Sarah e o Pomar
Era uma vez uma mulher chamada Sarah que vivia sozinha em um pomar de macieiras. Sarah sempre foi uma pessoa solitária, contente com sua própria companhia e com o ambiente tranquilo de seu pomar.
Um dia, Sarah começou a notar estranhas ocorrências em sua casa. Os objetos se moviam por conta própria e ela ouvia vozes sussurrando na calada da noite. Apesar de seu medo, ela tentou racionalizar esses eventos como mera coincidência.
No entanto, uma noite, quando estava caindo no sono, Sarah sentiu uma presença fria entrar em seu corpo. Ela se debatia na cama, mas era tarde demais. A entidade maligna a possuía.
Daquele dia em diante, o comportamento de Sarah mudou. Ela passava horas parada no pomar, murmurando consigo mesma em uma língua desconhecida. As maçãs de suas árvores começaram a apodrecer e as folhas ficaram marrons.
Os vizinhos começaram a evitá-la, sentindo que algo não estava certo. O outrora pacífico pomar havia se tornado um lugar de terror, e todos sabiam que deveriam ficar longe.
Uma noite, um grupo de adolescentes decidiu explorar o pomar e ver se os rumores sobre Sarah eram verdadeiros. Ao se aproximarem de sua casa, puderam ouvi-la cantando em uma língua estrangeira. De repente, o canto parou e Sarah apareceu na porta.
Seus olhos eram negros e sua pele pálida. Ela olhou para o grupo e soltou um grito de gelar o sangue. Os adolescentes correram para salvar suas vidas, mas Sarah estava logo atrás deles.
Enquanto fugiam pelo pomar, a voz de Sarah ecoava em suas mentes. Eles podiam ouvi-la cantando, prometendo nunca deixá-los partir. Todos sabiam que estavam condenados a passar a eternidade presos no pomar de macieiras com a mulher possuída.