A NOITE NA TAVERNA – PARTE I 🍷
São os jovens e bem intrépidos
Mas eis que toda perversão
Os malditos vermes decrépitos
Movidos com a devassidão
Pouco importam as suas vidas,
Aqui toda pútrida fantasia
Regada pelo vinho e as bebidas
Dum incesto até necrofilia
Cada um dos vários narradores,
Tem seu grau de maldade,
E exibem os malignos horrores
No tom em perversidade!
Tudo parecia ser o arabesco
A perfídia da existência imoral,
Tom macabro e vampiresco
A sombra diabólica deste mal!
Solfieri naquela sua paixão,
Procuraria pela tal alma-mater.
Deleitado naquela condição
Deitar-se-ia com esse cadáver
Sob o luar que assim cintila
Vaporosa visão daquela virgem,
A mente ébria então delira,
A loucura na mente teve origem
Mesmo no cheiro de podridão,
Com seu caminhar difuso,
Abrira aquele fechado caixão,
E fez do cadáver seu uso!
[continua]