O BODE 🐐

Ao erguer-se o pó se sacode

Visão genuína deste simbolismo

O álter ego, como um bode,

A loucura para o cego fanatismo

O mal nascido duma crença

A dúbia que sempre se permeia

A malignidade de presença

Essa devoção assim nos rodeia

Traga para nós esse unguento,

Orações divinas da heresia cristã

Solitário neste vil sofrimento

No curral a imagem de seu Satã!

Essa cor preta seja purulenta

Com a dor deve passar no crivo

Na face pálida e pardacenta,

Escreva em sangue neste livro

Teu nome para a servidão,

Despida prometera honrar e viver,

Sob o jugo do bode então,

Outra iniciada haverá de receber

A iniciação do ocultismo,

Idolatria das crendices históricas,

Julgam como o satanismo

Toda liberdade de falas retóricas

Ali, ao fundo, tudo se pode

Um poder natural assim te puxa

No olhar maligno do bode,

Ela se iniciou como uma bruxa!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 17/11/2023
Código do texto: T7933866
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