O LUNÁTICO 🔪
Ninguém sacia meu apetite
Mas assim minha existência segue
Mais mortal que meningite
A minha origem maligna renegue!
Sou outra distração pandêmica
Eu pertenço a esse paralelo cíclico
A personalidade esquizofrênica
Na ilusão do advento apocalíptico!
O sangue que corre pelos dedos
Enquanto perfuro de faca
É realização de todos os medos
Como do caçador à estaca
Aquilo que me incita violência,
São os traumas passados,
Que transgrido sem penitência
Os estupros dos tarados!
Ter o poder entre morte e vida
Se torna algo viciante,
Quando sua cabeça retorcida,
Tem poder inebriante!
Não haveriam sequer as provas
Penso em cada momento,
Ao cavar essas profundas covas
Para seu desaparecimento
Até a polícia me capturar
Cometerei mais atos homicidas,
Com o prazer de mutilar,
Causando tantas dores e feridas!