Isolada

Ela abriu os olhos e imediatamente sentiu a areia quente sob seus pés, um calor que aumentou gradativamente conforme ela se levantava. Seus dedos afundaram na areia enquanto ela olhava ao redor e via apenas o mar infinito à sua frente, tão claro que podia enxergar os peixes nadando embaixo das ondas.

Seu coração acelerou quando percebeu que estava sozinha, completamente isolada de tudo e de todos que conhecia. O ar era quente e úmido, e a fragrância salgada do mar invadiu suas narinas enquanto uma brisa leve soprava em seu rosto. O som das ondas quebrando contra a costa era a única coisa que ouvi, mas seus ouvidos estavam alerta, procurando por qualquer sinal de ajuda ou de vida. Era uma ilha grande e densa em vegetação, com árvores altas e frondosas que ofereciam sombra e abrigo.

Ela tentou se lembrar de como havia chegado ali, mas sua mente estava em branco, como se alguém tivesse apagado suas memórias. Não se lembrava sequer do seu nome. Lutou contra o pânico para conseguir pensar em um plano. Ela não tinha nada além das roupas do corpo e precisava encontrar uma maneira de sobreviver.

Nos dias seguintes, ela tentou desesperadamente encontrar uma maneira de sair da ilha. Vasculhou cada canto, subiu em árvores, cavou na areia e mergulhou nas águas claras em busca de ajuda. Ela construiu um abrigo com galhos e folhas e aprendeu a fazer fogo com gravetos e pedras.

Mas as noites eram as piores. Ela se encolhia no abrigo, ouvindo os sons estranhos da selva ao seu redor e imaginando o que estava lá fora, observando-a. Ela mal dormia, e acordava todas as manhãs exausta e faminta.

Vasculhou cada canto, subiu em árvores, cavou na areia, mas nada encontrou. Estava prestes a desistir quando, certo dia, notou algo estranho na areia: uma garrafa com uma mensagem dentro.

"Você está participando de um experimento de sobrevivência em uma ilha deserta. Não tente fugir, você não vai conseguir. Apenas não morra. Boa sorte!"

Sem outra opção ela aprendeu a pescar, a caçar e a coletar frutas para sobreviver. Ela também explorou a ilha em busca de recursos e pistas para entender o que estava acontecendo.

Certo dia, enquanto caminhava pela praia, ela encontrou um mapa abandonado na areia. Quando abriu, viu que estava cheio de anotações e desenhos, aparentemente feitos por uma pessoa que também havia tentado sobreviver naquele lugar. A tristeza invadiu o coração dela, mas a nota final do caderno chamou sua atenção: "Existe um caminho para a liberdade".

Energizada por essa nova esperança, ela começou a investigar cada canto da ilha em busca de pistas. Finalmente, descobriu escondido dentro de uma toca de caranguejo um par de óculos de realidade virtual. Temerosa, ela colocou nos olhos, e tudo escureceu.

Ela abriu os olhos e imediatamente sentiu a areia quente sob seus pés, um calor que aumentou gradativamente conforme ela se levantava. Seus dedos afundaram na areia enquanto ela olhava ao redor e via apenas o mar infinito à sua frente, tão claro que podia enxergar os peixes nadando embaixo das ondas.

Ela tentou se lembrar de como havia chegado ali, mas sua mente estava em branco, como se alguém tivesse apagado suas memórias. Não se lembrava sequer do seu nome. Lutou contra o pânico para conseguir pensar em um plano. Ela não tinha nada além das roupas do corpo e precisava encontrar uma maneira de sobreviver.