A HORDA FAMINTA 🧟
Ouças esses passos soturnos
Algo que prediga certa maldição!
Vagante de hábitos noturnos
Levanta pela própria ressurreição
Esse corpo de pele ressequida
Ergueu-se ao ouvir certos cânticos
Retornando então para a vida
Devido a tais ritos necromânticos!
A visão de tantos estertores,
Como boneco em forma humana
Morrer e viver nos horrores
Do corpo que a podridão emana!
Andam no estado catatônico
Por meio destas forças espirituais
No rosto o riso tão sardônico
E devorar os nossos restos mortais
Enfim do túmulo libertado,
Sem ter vida pela morte cerebral,
Vagam em passo apertado,
Querem devorar o tecido neural!
Sua carne será a doce merenda,
As hordas já estão por aqui,
O corpo servido como oferenda,
A morte que enfim lhe sorri
Do inferno são esse hospedeiro,
Sem raciocínios reativos,
Soldados do maligno feiticeiro,
A trupe dos mortos vivos