OLHOS FAMINTOS – PARTE IV (FINAL) 👁️

O seu rosto eu jamais cubro

Sob a nudez de um céu tão anil

A obsessão do sangue rubro

Era o seu desejo desde juvenil

Com esse revólver na mão,

Precisava alimentar a egolatria,

Deixar que essa possessão

Liberta-se tal diabólica fantasia

Quando a malignidade cintila

Daniel invadiria uma residência

Seviciara uma pobre Priscila

O louco ávido por tal demência

Praticou o hediondo estrupo

Matara até mesmo essas crianças

E sentir um tal sangue rubro

Para ter diabólicas temperanças!

Cada uma delas foi forçada

Os crimes não eram por dinheiro

A morte trágica era afogada

Foram achadas naquele banheiro

Capturado Daniel insistiu

Que a culpa seria do seu passado,

Mas a teoria não resistiu,

E morrerá nesta cela trancafiado

Então ao entrar pelos recintos

Verifique se existe alguém aqui

Pois sempre há olhos famintos

Que desejam observá-lo por aí!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 27/10/2023
Código do texto: T7918099
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