Voar
Nunca mais sonhei que voava. Nos sonhos era tão fácil, bastava querer e “programar” o cérebro pra comandar o corpo a perder a gravidade. O corpo ficava leve e era só flutuar e ganhar os ares. Ir pra onde se quisesse e atingir alturas propícias à resistência da nossa máquina humana. Não precisando de aparelhagens e máquinas externas.
Talvez ainda possamos desenvolver tal habilidade. Nosso cérebro é tão poderoso. Temos a cultura de querer coisas externas a nós, coisas palpáveis e não palpáveis, hábitos, crenças e traquejos sociais que nos impedem de desenvolver capacidades sensoriais como a telepatia, clarividência, cura de doenças e regeneração dos nossos corpos. Tudo nos foi dado, porém, até o presente, tais dons foram e são ignorados.
Quem sabe, no futuro, através da meditação, medicações ou hipnose novas consciências possam surgir para o real desenvolvimento da raça?
É claro que neste texto cabem uma série de questionamentos, outras análises, analogias e experiências. Não é possível que o próprio ser humano não queira realmente uma evolução para si. Mas cria na ficção os super homens, como algo extraordinário, impossível de existir na verdade.
Obrigada por sua leitura! Podem ouvir meus áudios musicais, se houver curiosidade.