OLHOS FAMINTOS – PARTE IV (FINAL) 👁️
O seu rosto eu jamais cubro
Sob a nudez de um céu tão anil
A obsessão do sangue rubro
Era o seu desejo desde juvenil
Com esse revólver na mão,
Precisava alimentar a egolatria,
Deixar que essa possessão
Liberta-se tal diabólica fantasia
Quando a malignidade cintila
Daniel invadiria uma residência
Seviciara uma pobre Priscila
O louco ávido por tal demência
Praticou o hediondo estrupo
Matara até mesmo essas crianças
E sentir um tal sangue rubro
Para ter diabólicas temperanças!
Cada uma delas foi forçada
Os crimes não eram por dinheiro
A morte trágica era afogada
Foram achadas naquele banheiro
Capturado Daniel insistiu
Que a culpa seria do seu passado,
Mas a teoria não resistiu,
E morrerá nesta cela trancafiado
Então ao entrar pelos recintos
Verifique se existe alguém aqui
Pois sempre há olhos famintos
Que desejam observá-lo por aí!