A FAZENDA MALDITA 🥶

Relatarei agora, e não depois

Antes que desamarre meu cadarço,

Isso ocorreu em vinte e dois,

Sexta feira treze, no mês de março

Rezam as más línguas, certa lenda

Mas há quem nem acredita,

Que nesta região daquela fazenda

Tinha uma aura tão sinistra

Não se trataria de alguns monólitos

Poderia ser certa maldição?

Ouviam-se sempre passos insólitos

Repetitivos dentro do porão

Os barulhos se encerram em breve

E deixaram essas impressões

De pegadas no meio de toda neve

Iam e vinham destas direções

Dias depois algo parecia anormal

Os residentes não apareciam,

Vizinhos dirigiram até esse local,

Finalmente eles descobriram

Estava bem frio, apenas o sereno

Quando viram uma camiseta,

Um pé escondido dentro do feno,

Cabeça aberta com picareta

Com horror correram até a porta,

E notaram coisas anormais,

Fitaram mais outra pessoa morta

Disposta nas lesões fatais!

O contexto era de intenso terror,

Quem estaria tão disposto

Mortos com a lesão desfigurador

O buraco no meio do rosto

A picareta escondeu pelo piso,

E libertou suas mórbidas fantasias

Gargalhou com gostoso sorriso

Ficaria contente por muitos dias!

Agora digam-me por consideração

Vocês acreditam neste relato?

Até hoje o crime ficou sem solução,

Quem cometeu o assassinato?

[baseado nos crimes cometidos na Fazenda Hinterkaifeck ainda sem solução]

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 23/01/2023
Reeditado em 23/01/2023
Código do texto: T7702131
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