A canela cap. 2
Iluminada estava a Padaria, e o esposo de Soraya entrou alegre no ambiente. Antônio, um dos atendentes logo perguntou: - O senhor já pediu?
E intrigado Eurípedes respondeu: Não. Então vamos lá, o que o senhor deseja?
Antes de fazer o pedido, o professor Eurípedes viu algo atípico, que o levou a pensar alto: - " É ele". E Antônio disse: - "Han"? Mas logo, logo Eurípedes se deu conta da sua necessidade premente e quase gritando proferiu: Quero canela!
O rapaz sorriu, não escondendo o susto e salientou: - Em pó acabou. Agora só semana que vem...
Nesse momento um homem alto, de olhos claros e jeitão meio autoritário fala alto: -Manda 10 pães de rabanada para o condomínio à tarde. Põe na minha conta!
- E não esquece as 10 embalagens de canela! Eurípedes, apesar dos anos de magistério no campo filosófico, olhou para Antônio e indignado afirmou: - Aquele era o Jair? E você tem canela em pó na Casa e está guardando para ele, mesmo eu tendo lhe feito o pedido 2 minutos antes dele?
Seguimos para o cap. 3