A Vingança da Idosa
Eduardo era um rapaz misterioso que gostava de maltratar as pessoas.
Vivia em uma casa isolada no meio de uma floresta.
Certo dia, recebera uma proposta de emprego de um conhecido e logo aceitou, pois estava precisando de dinheiro.
Sua função era cuidar de uma senhora que sofria de alzheimer e demência.
O rapaz então começou a trabalhar na casa da velhinha.
Não demorou muito até que Eduardo começara a agir de um jeito estranho com a senhora.
Sempre quando era a hora do almoço, ele a forçava a comer mais do que o necessário até fazer com que a idosa vomitasse.
Em um desses dias, Eduardo foi trabalhar bêbado, e como de costume, na hora do almoço, o rapaz forçou a idosa a comer novamente.
Porém, nesse dia, as coisas não deram muito certo para ele.
Num dado momento, o rapaz que cambaleava por ter ingerido muita bebida alcoólica, caiu sobre aquela senhora derrubando-a da cadeira vindo bater a sua cabeça na ponta de um prego.
O sangue da idosa jorrava pelo chão e seus olhos estavam abertos.
Só assim Eduardo então percebeu que se tratava de um cadáver.
Sem saber o que fazer, o rapaz deixa a casa e vai até a sua moradia, pois decidira fugir daquela cidade para não ser descoberto pelo crime que cometeu.
Porém, estava tão alcoolizado que caíra na rua e ali mesmo dormiu.
Quando acordou já era noite.
Então o rapaz, já em sua casa, arrumou as suas coisas e fugiu logo em seguida.
Já em outra cidade, hospedado em um hotel, o rapaz viu na televisão uma notícia de uma idosa que morrera de forma trágica.
Como estava longe do local do ocorrido, sentiu-se tranquilo, pois ninguém saberia que fora ele o autor do crime.
Ao acabar a notícia, de repente a televisão desligou sozinha e as luzes se apagaram.
Sem entender nada o que estava acontecendo, Eduardo procurou alguma claridade em meio aquela escuridão, mas nada encontrou.
Então as luzes acenderam sozinhas novamente.
Nesse momento, Eduardo ouviu uma voz que veio de trás dele dizendo: "VIM TE DEVOLVER O PREGO."
Quando o rapaz olhou pra trás, viu aquela senhora com o prego na mão que logo enfiou em seu olho, deixando Eduardo agonizando de dor até a morte.