O SÉTIMO FILHO 👪
Certa vez um respeitado fazendeiro
Enriqueceu colhendo o milho
Para cada nascido fizera um celeiro,
Homenageando a cada filho!
Seis rebentos tiveram até o momento
Mas um sétimo se aproximara,
Felicidade haveria a cada nascimento
Então tudo isso assim mudara.
Na penumbra do sinistro quarto
Pelas contrações que anunciavam enfim
A mulher morreu naquele parto
Toda essa tragédia não teria ali seu fim!
Pode ser real, ou apenas lenda
O horror seria de arrepiar cada cabelo,
Na dor ele desistiu da fazenda
Mergulhou fundo na dor e desespero!
Bêbado neste estado incomum
Parecia muito mais o louco desordeiro
Matara cada filho, um por um
Enterrando-os cada dentro do celeiro!
Todos receberam as machadadas,
Esse sangue coagulado mostrava a dor
Com mãos e pernas amordaçadas
Era o cenário hediondo do real terror!
Para apaziguar inevitável sofrimento
O fazendeiro na sétima construção
Se suicidou através do enforcamento
O corpo estava ajoelhado no chão
[continua...]