O charco
Enquanto caminhava despreocupadamente
Me ocorreu um trágico acidente
Mergulhei o tornozelo num charco
De águas turvas e tranquilas
A superfície, um espelho de cor âmbar
Que refletia o bosque e a luz do luar
A sensação cálida da água me distraiu e
Não reparei que havia me enfiado num covil
Foi tarde demais quando percebi
Uma serpente preta a desferir
Imediatamente o sangue verteu quente e espesso
Enquanto o veneno ascendia rumo ao coração, travesso