A CANELA - CAPÍTULO V

Eurípedes foi embora dali, daquela hora macabra, que superou suas expectativas.

 

Fugir, fugir, porém comprar a canela. Sua meta, seu objetivo final. Ele ficou desconcertado, quando ouviu assim: Olha a rabanada, olha a rabanada fresquinha, não perca a chance de adquirir. Bem, ele levantou a cabeça e se viu na rua do Catete, ele olhou em torno de tudo e viu que andou muito, olhou a hora no celular.

 

E desanimou: 17 h. O natal se aproximava, e ele prometeu a esposa que a rabanada sairia às 15 h. Eles comeriam metade da fornada à tarde, e a outra metade na ceia (à noite)...ele correu até o vendedor ambulante de rabanadas, e comprou as 50 rabanadas que ele estava vendendo na hora, ou seja, todas. O professor de filosofia precisava de pelo menos 100 rabanadas, e não hesitou em perguntar ao vendedor ambulante de rabanadas: - Você teria mais 50 rabanadas?

 

O jovem de pés descalços respondeu: - Tenho 150 em casa, mas estão prometidas para o senador....

 

 

Continua no penúltimo capítulo 6

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 04/01/2023
Reeditado em 04/01/2023
Código do texto: T7686626
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