CONSIDERAÇÕES GERAIS DO CLTS 25

   

 

Amigos escritores e leitores, já é de praxe há algum tempo lançarmos postagem sobre assuntos pertinentes ao CLTS logo após a última edição. Normalmente, buscamos com isso maior interatividade com os autores no sentido de trocar ideias para melhorias, pontuar matérias relativas ao não cumprimento de algumas regras ou, simplesmente, conhecer o processo criativo dos textos dos participantes.

 

Na postagem de hoje, relativa à edição 25, o espaço ainda permanece aberto aos assuntos acima citados. No entanto, nós, da Administração, queremos aproveitar a oportunidade para esclarecer algumas questões e críticas levantadas neste último certame, marcado por uma forte troca de comentários intensos, desconfortáveis, e reclamações do sistema de como o próprio concurso é organizado.

 

Muito bem. Assim, queremos registrar, não pela primeira vez, que o método avaliativo de leitura compartilhada do CLTS não é perfeito, Claro que não é. Sabemos disso. Entretanto, sem falsa modéstia, se por um lado o certame não é perfeito, por outro é preciso reconhecer este espaço como o único dentro do Recanto das Letras a oferecer aos escritores um concurso literário voltado aos gêneros terror e suspense e, para além disso, abraça outras vertentes da ficção também. O escritor, aqui, tem a oportunidade de ler e ser lido por um número considerável de pessoas interessadas sobre o mesmo assunto, além de interagir e aprender com os outros participantes, isso quando a pessoa está aberta para tanto.

 

Já esclarecemos em postagens anteriores o porquê de o processo avaliativo ser nominal e não anônimo, o porquê do sistema de votação não ser atribuído a um grupo de juízes independentes. O propósito maior deste evento literário, claro, seria à inteiração e aprendizagem, mas há quem não entenda isso e, vez por outra, entra no CLTS aguerrido de uma tal forma, assim, como se estivesse pronto para uma guerra. Sabemos, óbvio, aqui ninguém é criança, da competição envolvida, no entanto é preciso considerar que os resultados nem sempre irão espelhar à verdade absoluta, pois um texto desclassificado, um comentário mais azedo, a afinidade de alguns, pode acabar pesando no veredito final.

 

Então, recebemos reclamações de que o certame deveria ser diferente, que deveria ser assim ou assado e, muitas vezes, tais reclamações partem de pessoas que sequer cumprem as regras! Não gostam do jeito como a coisa é feita, sabem das limitações do processo e, mesmo assim, insistem em participar. Nós, da Administração, não ganhamos um centavo no CLTS. Não somos patrocinados pelo Recanto das Letras. Simplesmente gostamos do que fazemos.

 

Além das queixas já conhecidas, enfrentamos nesta edição a acusação de conspirar, e todos os participantes também, da clara intenção de perseguir determinada autora por não entendermos o seu estilo literário, quando a verdade é o fato dela não se adequar às regras em edições anteriores. Nos deparamos, não apenas nesta edição, com desistências de alguns escritores de forma já recorrentes, isto é, usam a boa visibilidade do concurso, reclamam do concurso e, depois, retiram o texto sem dar explicações do acontecido, ou ficam condoídos por críticas mais contundentes aos seus escritos. Sucede, por outro lado, alguém retirar o texto por motivos pessoais também.

 

Fomos acusados de cercear a liberdade de expressão! Como? Da onde? Simplesmente porque pedimos ao autor que não usasse a sigla CLTS fora do certame? Por acaso, fomos à administração do Recanto da Letras para exigir a exclusão da postagem dele? Não, não fomos. Cada um aqui tem o direito de usar a sua escrivaninha como bem entender. Não colocamos em questão o conteúdo da postagem, mas a sigla CLTS incluída no título da publicação, que está a serviço apenas do certame, nada mais.

 

O CLTS 25 foi marcado por uma quantidade expressiva de comentários usados para fazer críticas duras. E aqui temos, em nossa opinião, duas instâncias que precisam ser bem dosadas, melhor trabalhadas por assim dizer: de um lado está a severidade, a dureza, o jeito meio bruto de alguns participantes em querer apenas encontrar defeitos nos textos dos outros sem oferecer sugestões. Do outro, temos a sensibilidade excessiva de alguns por não admitirem críticas, mesmo que estas venham a ser ponderadas de forma educada.

 

Precisamos, portanto, achar o tom certo, o meio termo, de saber fazer críticas menos agressivas e, da mesma forma, não se fazer uma tempestade num copo-d'água quando alguém disser que o teu texto pode ser melhorado por isso ou aquilo. É importante fazer valer as nossas réplicas às críticas que acharmos injustas naquele momento, dentro do espaço destinado aos comentários em que foram feitos. A discussão é salutar, desde que feita de forma polida, sem ficar atirando farpas para todos os lados. E percebam que não mencionamos ao longo deste texto os comentários genéricos, porque sobre isso já estamos cansados de falar.

 

De nossa parte, gostaríamos de desejar a todos muita paz, saúde e tranquilidade nas festividades de fim de ano. Nos vemos em 2024! Contamos com vocês no CLTS 26.

 

 

 

 

 

CLTS CONCURSO LITERÁRIO DE TERROR E SUSPENSE
Enviado por CLTS CONCURSO LITERÁRIO DE TERROR E SUSPENSE em 22/12/2023
Reeditado em 23/12/2023
Código do texto: T7959843
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