ENTERRADA NO CONCRETO ⚰️

Nada pode esconder um fato,

Nem a bizarrice de tal atrocidade,

É verídico todo o meu relato

O mal que causara essa atrocidade

Mas nada se daria sem a luta

Rasgaram dela até uma linda blusa

Da bela jovem Junko Fukuta,

Pelo maníaco Hiroshi da Yakuza!

Apenas certa recusa em namorar

Com esse vil delinquente

Fizera naquela mente despertar,

O monstro bem dormente

Nem em sonhos pensaria além,

O sangue no rosto estava tão rubro,

Junko arrastada para o armazém

Também seria a vítima de estrupo!

Não havia certo final verdadeiro

Para as torturas e sodomias,

Quarenta dias naquele cativeiro,

Destas macabras fantasias!

Espancada com muitas pauladas,

Agulhas espetadas nos braços

Tinha as suas costelas quebradas

E as mãos unidas pelos laços

Depois de tudo estar completo,

Foi morta neste último linchamento,

O corpo escondido no concreto

Morrera no doloroso padecimento!

Ao ser preso, Hiroshi enfim admitiu

Ter cometido a crueldade

Em depoimento nada então omitiu

Não esconde sua maldade

Condenado ele então partiu

Para certo centro de reabilitação,

Considerado cárcere juvenil

Jamais foi para verdadeira prisão

[epílogo]

[palavras da melhor amigo de Junko em seu funeral]

Agora está cumprido a missão,

Não há nada, nem a dor,

Eis seu diploma de graduação

A paz que vem do amor

Quiçá, sem outra palavra mais

Vá Jun-chan descanse na paz!

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 17/01/2023
Código do texto: T7697608
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