O AÇOUGUEIRO 🍖
[baseado nos Crimes da Rua do Arvoredo]
Logo de manhã, assim bem cedo
A polícia estava no local,
Algo ruim havia na rua arvoredo
Pois prenderam um casal
Naquela casa se perderam vidas,
Mas ninguém sabia ao certo
Marido e mulher eram homicidas
E estariam sempre por perto
Não se tratava então de dinheiro
Mas algum tipo de perversão
Ramos o conhecido açougueiro
E Catarina faziam diversão!
Diante destas inúmeras sutilezas,
Catarina seduzia os rapazes,
Com o machado perdiam cabeças
Jamais voltariam aos lares!
Os restos mortais seriam reduzidos
E transformados nesta linguiça,
Tais miúdos sempre bem recebidos
Nos fregueses geravam cobiça!
Porém, sumiços gerariam suspeição
E isso reduziu a eles sua caça,
Toda polícia fizera uma averiguação
Na casa acharam uma carcaça
Não pareciam serem de animais,
Chegariam os legistas nesta conclusão
Haviam de pessoas partes vitais
Preservados pela intensa refrigeração
Preso o casal ninguém confessaria,
Porquê das intenções dolorosas
Da verdade ninguém então saberia
Ao comer linguiças saborosas!