só que nos consideramos racionais. Eles

são humildes estão sempre nos servindo, nós deixamos em

extinção milhares de espécies. Uma forma humana de dizer muito

obrigado por serem úteis, seus animais irracionais.

Capitulo VII- Ossos

A mulher do patrão é muito bonita. Beleza é uma forma de poder.

Ela pensa ser superior por ser bonita. A pastora em dias de calor

anda descalça pelos campos, uma delicia. Os tamancos da

madame podem causar problemas na coluna. O vento sopra. São

realidades humanas distintas.

Capitulo VIII-Carne

Os carros passam na rodovia em alta velocidade. A pastora foi

atropelada e seu corpo jogado longe. O gado berrou durante três

dias chamando sua protetora. O motorista fugiu. O filho dela foi

para um clinica de recuperação e se suicidou lá. O senhor

Jerônimo contratou um casal de caseiros que tinham dois filhos.

No meio da neblina se ouve uma voz chamando o gado. O gado

não esquece sua protetora. De tarde o gado vai para o curral como

se fosse guiado por um espirito de uma senhora negra, a pastora.

“(...) As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros,

batendo com as caudas, mugindo no meio, na massa embolada,

com atritos de couros, estralos de guampas, estrondos e baques, e

o berro queixoso do gado Junqueira, de chifres imensos, com

muita tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de lá do

sertão. (...)”.

“(...) Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança

doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... vai, vem, volta, vem

na vara, vai não volta, vai varando... (...)”.

(Trecho de Sagarana de Guimarães Rosa)

Música Boiadeiro de Luiz Gonzaga.

FIM

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O Retardado

Capitulo I

Dona Maria da Piedade teve um filho com paralisia cerebral. Ela

nunca cuidou da criança direito. Os outros filhos comiam

primeiro. Quando chegavam as visitas ela escondia a criança num

quarto escuro. Ela batia na criança com vara de bambu e fio de

cobre. O pai das crianças se casou com outra mulher e

ocasionalmente visitava os filhos. Eram três filhos. Joana, a mais

velha. Pedro e o Retardado. Dona Maria da piedade nunca

chamava o filho pelo nome e os irmãos também não, chamavamno

apenas de retardado. Certa vez uma professora da escola

especial perguntou qual era o nome dele, ele respondeu com sons

quase incompreensíveis que era retardado.

Capitulo II

Os professores descobriram que o retardado era espancado. O juiz

tirou a criança da mãe que não fez questão. O retardado foi para

um tipo de orfanato. Ele chorava com saudades da mãe e dos

irmãos. Era frequentemente sedado. O retardado não falava. Da

sua boca saía um grunhido, sons embaralhados e sentimentos

abstratos. Já adolescente saiu do orfanato sem roupas numa noite

chuvosa e foi correndo para a casa da mãe. A família havia

mudado de lá. Os novos moradores da casa chamaram a policia

que o levou de volta ao orfanato. O retardado ficava olhando a

chuva caindo pela janela do quarto, os relâmpagos e o vento.

Capitulo III

O retardado foi adotado aos dezessete anos por um casal da alta

classe media paulista. Os filhos do casal geralmente davam-lhe

bofetadas na cara e jogavam café quente nele e diziam aos pais

que ele mesmo havia feito aquilo. Talvez uma criatura

desprezível. Um ser inferior. O retardado ficava olhando para o

teto. As pessoas riam dele. A empregada gostava dele, lhe trazia

chocolate. Uma vida vazia. Talvez um bicho. Um ser sem alma. O

retardado vivia num império de intelectuais, gente bonita e rica.

Os outros filhos diziam que aquilo era uma vergonha. O retardado

jogava vídeo game com as outras crianças, talvez fosse um sinal

de inteligência primitiva. As outras crianças não o deixavam

ganhar.

Capitulo IV

O retardado desenhava máquinas e equipamentos em folhas de

sulfite. Os seus irmãos adotivos rasgavam com inveja. Quando

tinha vinte e cinco anos. O retardado desenhava muito bem. Suas

máquinas eram reais. Seus desenhos eram reais embora não

apresentassem uma perfeição. Desenhava pessoas e paisagens.

Um dia um amigo da família viu os quadros e os comprou. O

retardado tinha um dom. seus quadros foram expostos. O

retardado se apaixonou pela empregada. Em suas pinturas pintava

aquela mulher.

Capitulo V

O amor machuca. O retardado se apaixonou pela empregada, mas

ela tinha namorado. Ele sofreu muito. Seu amor se transformou

em obsessão. Tentou beija-la a força e levou uma bofetada no

rosto. O retardado estava agressivo. Anos depois seu pai adotivo

morreu de câncer e sua mãe se casou com outro homem que não

gostava dos filhos da senhora Rute. O retardado nunca evoluía.

Seus irmãos se casaram. A empregada casou e foi trabalhar em

outro lugar. Todos se casavam menos o retardado. O retardado

ficava triste e se perguntava por que não era como os outros. Um

dia viu uma reportagem sobre pessoas com paralisia cerebral e

começou a chorar, descobriu a si mesmo. Ele não passava de um

doente mental.

Capitulo VI

O tempo passou e a mãe adotiva do retardado faleceu. Os irmãos

adotivos o colocaram numa clinica. A família não o visitava. Ele

era bem tratado na clinica, mas se sentia preso lá. Fugiu da clinica

e se tornou andarilho pegou carona com um desconhecido e foi

para Campinas. Lá virou mendigo. Nas lojas de animais comia

ração para cachorro dos barris que ficavam na calçada. As pessoas

tinham nojo e diziam que ele estava possuído. O retardado estava

com os cabelos compridos e barba grande. Morava embaixo da

ponte. Procurava comida no lixo e pedia nas igrejas. Certo dia viu

na televisão de um bar que a Amazônia era bonita. Queria morar

na floresta.

Capitulo VII

O retardado começou a caminhar em direção a Amazônia.

Pegando carona com caminhoneiros nas rodovias até certos

trechos. Após três meses de viagem a pé e no caminhão chegou à

Amazônia. Chegando a Manaus foi de barco para uma cidade do

interior da floresta. Os moradores o acolheram, um pescador lhe

dava comida e o ensinou a pescar. Um dia ele começou a andar na

mata e se perdeu. O pescador e conhecidos o procuraram, mas

nunca o encontraram. O retardado andou muitos quilômetros

sozinho na floresta durante dias, até que um tribo de índios o

acolheu. Ele teve um filho com uma índia. Dançava e cantava.

Era amado e feliz. A vida tinha sentido para o retardado. Os índios

eram bons não tinham ódio e inveja. Viviam caçando e pescando.

O retardado pescava com seu filho e andava de canoa. A

sociedade branca não tinha lugar para ele, senão o hospício ou a

cadeia. Os índios lhe ofereceram liberdade e felicidade. Um dia os

índios estavam dormindo quando um grupo de pistoleiros a

mando de fazendeiros da região matou toda a tribo, inclusive as

crianças. O retardado morreu dormindo ao lado de seu filho. Os

fazendeiros nunca foram presos, porque estudaram muito e são

responsáveis pelo desenvolvimento agrícola do Brasil. A

agroindústria é mais importante do que índios vagabundos que

não trabalham. O progresso e conforto da sociedade depende de

pessoas esforçadas e estudadas. O homem inventou o computador,

máquinas elétricas, automóvel, trens e navios. Quem estudou

muito tem direito ao conforto. Um carregador de caixas é só um

carregador de caixas mesmo que as caixas que ele carregue sejam

as caixas de alimento e desenvolvimento. Os engravatados

decidem. Os pobres trabalham. A classe média é uma imitação

vulgar da burguesia. A sociedade não tem lugar para retardado

mental. Viva ao progresso. Aleluia ao capitalismo.

(A historia termina com a música As aventuras de Raul Seixas na

cidade de Thor, no clipe os pistoleiros dançam ao som desta

música coma as armas na mão, comem churrasco e bebem

cerveja).

FIM

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A Enciclopédia dos excluídos

O conhecimento é vasto e variado. A enciclopédia

fala de doutores, inventores e professores. Não fala

de varredores de rua porque as ruas se limpam por

si só. Não fala de faxineiras porque elas limpam as

casas dos doutores, inventores e professores.

Faxineiras e varredores não fazem parte da história.

Todos constroem o mundo e a sociedade, mas nem

todos têm direito a ela. Os livros de historia falam

de reis, governadores e imperadores. Não falam de

donas de casa porque criar filhos não faz parte da

historia, as crianças se criam sozinhas, são

autodidatas. Os livros de história e enciclopédias

falam de obras arquitetônicas e seus criadores, mas

não falam daqueles que as construíram.

Enciclopédia deles, escrita por eles e para eles. A

enciclopédia fala daqueles que a criaram, mas não

fala daqueles que nas gráficas trabalharam. Retrato

deles mesmos. Todas as pessoas trabalharam para

realizar a grande obra humana da vida em

sociedade, mas na foto saíram apenas os membros

da família real. Os livros de história narram as

grandes batalhas, mas não se referem a batalha de

levantar cedo todos os dias e ir trabalhar. Pobreza é

apenas poesia, uma forma de arte abstrata.

Enciclopédia é a obra que reúne tudo sobre um

assunto ou sobre os conhecimentos humanos,

humanos das classes mais favorecidas. A história é

o que eles pensam. A interpretação da historia vira

certeza. Os livros de William Shakespeare não são

tão importantes quanto o trabalho das crianças nas

minas de carvão inglesas. A Inglaterra não foi a

mesma para Shakespeare e as crianças das minas

de carvão. O nome das crianças ninguém sabe, a

vida íntima de Shakespeare é especulada até por

intelectuais. Muito importante para a sociedade é a

intimidade de Shakespeare. Se as crianças inglesas

foram esquecidas, as brasileiras sequer existem. Se

elas cortam a cana de açúcar para fazer o açúcar

pouco importa. O açúcar está na enciclopédia e nos

livros de história, cortadores de cana não. É preciso

fazer a enciclopédia dos excluídos.

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Características da alta classe

Comer, dormir e fazer muito sexo. Ganhar dinheiro fácil.

Apresentar um programa de televisão quatro vezes por semana e

ganhar um milhão de reais por mês. Ir duas vezes por semana a

câmara e encher o rabo fogoso de dinheiro. Não tem coragem

para limpar suas casas, preguiçosos. Não podem criar seus filhos

precisam de babás, inúteis. Não podem trabalhar? covardes! A

origem de seu dinheiro é o da escravidão, da preguiça e da vida

boa. Nunca fizeram nada relevante no mundo porque a maioria

dos inventos e avanços tecnológicos foi feitos pela classe média e

baixa. Moram em castelos os quais foram construídos pelas

classes mais baixas, não seriam homens suficientes para

construírem suas próprias casas. Preferem pagar trinta milhões de

reais em patrocínio a um jogador de futebol do que aumentar em

duzentos reais os salários de seus trabalhadores de suas empresas.

Vivem dentro de muros, um bom lugar para um covarde. Roubam

e matam, exploram e estrupam. Quando estão com câncer

aparecem na televisão com a cara safada de prostituta que foi

fudida na anterior, ai que pena! Pensa que o dinheiro compra a

vida? E a parte de salario não pago que virou lucro? Maldito!

Morre covarde e vá para o inferno! Sua bela casa não foi você que

construiu, seu vagabundo! A rua na qual você trafega com seu

carro, não foi você quem asfaltou; preguiçoso. Seu bom salario é

fruto de sua posição social não de capacidade intelectual. Ter tudo

sem ter que trabalhar, esse é o legitimo vagabundo. Seu fosse

pobre poderia estar preso ou jogado na rua, pobre não vive sem

trabalhar. Trabalho e luta é coisa para homem valente e guerreiro,

não para covardes. Madames sem cérebro pintam a cara, pedem

dinheiro para as crianças pobres ficam com dinheiro e compram

latas para as crianças fazerem artesanato, esperança. Odeiam os

pobres, gostam de ir para cama com dois homens. Falam em Deus

e vivem com o diabo dentro do corpo, ai que vida boa.

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Idade moderna ciência e tecnologia

Invenção da imprensa por Gutenberg (1.454).

Utilização do carro sobre trilhos na Alemanha (1.550).

Microscópio composto, por Hans e Zacarias Jansen (1.590).

Invenção do termômetro, por Galileu (1.593).

Invenção do barômetro por Torricelli (1.643).

Trabalho nas colônias, não incluído na lista (século XV ao

XIX).

Panela de pressão, por Denis Papin (1.675).

Primeiro gerador elétrico, por Otto Von Guerike (1.681).

Trabalho dos índios americanos (não incluído na lista).

Termômetro de mercúrio por Fahrenheit (1.714).

Primeiro automóvel, por Cugnot (1.769).

Aperfeiçoamento do motor a vapor por James Watt (1.769).

Europeus tinham tempo livre para estudar porque escravos

trabalhavam na agricultura para abastecer suas mesas fartas

(fato não incluído na lista).

Primeiro voo em um balão, pelos irmãos Montgolfier

(1.783).

Tear mecânico, por Edmund Cartwright (1.785).

Escravos trabalharam séculos tendo como salário castigos

físicos (fato não incluído na lista).

Pacto colonial onde o trabalho intelectual era exclusividade

da metrópole (fato não incluído na lista).

Sem duvida todos contribuíram para o progresso da

sociedade humana (fato não reconhecido na lista).

Quem escreveu esta lista? Até minha avó escreve uma lista

melhor que esta quando vai ao supermercado fazer compras.

Minha avó inclui tudo aquilo que faz parte da necessidade

domestica, como alimentos e itens de higiene pessoal. A velha é

muito gente boa, não se esquece de ninguém.

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Prisma rosa

De laço em laço com um laço cor de rosa no sapato. Tipo

menininha. Modelos são muito altas prefiro humildade, gosto de

mulher de pouca estatura. Maciez na pele e na fala. Touca rosa,

camisa rosa, blusa rosa, calça rosa, shortinho rosa, meias rosa e

sapatos rosa. Mulher rosa. Uma floresta de flores pela casa.

Folículo rosa de Graaf. O império rosa. Progesterona pura e de

qualidade. Os cientistas ainda não descobriram, mas a

progesterona é cor de rosa. Feminilidade que transborda. Ter

uma placa gigantesca na calçada escrita: “aqui nesta casa tem

progesterona e não está a venda.” Pagar um avião para escrever

no céu: viva a progesterona!

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Radioquímica

Núcleos humanos instáveis. Violência de sentimentos. Desintegra

corpo, mente e espirito. Fragmenta uma vida. Despedaça a

estrutura. Lei de Soddy. Fissão nuclear. Quebra em pedacinhos

um coração liberando energia. Violência extrema. Violência

inaudita. Faz-nos esquecer da pobreza e da riqueza, da morte e da

doença, da sabedoria e da ignorância, do sofrimento e da

desgraça. Desintegração radioativa. Lei de Soddy-Fajans-Russel.

Cinética radioativa de sentimento. Desintegração do núcleocoração.

Oceano de átomos em fúria de sonhos e expectativas.

Violência de sentidos e delírios de um coração jovem e

inexperiente. Radiação gama. Loucura e ingenuidade de encontrar

no outro a felicidade. Decomposição de substâncias. Efeito

térmico, liberação de energia. Efeitos fisiológicos, tontura,

ulcerações na pele e até morte. Emissão de partículas do bem,

radioatividade da alma. Fórmula eletrônica da mente. Fórmula

estrutural do corpo. Fórmula molecular do espirito. União de dois

núcleos produzindo um núcleo maior com liberação de energia:

fusão nuclear de amor.

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Roupas de terra

Quem te vestiu com roupas de terra? Porque estás vestido com

essas roupas estranhas feitas de terra? Quem vai saber se o que eu

disse e pensei estava errado? Eu esperei a minha inteira por você

e roupas de terra cobriram teu rosto. É isso que dá sentido a vida,

fazer o caminho das águas e vida te leva embora. Agora faz

sentido esse céu azul, ver a vida em cores, ver a vida por um vitral

atravessado pela luz do dia. Você já viu um vitral em cores vivas

pela luz da vida? Agora você volta ao pó, queimar até virar cinzas

este orgulho e esta soberba. Comer em talheres de prata durante a

vida e depois ser comido por vermes. Nunca adorou as coisas

simples ou a luz da lua durante a vida. Roupas de terra cobriram

teu rosto dando sentido à vida. Algo te levou para longe de mim,

uma correnteza. A vida sempre termina com a morte. Roupas de

terra são bordadas com flores.

Davy 19/12/2013

Agora me faz sentido as cores do céu, ver a vida com olhos em

cores, olhar através deste vitral divino, desta grandeza imensa.

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Matando la muerte - Humor

Personagem Marcelo Machão. Um cara de jaqueta e calças jeans.

Barba mal feita. Muito valentão e bom de pancada.

Presidente dos Babacas Unidos, conhecido também por Babaca

Obrama.

Dilma. Presidente dos canarinhos futebol clube.

Enredo: Dilma contratou Marcelo para destruir a espionagem dos

Babacas Unidos.

Cena I

Marcelo machão vem andando de óculos escuro. Entra numa casa

e diz: - quero falar com Dilma. Um cara o leva até o

quadragésimo andar pelas escadas porque o elevador está

quebrado. Marcelo: - boa noite Dona Dilma. Dilma: - senta ai.

Você sabe que nós somos hoje a sexta maior economia do mundo

e classe media se expandiu. Os Babacas Unidos são foda. Eles são

ricos e fodas. Eles são inteligentes e fodas. Eles estão armados e

são foda. Eles são brancos e foda. Eles são babacas e foda. Eles

são unidos e foda. Eles são foda e foda. Marcelo: fala ai. Fala

logo. Dilma você vai destruir os equipamentos de espionagem dos

babacas. Dilma coloca um copo de pinga e pergunta se ele aceita

uma dose. Marcelo diz que sim. O copo é pequeno. Ele pede para

colocar mais. O copo aumenta de tamanho. Ele diz que é para

macho. A câmera corta e o copo aumenta. Ele diz que é para

macho indignado. O copo aumenta. Ele diz que é para dose para

macho suado e o copo aumenta. Ele pede mais e o copo é um

barril de Chopp. Ele diz que agora está melhor.

Cena II

Marcelo vai correndo até o avião que já está de saída. Ele para o

avião com um cuspe. Chegando ao país dos babacas. Vai

conversar com um espião, uma mulher chamada Chekovska. Ela

pergunta se ele quer um cigarro. Ele diz que sim. Acende o

cigarro. A câmera corta e o cigarro aumenta. Até virar um charuto

bem grande. Chekovska fala como chegar até a casa zebra. Uma

casa listrada onde mora o Babaca. Ele pula os muros, dá acarajé

para os rottweillers. O Babaca está assistindo Dilma fazendo suas

necessidades, ele está comendo pipoca. Um guarda pergunta ao

Babaca: - e ai negão quem vai morrer hoje? Babaca: - quem você

sugere? Guarda: - Tony Blair. Babaca: mata. Guarda: - Tony

Ramos. Babaca: mata. Tony tornado. Babaca: mata. Guarda:-

Saddam Hussein. Babaca: esse já foi tem que atualizar essa lista.

Guarda: Justin Bieber. Babaca: - deixa esse viadinho vivo que ele

tem uma carinha engraçada. Marcelo estoura a porta e grita: -

você já era seu babaca. Babaca: - como ousa entrar aqui. Eu sou

presidente dos Babacas Unidos e exijo respeito. Marcelo eu vim

destruir o equipamento do seu big brother. Marcelo briga com o

guarda. Marcelo quebra um vídeo cassete e pega um fita e sai

correndo. A fita contém informações sobre as necessidades da

presidente Dilma. Voltando ao Brasil ele dá a fita para Dilma e é

preso por não pagar pensão.

Entrevista com Michael Jackson

Apresentador: olá senhor Jackson. Como vai? Fale-me um pouco

sobre você. Michael: au! Apresentador: fale-me das suas

qualidades. Michael: -au! Apresentador: fale-me da sua musica.

Michael: - au. Apresentador: tu és cachorro para latir? Michael:

(com voz de viadinho) é na verdade eu gosto de fazer au, au.

Design

Um homem de terno e gravata e chapéu tira a mão fechada do

bolso quando abre na palma das mãos está o símbolo da Globo

que faz tlim-tlim. Ou uma menina com a mão fechada que quando

abre aparece o símbolo, idem.

Design

Símbolo da globo em forma de nuvens agitadas pelo vento se

abrem e um globo sol faz tlim-tlim.

Trailer do Filme: the Mosquito

Victoria range: você tem vinte e quatro horas para matar o

mosquito. Paraíba (com uma peixeira nas mãos): - sim senhora

range. O mosquito é chato. Aterrorizante. Barulhento e tudo mais.

A trilha sonora do filme é a do jogo Mario da Super Nintendo.

Fernanda Station: eu fui picada pelo mosquito e preciso de um

band aid. Policia nas ruas e carros de policia. Sargento:- ele pode

estar em qualquer lugar. The Mosquito estreia nos cinemas. Ele

vai sugar seu sangue.

Stainless a peixeira inoxidável

A história de Severino e os cangaceiros da távola redonda. Quem

conseguir tirar a peixeira da grande rapadura se casa com a filha

do rei Severino, a Rapariga. Severino: estamos aqui reunidos

debaixo desse coqueiro para ver quem consegue tirar a Stainless,

a peixeira mais afiada do nosso reino da rapadura e se casar com

Rapariga. Xinxa: não seria excalibur? Rei Severino: - ah, não

excalibur é na Europa. Aqui é Paraíba. Todos tentam tirar a faca e

não conseguem. Xinxa come a rapadura. Severino: agora você vai

ver que a rapadura é doce mais não é mole não. Rapariga: -

coloca o gato para fora. Leva o lixo lá fora. Não deixa toalha

molhada em cima da cama. Levanta a tampa do vaso. Pega as

crianças na escola.

Global apresentação. Um filhote de gato com um chapeuzinho

na cabeça. Um cara jogando ioiô. Um peru fazendo gluglu.

Música dont stop till you get enough do Michael Jackson. O peru

abre a boca e na boca dele tem o símbolo da Globo que faz tlimtlim.

Bicha do face

Ai eu vou acessar meu face. Ai eu vou acessar o face. Ui eu vou

acessar meu face. Ai o Carlão tá no face. Ai eu vou ver o Carlão

no face. Bicha acessa o face. Ai eu vou matar o Carlão, ele me

excluiu do face. Ai eu odeio o face. Ai eu vou sair do face. Ai eu

vou cancelar o face. Ai eu to nervosa com esse face. Ai eu não

quero mais ter face. Nunca mais ninguém vai ver minha face no

face. Ai quem inventou o face? Ai quero matar quem inventou o

face. Ai never more face. Adeus face. Tchauzinho face. Bye face.

Brinquedo assassino cangaceiro: o Peixerinha

Um boneco com chapéu de couro e peixeira começa a matar quem

o compra. Bebe água de coco. Come rapadura e acarajé.

Peixerinha é um assassino cruel e sanguinário. Ele fala “oxente”

no próximo domingo nos cinemas: Peixerinha. Peixerinha diz: eu

vou lhe matar seu fio de uma égua, seu fio da peste. Peixerinha

tem sotaque nordestino. Maria: num me mate não seu Peixerinha,

eu fiz vatapá. Peixerinha: cale a boca fia do cabrunco. Nos

cinemas e nas casas do norte: Peixerinha.

Disk macumba, call center de macumbeiros

Mulher liga: oi alô disk macumba? Atendente: isso mesmo, qual é

o seu pedido. Mulher: ah eu queria fazer uma macumba para ele

voltar para mim. Quanto fica? Atendente: se for pessoal normal é

usada uma garrafa de bebida, para retardados mentais é usada de

quatro a quarenta caixas. Mulher: ah ele é bem retardado. Pode

fazer. Atendente: algo mais senhora? O disk macumba agradece.

Atendente comemora: gente eu bati minha meta, vendi dez

macumbas nessa semana!

Design

Um gatinho siamês brincando com um novelo de lã. A bola gira.

O gato olha para a câmera fecha um dos olhos (dá uma

piscadinha) e no olho do gato aparece o símbolo globo e faz tlimtlim.

Clip Ghost (batendo com as mãos nos peitos)

Santa grana

Pastor sentado numa bancada diz: dinheiro. Grana. Money. Você

quer dinheiro? Quem quer dinheiro? (modo Silvio Santos de falar)

ah, eh. Ah ai. Testemunho na tela.

João: Meu nome João sem braço tinha um problema de intestino

agora cada vez que solto um pum sai um nota de cem reais. João

solta um pum, coloca a mão nos fundos da calça e tira uma nota

de cem.

Pastor: até o governo dos Estados Unidos vem aqui para resolver

suas crises econômicas. Liga para a gente. Impostos e custos de

uma ligação para o Japão.

Programa Tela morte- sensacionalistas

Apresentador: Morte. Morte. Morte. Morte. Eu já falei morte? Ah

já! Desgraça. Tédio. Confusão e pancadaria. Na tela.

Repórter: um bandido foi baleado pela policia. Apresentador:

termina de matar. Repórter saca uma arma e dá dois tiros no

bandido.

Apresentador: muito obrigado. Aqui é assim escreveu não leu o

tirou deu. Boa morte, quer dizer boa noite.

Filosofia pensamento do dia

Mulher é como carro velho: tem frescura para pegar, mas depois que o motor esquenta

não para mais...

Traficantes de rapadura

Documentário que será exibido em Nova Iorque fala a respeito da

dura realidade brasileira: os traficantes de rapadura. Homens

arriscam seus dentes comendo a rapadura. Ficam caídos pelas

calçadas sem dentes. É a dura realidade da rapaduralândia.

Homens encapuzados vendem essa rapadura. Documentário

rapadura, a dura realidade brasileira. Por que a rapadura é doce,

mas não é mole.

Rapadura diet

Chegou a rapadura diet, a rapadura sem açúcar. Diet rapa é feita

na Suíça. Ela não contém açúcar e sim adoçante. Diet rapa,

porque a rapadura é doce, mas não dá diabetes.

Rapadura mole

Chegou a rapadura mole. Para que quebrar os dentes comendo

uma rapadura dura? Se a vida já é tão dura? A rapadura mole é

feita com geleia de Maria mole. Fabricada na França. Ninguém

nunca mais vai te dizer: “rapadura é doce, mas não é mole não” a

partir de agora “rapadura é tão doce quanto mole”.

Curriculum de ator pornô

O diretor Carlão Rolão seleciona currículos para seu novo filme:

“Metendo a porrada” Carlão: - “filme pornô não é coisa de quem

não tem capacidade e não quer trabalhar é coisa de quem tem

curriculum. É coisa de quem tem ferramenta. Traga seu

curriculum. Idade mínima requerida é 15 cm. Não queremos saber

onde você estudou, até analfabetos podem interpretar. Os textos

são curtos”. Pois é gente “Metendo a porrada” o novo filme de

Carlão Rolão.

Teste de viadagem: Psicologia identificando um vocacionado

Eu sou o psicólogo Frederico Freud. Através desta imagem

podemos identificar um vocacionado a viadagem. Por exemplo, se

o cara vê a foto e disser que dia lindo, é viado. Se o cara vê a foto

é disser que o verde das arvores é bonito, é viado. Se o cara vê a

foto e disser que a grama é bonita, é viado. O normal seria

analisar a foto é dizer:- nossa que mulher gostosa, que pernas!

Que rabão!

Germania

Um ator alto, barba mau feita e peruca loura interpreta Germania.

Germania tem sotaque alemão. Um mulher masculinizada.

Germania: - eu vou lavar essa caralho dessa louça aqui, pra

quando o Adolfo chegar em casa não reclamar. Adolfo bate na

bate. Germania: entra está aberta. Continua batendo. Germania

grita:- está surdo? Não ouvia dizer que está aberta? Adolfo entra.

Adolfo: oi amor tudo bem? E as crianças? Germania: tudo bem é

o caralho! As crianças estão nas escola Filho da Prússia. Adolfo: é

foda... lava essa porra dessa louça ai e fica de boa. Aqui quem

manda sou eu. O homem inventou o avião, a televisão, o trem, o

computador, a bicicleta, o microscopio e todo o resto. Fica de boa

mulher. Germania: é mais vocês não conseguem ficar sem um

veludinho. Hoje em dia é independencia feminina. Germania:

Dolfinho, abre esse pote de azeitona aqui? Adolfo: - como se diz?

Germania: - abre logo filho da puta. Adolfo: não, como se diz?

Germania: - por favor seu broxa. Adolfo: me responde quem é o

leão dourado aqui? Germania: é você, dolfinho. Adolfo: quem é o

rinoceronte encouraçado aqui? Germania: é você. Adolfo: quem é

o Gorila das carvernas aqui? Germania: é você Dodo. Adolfo: o

pote está aberto. Agora me beija sua filha de Thor.

Facebok, o facebook do pobre

The book is on the table. The face is on the bok. O facebok é o

face do pobre. Coloque sua cara safada na internet gratuitamanete.

Coloque sua cara safada de pobre na rede. No facebok voce pode

dizer quem tem grana tirando fotos nos lugares dos bacanas.

Coloque essa cara safada no mundo. Facebok, The book is on the

table. The face is on the bok.

Barão Ernest Hausen foda

O barão Hausen mora numa casa foda, num lugar foda, tem

empregados fodas. Tem filhos foda. Tem uma empresa foda. Tem

uma mulher foda. Barão: empregada traz um whisky foda com

predas de gelo foda. Empregada: scotch foda on the rocks saindo.

No rotulo da garrafa está escrito foda. Barão: meu nome é Barão

Hausen foda. Eu sou muito foda. Meus filhos são fodinha. Eu

vivo um vida foda. Meu e-mail é foda

@hausenfoda.foda.com.muitofoda. obrigado.

O bom partido, uma história baseada

Moça: pai eu trouxe o maconheiro para voces conhecerem. Pai:

olá maconheiro, como vai? Maconheiro: de boa. Mãe: voce

trabalha seu maconheiro? Maconheiro: de boa. Pai: onde voce

mora e com quem voce mora? Maconheiro: de boa. Pai: voce quer

casar com a minha filha? Maconheiro: de boa. Na igreja o

maconheiro espera a noiva. Ele está vestido com uma jaqueta

jeans e um bone do Che Guevara e uma calça jeans rasgada. O

padre fala: nossa a noiva está demorando. Maconheiro: de boa. A

noiva chega. Padre: moça voce aceita esse maconheiro como seu

esposo? Moça: sim, eu aceito. Padre: maconheiro, você aceita

essa mulher como sua esposa? Maconheiro: de boa. Eles se

casam. O maconheiro está sempre com um cigarrinho na boca. Na

lua de mel ele tem um infarto e morre. O anjo pegunta: vai

descer? Maconheiro: de boa. Chegando no andar de baixo o

capeta diz: seja bem vindo maconheiro. Maconheiro: de boa.

Mortal Global

Na apresentação os participantes do programa são escolhidos.

Tocando uma musica tipo mortal. Na hora em que escolhe faz

tlim-tlim. Na tela de luta um sol entre nuvens no momento em que

as nuvens se abrem, na lua faz tlim-tlim. No encerramento

escreve o nome dos integrantes e a frase: voce matou Shambe

shuga. Você é muito macho. Shambe Shuga está arruinado. Você é

o rei. Com voz de chines este texto é lido.

Hora Scorpion ou momento come here

Quando houver alguma “queimada” ou frase ofensiva é o

momento come here. Por exemplo alguem diz moço esse ônibus

vai para São Paulo? Motorista reponde : voce não sabe lê? Está

escrito o que no letreiro? nova york? Esse é um exemplo do hora

Scorpion. Apresentador gesticula o gancho do Scorpion com o

braço.

Entrevista com Scorpion

Apresentador: hoje recebemos aqui Scorpion. Scorpion come

here! Scorpion é aplaudido. Apresentador: scorpion onde você

esconde esse harpão? Scorpion: na cueca. Toda vez que eu digo

come here meu harpão sai pra fora. Apresentador: porque você

não gosta do sub-zero?scorpion: é velho, eu estava dando ideia na

Sonya quando ele atravessou e comeu aquela mina. Apresentador:

você conhece o mestre Shambe Shuga? Scorpion: aquilo é um

cachaceiro. Velho de alambique. Apresentador: foi um prazer

conhece-lo,come here mais vezes. Scorpion:eu come here sempre

que puder e come here!

Entrevista com Liu Kang e o Peru

Apresentador: hoje vamos entrevistar Liu Kang e o Peru. Entra o

Liu Kang com um Peru. Apresentador: Liu, você nunca usa

camisa? Liu Kang: glu, glu, glu, glu...na legenda escreve “é que

eu me naturalizei carioca” apresentador: Peru, porque as pessas só

lembram de você no natal? Peru: glu, glu, glu, glu, glu...na

legenda na tela “que pergunta idiota” apresentador: Liu, você

comeu um Peru? Liu Kang: glu, glu, glu, glu... na legenda na tela

“comi tua irmã, aquela vadia” apresentador: Peru você gosta do

dia de ação de graça? Peru: glu, glu, glu...na legenda “ não, gosto

de comer sua irmã” apresentador: gente eu conversei com Liu

Kang e seu Peru. Obrigado. Liu kang e o Peru: glu, glu, glu... na

legenda na tela “de nada, seu gay” Liu Kang faz a reverencia.

Entrevista com Shambe Shuga. O velho cachaceiro brigador e

bom de porrada.

Apresentador: hoje eu recebo aqui. O mestre da kapoeira de

americano. Shambe Shuga. O velho cachaceiro brigador e bom de

porrada. Aplausos. Apresentador: Shambe Shuga, voce é o

fundador da kapoeira de americano? Shambe Shuga: oia seu,

modestia a parte é ieu sim. Apresentador: o senhor bebe? Shambe

Shuga: é eu bebo água da sabesp e de alambique. Apresentador:

porque água da sabesp? Shambe shuga: porque o cloro tira a

impureza da cachaça. Apresentador: o senhor anda com uma

garrafa de cachaça nas mãos? Shambe shuga: ah sim, tem dupla

funcionalidade. Beber um gole e dar garrafadas nos lutadores.

Como o Scorpion e o Sub zero. Apresentador: eu conversei aqui

com Shambe Shuga O velho cachaceiro brigador e bom de

porrada. Aplausos.

O assassino do mortal

Um cara está jogando video game, está comemorando que fez

final no Mortal. Chega a policia toca a campainha. Policial:

podemos entrar? Jogador: sim. O senhor está preso. Jogador: eu

não fiz nada. Policial: o senhor matou o sub zero? jogador: matei.

O senhor matou o scorpion? jogador: matei. O senhor matou o

Kano? jogador: matei. O senhor violentou a Sonya? jogador:

violentei. O senhor matou o Shambe Shuga, o velho cachaceiro

brigador e bom de porrada. jogador: matei. Policial: fim da linha a

casa caiu. O policial algema o jogador. O jogador entra no viatura

e vai embora.

Mulher de marido violento e arrenpendido

Marido: poxa amor me perdoa. Eu te dei um soco na cara, mas foi

sem querer eu perdi a razão. Jesus disse para a gente perdoar.

mulher (com o olho roxo e rosto cheio de ataduras) tudo bem

amor. Marido: me perdoa também pelo nariz quebrado, foi sem

querer. Eu tava nervoso. Jesus disse pra gente perdoar. Mulher:

tudo bem, meu nariz estava precisando de uma plastica. Marido:

me perdoa pelos tres dentes arrancados. Eu perdi a razão. Jesus

disse para a gente perdoar. Mulher: ah nem ligo aqueles dentes

estavam com caries. Marido: amor me perdoa eu dei tres tiros na

sua mãe. Foi sem querer. A velha estava enchendo o saco. Jesus

disse para a gente perdoar. Mulher: você matou minha mãe? Seu

bandido. Eu vou te colocar na cadeia seu covarde. Matar a sogra,

uma mulher tão boa.

Casamento de pobre é formação de quadrilha

Padre: o senhor aceita essa mulher como sua legitima esposa?

Cara: aceito. De repente chega um carro da policia saem três

policias. Policial: aceita porra nenhuma seu cafageste. Voce vai

morar onde? Você pensa que a vida é facil? Fica trabalhando de

telemarketing passando trote. Mulher: dão lincensa ai. A gente

casa e tem filhos pelo sistema de cotas. Eu nasci pelo sistema de

cotas. Policial: cala essa boca ai dentinho podre. Vai num dentista

solidario. Policial: tá todo mundo preso. Padre: mas eu sou um

padre. Policial: dane-se. Fazer casamento de pobre além de

pecado é crime, seu pedofilo. Casamento de pobre é formação de

quadrilha. Cara: nossa estou até vendo, meus filhos de chinelo de

dedo empinando pipa. Passando cerol na linha e levando choque

nos fios de alta tensão. Policial: pobre tem uma cara safada

mesmo. Todo mundo em cana.

Ponto de vista cego e caolho

Apresentador: hoje vamos conversar com um cego que tem um

ponto de vista caolho. Aplausos. Apresentador: diga seu ponto de

vista. Cego (vestido com um bandeira do Brsil e uma bengala) Do

meu ponto de vista o Brasil é uma superpontencia. Apresentador:

mas, seu ponto de vista é cego. Cego: é eu não quero ver o nojo

que é essa corrupção. Apresentador: o ponto de vista cego ou

blind point of view é o melhor jeito de ver o Brasil. Cego: a gente

caolho por isso vemos o mundo distorcido. Certa vez conheci um

cara que foi vereador durante vinte anos e ganhava dez mil por

mês indo duas vezes por semana na câmara de vereadores. O

único projeto que fez durante sua vida foi para que os cachorros

fossem enterrados junto com os donos, no mesmo tumulo. Isso é

um projeto de crucial importancia para a sociedade. Um

empregado em uma empresa tem de estudar trabalhar a semana

inteira num média de oito horas por dia. Fazer cursos, faculdade,

especializar-se para ganhar um salario de três a cinco mil reais.

Um vereador vai duas vezes por semana na camara e ganha

dinheiro facil. Prefiro ser cego. Apresentador: eu conversei aqui

com o ceguinho brasileiro obrigado. Cego: tenho medo de

roubarem minha muleta. Tchau.

Jornal dos desocupados

Aprsentador: boa noite. Árvore cai na calçada e não mata e não

fere ninguém. Nosso reporter traz informações. Reporter: eu estou

aqui com uma velhinha que viu a arvore caindo. Velhinha: eu

estava na minha cadeira de balanço dormindo e eu ouvi o barulho

da árvore. Reporter: nossa que legal. apresentador: em outro

ponto da cidade desocupado tirou foto de um cachorro fazendo

cocô na rua. Nosso outro reporter traz as informações. Outro

reporter: nós isto aqui com o senhor Tiozinho que viu o cachorro

cagando. Tiozinho: é o canino estava fazendo as necessidades na

rua. Já pensou se alguém pisar na merda do cachorro? Vai ficar

com o tenis sujo. Reporter: mas, o povo diz que quando você pisa

na merda do cachorro é que vai ganhar dinheiro. Tiozinho: o povo

não sabe de merda nenhuma. Reporter pisa na merda e vai limpar

os sapatos na grama. Apresentador: se você está desocupado e tem

algum flagrante mande para nós. Apresentador: uma ultima

noticia. Criança assoa o nariz na camiseta. Nosso reporter traz as

informações. Reporter: isso mesmo. Eu estou aqui com o

Zequinha que assou o nariz na camiseta. Zequinha porque você

fez isso? Zequinha: ah seu moço não tinha papel higienico por

perto a única solução foi essa. Apresentador: boa noite seus

desocupados. Qualquer nos avisem.

Boneca Xuxa da China

Chegou a boneca Xuxa. Ela canta “i lá li la li e” “vamos blinca de

indio” e “lua de clistal” ela tem sotaque Madarin. Ela foi

produzida em campos de trabalhos forçados. A boneca tem os

olhos puxados e uma peruca loura. Ela também fala espanhol. Ela

é bilingue. Ela veio do oriente via Paraguai. Xuxa de la China.

Compre já a sua. Observação: se dentro da boneca você encontrar

um pó branco, um cigarrinho do capeta ou um revolver. Favor

ignorar e fazer de conta que não viu nada.

Jogo Kapoeira de Americano

Chegou o jogo Kapoeira de americano. A trilha sonora é o

ziriguidum do birimbau. Os lutadores são uma imitação do mortal

kombat. Scorpion água de coco. Rayden pé de vento. Sonya da

padaria. João Cagé de Araçatuba. Sub zero picolé frescolé

geladado geladinho. Kano d’água. Liu Kang kaiapó indigena

protegido pelo funai. E mais Goro punhetinha e Shambe Shuga, O

velho cachaceiro brigador e bom de porrada. Choose your

tretador. 1, 2, e 3(one, two, three) treta! Começa uma luta.

Compre o jogo Kapoeira de americano.

A fantastica historia de Robin Hood Hollywood capitalista. O

mercenario dos pobres.

Campones: Robin vamos ajudar os pobres e defende-los da

opressão do rei. Robin: meu salario é 1.000 conto de reais por

flexa desparada. Campones: mas Robin vamos ajudar os

coitadinhos. Robin: ah velho, de boa. Não dá. Vocês estão me

achando com cara de instituição de caridade? Eu quero que pobre

se dane! Aproveitem que está na promoção e cobro menos do que

o rei. Campones: está aqui tem um saco de ouro. Robim: eu vou

contar moeda por moeda. Robin conta as moedas. Depois diz para

os Guardas do rei:- aqui está a parte de vocês. Isso é um boa

parceria de sucesso. Robim Hood Hollywood capitalista. Anda de

limusine e tem casa em Miami. Esqueça Batman e Robin. Robim

Hood Hollywood capitalista. Robin rouba mesmo. Robim roubou

o robe do rei Romba. Repita esta frase. Trava língua.

Jogo Resident pobre

Depois do sucesso do Resindent evil chegou o jogo resident

pobre. No jogo tem flanelinhas zumbis dos palmares. Começa

numa mansão quer dizer num barraco e vai para uma colmeia

escola de samba. Você tem que matar os flanelinhas. Resident

pobre o novo jogo da Pray Station.

Face bicho, o face dos bichos

Todo mundo tem face hoje em dia inclusive os bichos. O jacaré

está no face. com suas informações. Lugar onde vive: pantanal.

Suas fotos pessoais. Interessado em: jacarés femeas. O bicho

preguiça. O macaco prego is on face bicho. O leão e o elefante.

Face bicho, a rede social dos bichos.

Super Mario Pobre

Depois do sucesso da Nintendo Super Mario Brothers na decada

de 90. A empresa Não-Intendo orgulhosamente lança o Jogo

Super Mario Pobre. você vai se divertir tendo de pegar ônibus. vai

se deliciar comendo pastel na feira. Tem que matar os zumbis

flanelinhas que vieram do outro jogo resident pobre porque

estavam desempregados. Atravessar rios de esgoto. Correr da

policia por vender cds piratas. Cada marmita que você come são

bonus de vida, quanto mais marmitas você pegar mais vidas terás.

Super Mario Pobre, porque vida de encanador é dura. Entre pelo

cano com Super Mario Pobre. Super Mario Pobre é projetado nos

Estados Unidos, produzido na China em campos de trabalhos

forçados, trazido para o Brasil através do Paraguai. Super Mario

Pobre do camelô até sua casa. obs.: sem direito a trocas.

Filme assassino pé rapado

Um cara com uma máscara semelhante a do filme pânico. O

assassino está em um ponto de ônibus e dá sinal para o ônibus

parar. O assassino entra no ônibus com uma faca na mão, um cra

pergunta: - porque você tem uma faca nas mãos? Você é

açougueiro? O assassino responde: - me respeita açougueiro é teu

pai. O assassino pé rapado mata o cara desce do ônibus pega uma

bicicleta e vai até um apartamento pela escada porque o elevador

do predio está quebrado. No box do banheiro tem uma moça. A

moça pergunta: mãe é a senhora? A senhora comprou o croquete?

Narrador: assassino pé rapado. Anda de ônibus e mata mais do

que a morte. Usa capa preta e chinelo de dedo. Numa pastelaria

perto de você.

Filme bicicleta desgovernada

Depois dos filmes trem desgovernado, carro desgovernado

chegou bicicleta desgovernada. Um cara com uma moça no

quadro da bicicleta. Ciclista: - amor eu não consigo parar a

bicicleta, a gente vai morrer. Moça: - aperta o freio de mão.

Ciclista: - o freio dessa bicicleta é a ar. Ciclista passa tocando a

campainha. Trim-trim, trim-trim. Narrador: bicicleta

desgovernada numa ciclovia mais proxima de você.

Filme Espirito de rico

Baseado no livro do medium Allan Chiquerrímo. O céu será tipo

condominio fechado. Muitas casas de alto padrão. Grama. Gente

bonita e branca. Crianças gringas pulam corda. Crianças gringas

brincam de amarelinha. O céu é arborizado. Pobre só entra no céu

pelo sistema de cotas. Espirito de rico. É o puro espiritismo de

rico. Gasparzinho é americano de Beverly Hills. Lá no céu

espirito de rico você encontra os fantasmas de Hollywood.

Espirito de rico no centro mais proximo de você.

Escola para psicopatas USA: mate bem matado!

Hoje em dia a gente tem que se qualificar. USA é uma escola para

psicopatas situada em New Jersey. Veja os depoimentos: Roberto

matador:- “bom, meu nome é Roberto Matador. Eu sou brasileiro,

vim para Os Estados Unidos aprender a matar. Eu matava de vez

em quando mais por hobby. Aqui é pra quem quer se

profissionlizar” USA ensina você a usar uma pistola. Atirar em

pessoas em cinemas, bares e shoppings. USA te ensina a usar uma

faca. USA mate bem matado, esse é nosso lema.

Escola de pobre metido oferece: Curso para pobre metido a

besta

Você não sabe se comportar em locais chiques? Não sabe comer

igual rico? Não sabe se vestir igual rico? Não sabe soltar pum

igual igual rico? Venha para cá e seja um pobre metido a besta.

Aqui você vai aprender a comer com trezentos talheres diferentes.

Não ter nenhum conteúdo e falar bonito. Soltar um pum

disfarçadamente. Se vestir como um doente mental do século

XVII. Venha para cá e seja metido a besta e a idiota.

Reportagem: Baixinha invocada

Mulheres baixinhas são bravas? Os psiquiatras desocupados

dizem que sim por causa da baixo estima. Breninha Risca faca é

um exemplo. Breninha: - “ah mano eu bato mesmo. Sou baixinha

e daí? Comigo é porrada. Eu capoto essas mina tudo. Esses dias

bati numa mina que me vendeu o batom errado” toda baixinha é

brava e invocada. Pareçe que a tpm chega com mais força por

causa do tamanho. A psicologa Sabe Porra Nenhuma diz que o

tamanho não é documento: -“ tamanho não é documento”

reporter:- “alguém falou em documento aqui?” Psicologa Sabe

Porra Nenhuma: - “ vem querendo meter um psicológico em cima

de mim não Joe” reporter:- “ah vai sua baixinha!”

Davy Almeida
Enviado por Davy Almeida em 21/03/2024
Código do texto: T8024745
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