A Dança da Morte
A pequena cidade de Vale da Lua estava tranquila e isolada nas profundezas da floresta, cercada por lendas sinistras. Em uma noite sombria, um baile incomum aconteceu, conhecido como "A Dança da Morte."
Era meia-noite quando os habitantes da cidade se reuniram na praça central. Todos estavam vestidos com roupas antigas e máscaras macabras. O mestre de cerimônias, um velho enigmático chamado Moros, iniciou a dança ritual.
A música começou a tocar, uma melodia assombrosa que parecia ecoar do além. Os dançarinos giravam em torno de uma fogueira crepitante, seus movimentos elegantes e sinistros. Enquanto dançavam, eles recitavam palavras antigas e misteriosas.
Enquanto a dança prosseguia, os dançarinos começaram a desaparecer um a um. Seus corpos se transformaram em névoa escura, que se fundiu à sombra de Moros. A névoa tomou forma, revelando uma figura esquelética com uma foice.
Moros anunciou que aqueles que participavam da Dança da Morte haviam feito um pacto com a própria Morte. Em troca de um desejo, eles haviam concordado em se tornar servos da Morte e dançar para ela a cada ano.
Ano após ano, a Dança da Morte continuou, e mais e mais habitantes da cidade se juntaram ao pacto sombrio. Suas vidas eram prolongadas, mas suas almas estavam condenadas a dançar para a Morte pela eternidade.
À medida que o tempo passava, a cidade se tornou um lugar sombrio e vazio. Os rostos dos dançarinos estavam eternamente escondidos por trás de máscaras, e o desespero permeava o ar. A cidade de Vale da Lua era agora conhecida como o lugar da Dança da Morte.
A Dança da Morte continua a cada ano, uma dança macabra que mantém a cidade aprisionada em um pesadelo eterno. A cidade, uma vez tranquila, tornou-se um símbolo de horror e desespero, um lembrete de que barganhar com a Morte tem um preço terrível e eterno.