A CANELA - CAPÍTULO V
Eurípedes foi embora dali, daquela hora macabra, que superou suas expectativas.
Fugir, fugir, porém comprar a canela. Sua meta, seu objetivo final. Ele ficou desconcertado, quando ouviu assim: Olha a rabanada, olha a rabanada fresquinha, não perca a chance de adquirir. Bem, ele levantou a cabeça e se viu na rua do Catete, ele olhou em torno de tudo e viu que andou muito, olhou a hora no celular.
E desanimou: 17 h. O natal se aproximava, e ele prometeu a esposa que a rabanada sairia às 15 h. Eles comeriam metade da fornada à tarde, e a outra metade na ceia (à noite)...ele correu até o vendedor ambulante de rabanadas, e comprou as 50 rabanadas que ele estava vendendo na hora, ou seja, todas. O professor de filosofia precisava de pelo menos 100 rabanadas, e não hesitou em perguntar ao vendedor ambulante de rabanadas: - Você teria mais 50 rabanadas?
O jovem de pés descalços respondeu: - Tenho 150 em casa, mas estão prometidas para o senador....
Continua no penúltimo capítulo 6