A BACTÉRIA DEVORADORA
Diz a estranha crença
Que caso você seja o marcado
Será vítima da doença
Pois entregou-se num pecado!
Ela está pela população
Cuide-se! Proteja sempre os seus
Não há cura na maldição,
Transmitida por tantos europeus!
Senão essas máscaras mortuárias
Serão a presença constante
Vindas destas regiões portuárias,
Por esta loucura delirante!
Pode parecer bem possível,
Que exista três estágios mortais,
A moléstia tão transmissível
Causaria os problemas mentais!
Cuidado! Tornou-se endêmico,
Sem cura para o mal,
Nem usando composto arsênico
Para a evolução final
Não troquei seus poucos mirreis
Mesmo que assim se implore,
A doença transmitida nos bordeis
Termina em um cancro mole
Mas restariam os minutos finais
Como a solitária moreia,
A sífilis devorou órgãos genitais
E digo! Maldita bactéria!
[conto baseado nos problemas decorrentes do sintoma de sífilis]