Colina Silenciosa: O Portal para o Mundo dos Mortos - Capítulo Um - Parte Nove
Seguido do som, ele ouviu um gemido de dor e sofrimento e se virou apressado, a tempo de ver o homem suicida sair do banheiro e vir em sua direção com os braços estendidos, mas desta vez, Ricardo não perdeu tempo e atirou direto na cabeça do homem, cinco tiros certeiros, que fizeram ele cair de joelhos e deitar-se, se afogando numa piscina do próprio sangue.
Não encontrando mais motivos para estar ali, Ricardo e tentou o quarto número seis, encontrando-o trancado como sempre. Por isso foi até o sete e ao tentar abrir a porta, teve sucesso.
Dessa vez a bagunça era total e havia mais de um corpo no chão e na cama. Sangue estava espalhado por todos os cantos do quarto, inclusive alguns miolos, pois dois cadáveres dos quatro que haviam ali, tinham suas cabeças parcialmente devoradas. Os outros dois não estavam tão mal assim, mas tinham marcas de mordidas espalhadas pelas costas e nos membros. Não demorou para que eles se mexessem e revelassem que não estavam tão mortos quanto imaginava.
Um homem e uma mulher se levantaram e andaram para ele como mortos-vivos, de forma que Ricardo apontou sua arma para um e atirou até que ficasse deitado sobre uma piscina do próprio sangue, enquanto que o outro continuava seguindo em sua direção, mas ele não se demorou a derrubar o segundo e mais uma vez saiu do carro, pois não havia mais motivos para ficar ali.
O quarto 8 estava trancado, mas o 9 estava aberto e vazio, por isso ele tentou o dez e viu que sua porta também não abriria para sua passagem. Assim, entrou no número 11 e teve que derrubar mais três mortos-vivos, os quais deixaram o chão tão cheio de sangue que os sapatos de Ricardo deixavam pegadas vermelhas onde passavam.