Bandinha Madam’s contra os sacrifícios de sangue

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Conforme você já deveria ter lido, ANTERIORMENTE (previously) em “Bandinha Madam’s contra nova ordem zumbial” *(*procure o começo da saga na seção de contos/terror de minha Escrivaninha, com data de 03/01/2023 )...

“Bandinha, com suas trancinhas, sempre seguida da fiel acompanhante Luvinha, entrou naquele templo da igreja Tacólica. (...)E a menina mais amada da juventude sincera escapou pela calçada externa daquele templo, margeando a avenida onde ainda conseguiu presenciar um grupo de integrantes da antiga religião sendo enfileirados para serem cuspidos nas caras por hordas de marxistas maconheiros. Sim, Bandinha Madam’s chegou à conclusão de que a guerra não teria fim em menos de um século daquele momento em diante. E ela estava pronta para restabelecer a normalidade das coisas.”

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Continuando agora. -------------

Bandinha Madam’s sempre abominou sacrifícios de sangue como aqueles que passaram a ser corriqueiros na Nova Ordem Zumbial da aberração Nove-Dedos e cujo palco principal escolhido era qualquer templo da igreja Tacólica.

A busca por derramamento de sangue (cujas vítimas passaram a ser grupos de antigos conservadores da Antiga Ordem) era sempre celebrada pelas sacerdotisas-bispas Sarina Vilsa (conhecida como Sarina da Selva) e Netebida da Vilsa.

Cálices de sangue humano em lugar do vinho da antiga Eucaristia. Somem-se a isso orelhas de seres humanos que eram servidas no lugar da antiga hóstia. Sim, o Nove Dedos queria sangue (como vingança e para exaltar sua Estrela Vermelha acima da antiga Estrela de Belém).

Bandinha Madam’s começou a investigar presencialmente, indo de um templo Tacólico a outro. Para isso, deixava de vestir sua costumeira moda de tecidos na cor preta. Mandou comprar vestimentas da cor-sangue, combinando com bonés que poderiam trazer a estrela vermelha em destaque quando não fosse simplesmente com as letras da antiga horda de vândalos (MST).

Até mesmo para Bandinha Madam’s... que é uma jovem com 16 anos de idade... acostumada a conversar com zumbis e fantasmas, as cenas de horror levadas a efeito pelos partidários da aberração Nove-Dedos eram absurdamente macabras.

Entre as atrocidades que mais chocaram até mesmo seu parceiro Luvinha, a jovem Bandinha Madam’s achou intolerável a separação forçada de crianças que eram arrancadas das tutelas dos respectivos pais e acabavam entregues para campos-de-concentração infantis que tinham como diretor geral um tal senador Gosmar Nariz.

Como combater aquele regime “tártaro-toritário” que tinha a seu lado a terrível seita dos “toga-toritários”, que por sua vez não poupava sequer os velhinhos na punição de usarem torturadeiras eletrônicas quando pegos blasfemando contra a aberração de Nove-Dedos?

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(Este conto continuará em novos capítulos aqui nesta Escrivaninha abominada por você.)

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FIM...?

(Da coleção zezediozoniana: CONTOS DE TERROR QUE NÃO DÃO MEDO)