O ÚLTIMO TREM 🚂
Nunca acreditei no além,
Mas depois daquela fotografia,
Tirada neste último trem
Nada disso seria mera fantasia!
Na foto vejo o açougueiro
Com aquela sua estranha feição
Persigo-o pelo dia inteiro,
Por ele tive estranha obsessão!
Certa noite, vi ele esquartejar
Na escuridão sem ninguém
Duas pessoas depois de matar
No último vagão deste trem
Aquela visão me perturbaria
Acordei na estação abandonada,
Só depois então descobriria,
A cena diabólica e desesperada
A criatura de forma animalesca
Devorava o corpo humano,
Imagem da coisa bem grotesca
Não era esse pavor romano
Então o lunático assim me diria
Os mortos não tem emoção,
Entrego-os e você nunca saberia
São pedaços de alimentação
Dali a pouco aparece o maquinista
E contar-me a real história!
A cada palavra, deu-me uma pista,
O conto sem ter nem glória
Alimentava-se então as criaturas,
Por isso mortes tão repletas,
Escondem criaturas tão impuras,
Para não serem descobertas