O DEVORADOR DE CABEÇAS 🤯
[baseado no mito folclórico de Kubikajiri]
Mesmo que seu corpo pereça,
O horror ainda resguarda mistério
Algo ruim anda sem a cabeça
Por essas cercanias do cemitério!
Viram um vulto tão estranha
Por dentro do espesso nevoeiro,
Não era grande, mas tacanha
Rodeava como cão perdigueiro
Quando você deita com o sono,
Surge dentro da escuridão!
Nas noites gélidas deste outono
Pânico de toda depravação
Igual certo quadro bem arabesco,
Essa presença já é sentida,
Um cheiro forte de sangue fresco
De um cadáver sem vida!
Os passos soturnos eu então ouço
Esse odor da morte prenuncia,
Esse cheiro é de tentar no pescoço
Colocar cabeça que não cabia
Asqueroso possui os dons ativos,
Retorce na gula seu abdome
Devora cabeças dos seres vivos.
E no escuro então só some!
Entre a cova duma cruz retorcida
Procura o pedaço superior,
A cabeça podre está desaparecida
Foi a causa deste estertor!
Extremo pânico há quem suporte
Eu finalmente desmaiaria!
O trágico fim, um beijo da morte
A cabeça também perderia