CAMAZOTZ, O FLAGELO DIVINO clts 21
Aquela noite morna estava bem agradável apesar das circunstâncias.
A fogueira ardia exalando o aroma das ervas que afugentavam os insetos famintos. Por entre as árvores, mas bem distante, pirilampos bailavam executando movimentos hipnóticos que encantavam olhares ainda um pouco dispersos.
Sentado num tronco morto, Balam contemplava as estrelas . Inimigo jurado do meu povo, não conseguia deixar de observa-lo.
Numa violenta contenda, meu pai conseguiu feri-lo. Ali, sob a luz da lua, ostentava com orgulho as diversas cicatrizes de heroicas batalhas. A seu lado, bem ao alcance da mão, o enorme tacape ornado com plumas coloridas e as afiadas pedras de fogo regurgitadas pela fumegante montanha que se erguia altaneira sobre o vasto planalto. Talvez aquela fosse a mortal arma do dia mais triste de minha vida.
Nunca pensei confraternizar como homem que destruiu minha família, no entanto estávamos lado a lado e eu tinha dificuldade em aceitar aquilo. Confesso, diversos pensamentos passavam em minha cabeça enquanto aguardávamos a conferência.
As nações dos povos Maias estavam em trégua, nossas diferenças eram insignificantes frente àquele maldito desafio.
Os anciões dos cinco povos do Vale do Sol concordaram em ceder seus mais bravos guerreiros e juntos deveríamos por fim a tão vil ameaça.
O coração de um homem não pode ser dominado, magoas profundas contaminam a alma, um breve olhar ao redor revelava o quanto ódio Balam despertava não só em mim, mas também nos outros ali presente. Mesmo assim, em meio a desafetos conservava-se plácido, embalado pelo som do vento, alheio a qualquer perigo.
Tudo que sabíamos era que a prosperidade tinha sido roubada dos povos Quichés, todos que habitavam as terras entre os grandes rios salgados padeciam de fome. Do sul, muito além dos encharcados campos de junco até as montanhas do povo místico do vale Aztlan a peste fazia vítimas.
Itzamna, nosso deus protetor fechou seus olhos à nossas suplicas, deixou seus filhos a própria sorte, foram tantos sacrifícios, tantas oferendas que apenas tornavam mais sofrida nossa gente.
Na cordilheira do Puma Prateado, entre os Quichés e os Astecas, o mal fez sua morada, quem por ali caminhou, nunca mais voltou.
O conselho das nações se reuniu durante o último equinócio, inimigos por gerações falaram de paz, o passado de traição foi posto de lado.
O campeão do povo do rio, Akbal jogou mais um ramo de erva na fogueira. Fagulhas dançantes se desprenderam das brasas dissipando-se no ar.
Dentre aqueles bravos, qual meu papel naquela empreitada? Desprezados desde a criação, o povo das árvores era sempre saqueado, por pouco não nos dizimaram.
Ali se encontravam quatro campeões, guerreiros de impecável reputação, herdeiros de seus clãs. Mesmo entre minha gente, não passava de um pária, outros melhores poderiam me substituir.
Os últimos anos não foram felizes. Meu pai se perdeu em batalha, minha mãe seduzida por Ixtab se entregou em seus braços, minha gente não confia em filhos de suicidas, no desespero ela destruiu meu legado.
Talvez agora fosse a oportunidade de resgatar nosso orgulho. Recordo de suas palavras no momento da despedida.
- “Viva como uma lebre, quando sua hora chegar, não tema as presas do puma.”
A hora do nosso povo chegou, os dentes invisíveis da morte sorriam sedentos.
Desde então sobrevivi como uma lebre em meio a predadores, não me tornei forte como tantos outros de meu povo, porém cresci sagaz desconfiando de tudo a meu redor. Então por que estava ali naquele séquito fúnebre? Jamais me consideraria um campeão.
A comitiva da sacerdotisa Nay se aproximava, os anciões a respeitavam, todos os Quichés reverenciavam sua sabedoria.
Devotando toda sua existência a deusa Ixchel, senhora da vida, da gestação e das cheias que fecundavam o Vale do Sol, era uma benção entre os povos.
Alguns guerreiros com corpos pintados, plumas coloridas e capuz de fibras douradas cercaram o acampamento. Em sua presença nos reunimos perto do fogo. Balam sempre calmo fazia jus à reputação dos homens de pedra, me coloquei a sua esquerda. Perto de nós, Akbal acenava para Sak e Pakal.
Quatro homens traziam sobre seus ombros o catre de varas da sacerdotisa, ele foi lentamente colocado na vertical.
Nay estava atada naquela estrutura, tinha seu corpo imóvel, envolto por fibras, não consegui distinguir seus membros, sua cabeça mantinha-se oculta por um enfeite de couro, os olhos cobertos a protegia das coisas profanas, sua visão contemplava apenas o mundo espiritual, percebi somente o movimento dos lábios ao nos transmitir sua mensagem.
Poucos além dos serviçais já ouviram sua voz, desde tempos não contados afirmavam que suas palavras traziam a desgraça. Sabíamos que nossa empreitada não seria fácil, tínhamos a consciência que nossas atitudes determinariam a sorte de tantas outras vidas, não temíamos o destino, porém conservávamos prudentes.
Por instantes ficamos em silêncio, a estranheza de sua presença prendeu minha atenção, quando começou a falar todos seus homens já haviam se retirado.
Pela manhã levantamos acampamento, não tinhamos muito o que levar, além de guerreiros éramos excelentes caçadores, o principal seria as armas, delas e de agora em diante, dos companheiros dependeria nossas vidas.
Os relatos daquela noite, me assombrariam pelo resto da jornada, nada que ali se falou poderia nos alertar do que ainda estava por vir.
Partimos, um grupo antagônico de guerreiros que só poderia se unir mediante tão iminente perigo. Balam nos liderava, não houve objeção, seus feitos eram lendários, caminharíamos a seu lado até que a batalha fosse vencida, opção contraria não aceitariamos.
Segurei forte minha lança, apertei o escudo contra o peito, neles confiava e deles preferia depender.
Depois de uma longa caminhada, nos encontrávamos próximos de Aguateca, na região, era a maior cidade comercial, seu palácio principal possuía renomada beleza. Faltavam algumas horas para o sol se por, não seria prudente pisar em sitio desconhecido junto com a penumbra. Melhor descansar e esperar os primeiros raios solares.
Coube a mim a segurança do lado sul do acampamento, não dormiríamos tão expostos ao desconhecido, o perigo nos mantinha alertas.
Bem cedo atravessamos a muralha da cidade, pelo visto acabara de ser erguida, temiam uma possível invasão. As palavras roucas da sacerdotisa estava certas. A cidade outrora pujante estava deserta, os moradores simplesmente desapareceram em meio a seus afazeres. Talvez temendo o ataque evadiram-se levando apenas o necessário pois não encontramos sinais de preparativos e muito menos de luta. Armas e pertences pessoais bem como utensílios diários se encontravam intactos, se alguém esteve ali, o saque não era seu intuito. Refugiados também não foram encontrados pelo caminho.
Nay nos preveniu:
- O Flagelo esta solto.
O inimigo atravessou os portões do Xibalba, as paredes do reino dos mortos já não nos protegiam do ceifador de vidas. Itzamna libertou sua besta para punir os mortais.
Quando a sacerdotisa nos confiou a profecia, ela estava certa apesar de jamais ter conseguido nos preparar para tantos horrores.
‘Os homens foram criados para reverenciar os deuses. O homem aprendeu, cresceu, construiu estradas e cidades, fez guerras louvando a morte. Os homens abandonaram seus deuses, glorificaram seus heróis. Itzamna exigia humildade, os homens teriam seu castigo nas garras de Camazotz, o mais reles dos deuses.’
A astúcia do povo de Aguateca não foi o bastante para enfrentar besta. Devíamos nos preparar, obter êxito onde bravos fracassaram. A noite seria um mistério, pouco sabíamos do inimigo.
Além da habilidade em lutas, Akbal era profundo conhecedor das místicas propriedades das ervas, meu conhecimento da floresta nos colocou como parceiros numa pequena expedição de coleta pelos arredores. Qualquer coisa que fosse útil, deveríamos recolher.
Até o entardecer, Balam e os demais encontrariam um ponto fácil de guarnecer onde poderíamos vencer mais uma noite de ameaças, não queríamos surpresas.
Desempenhamos nossas tarefas, sem deixar de procurar pistas do ocorrido. Voltamos antes que as sombras esfriassem nosso espírito, trazíamos um pouco de raízes comestíveis, frutas e uma boa quantidade de erva de rato para afugentar os animais.
No palácio central, nossos companheiros encontraram uma câmara antes secreta, mas que havia sido usada a bem pouco tempo, ela se conectava ao exterior através de um túnel que poderia ter sido uma eficaz rota de fuga para a nobreza.
Parecia não ter dado muito certo, mas outro lugar melhor não existia. Por hora, seria nosso forte.
Fogueiras foram acesas, uma na entrada e outra na abertura do túnel. Feixes de lenha foram deixados bem próximos. Lanças, tacapes, arcos e flechas supriam nossa necessidade. Trituramos as ervas e espalhamos pelo local, um pouco foi queimada, insetos não ousariam nos importunar. Esperávamos por uma noite pacífica antes de um possível confronto.
Não era meu turno, acordei com todos já em prontidão. Murmúrios vinham de fora, a escuridão impedia qualquer averiguação, sons desconexos surgiam por todo lado.
Pakal acreditou que os habitantes da cidade estariam de volta, eles poderiam nos esclarecer o que aconteceu, mas Balam era prudente, não nos permitiu abandonar o refúgio.
Do lado de fora, as sombras se confundiam, tudo era penumbra, as vezes se moviam rápidas, outra permaneciam quietas, mas o certo era que sabiam sobre nós, pareciam nos estudar, seria questão de tempo para um embate.
Estávamos no salão principal, da sacada observávamos a imponência da cidade sob o luar.
Sem avisos, dois guerreiros investiram sobre nós. O primeiro possuía unhas cortantes como vidro de vulcão, nem o puma mais arisco possuía tamanha ferocidade. Akbal salvou-se graças ao mais puro reflexo, seu escudo foi retalhado enquanto Sak empalava o agressor com sua lança de quase dois metros de comprimento. O outro, muito feroz, porém desajeitado resfolegava na direção de Pakal, o pavor me fez hesitar, por sorte a fera também estava desorientada, consegui apenas alveja-la na perna esquerda, mas isso foi o suficiente para chamar sua atenção, Balam a golpeou tão forte que pensei ouvir os ossos se partindo.
Aqueles homens não eram normais.
Iluminados pelas chamas, descobrimos ali estranhas criaturas, com dedos longos e unhas afiadas, sua pele cinza com pouca carne grudada nos ossos, mesmo com um golpe violento quase partindo sua cabeça, a criatura não derramava um pingo de sangue, por dentro, seus corpos eram secos como um deserto, seus órgãos murchos como frutas estragadas, os dentes muito afiados salientavam-se fora da boca, suas orelhas enormes pareciam de lince. Eram servos de Camazotz, tudo que temíamos encontrar.
Com a queda dos agressores, os outros desapareceram nas sombras. Testaram nossas forças preferindo aguardar momento propício a nova investida. Sabíamos que não nos temiam, apenas divertiam-se com nosso pavor.
Impulsionado pela curiosidade, Sak arrastou uma dos invasores para o interior da câmara, contou com ajuda de Akbal apesar daquele corpomurcho quase não possuir peso, enquanto isso nos mantínhamos em alerta.
Meio sem jeito, jogaram o monstro sobre uma porção da erva de rato.
A criatura se contorceu em agonia, ela não estava morta. A pele cinza em contato com os ramos da planta começou a queimar exalando um odor repugnante. Quando estava prestes a se por de pé, arremessei minha lança na direção de Balam, ele estava mais próximo.
Nosso líder perfurou o peito seco da coisa que estremeceu em desespero tentado escapar. Aos poucos cessou seus movimentos e desta vez certificamos de sua morte.
Akbal testou suas ervas. O simples contato com a pele da criatura provocava uma espécie de combustão, não éramos tolos, descobrimos assim algo que nos ajudaria em futuros confrontos. Triturando as ervas conseguindo uma pasta para untar as pontas de nossas flechas. Nossas chances de vitória foram reforçadas.
Naquele fim de noite ainda teriamos uma surpresa.
Com os primeiros raios do sol, na sacada do palácio, o corpo abandonado incinerou-se assustando Sak e Pakal que estavam de guarda.
O mistério do desaparecimento dos habitantes descortinava-se diante de nós.
Camazotz caminhou entre os vivos, sua insaciável sede de sangue drenou aqueles miseráveis. Ao nascer do dia, os mais lentos se transformaram em pó, os cruéis seguiram o demônio.
Era urgente alcançar Xibalba, cada minuto de exposição naquela floresta poderia significar nosso fim. O confronto não devia ser adiado.
Apesar do medo, viajamos rumo ao norte por seis luas e sois, durante a noite nos cercavam, podíamos vê-los por entre as árvores, tentamos em vão alvejar aqueles que mais se aproximavam, tudo inútil. Queriam apenas nos provocar.
Após aquelas noites insones, chegamos ao destino, no coração do submundo estaríamos à mercê daquelas perversas criaturas.
Uma passagem íngreme levava a uma estreita fenda na rocha, estávamos na entrada do Xibalba, um passo adiante e nossa humanidade seria testada.
Caminhamos por corredores claustrofóbicos iluminados apenas pelas tochas improvisadas. Nas paredes, entalhada na rocha encontramos palavras de aviso em várias línguas, somente os mortos deviam seguir os caminhos da purgação.
A nossa frente, sombras se afastavam, na retaguarda, sabíamos ser acuados.
O pouco espaço impedia uma emboscada, se desejassem somente um por vez nos alcansaria, sendo eles de contingente desconhecido deixaríamos uma boa pilha de corpos antes de cairmos.
A descida estava fácil, o calor aumentava um pouco, o tempo deixou de fazer sentido, as horas se tornaram eternas, a cada passo morríamos um pouco.
Balam gesticulou cessando a marcha. Algumas dezenas de passos adiante, uma tremula luz bailava. A saída estava próxima.
Muito precavido, nosso líder foi o primeiro a pisar naquele reino que seria nossa arena.
Chegamos num ambiente bem amplo, chamas brotavam das frestas das rochas, um fogo místico que não nos queimava, algumas labaredas surgiam dos abismos, outras brilhavam tênues e se extinguiam. O céu parecia distante, um pequeno anel no cume da montanha deixava o fumo escapar.
Gritos pavorosos ecoaram do além, guerreiros transformados habitavam aquela tumba. Avançamos juntos explorando o local, as criaturas não nos atacavam, tentavam nos intimidar.
Buscávamos Camazotz, não convinha nos determos com meros serviçais.
De uma saliência no paredão, bem acima de nós, a besta urrou. Todos os servos se encolheram, um segundo urro jogou a horda amaldiçoada sobre nós.
Lutamos bravamente segundo nossas técnicas, um apoiando o outro virou nosso lema. Bestas caiam aos montes, mesmo exaustos não esmorecíamos. Por horas eliminamos as aberrações. Balam com extrema habilidade rasgava os agressores com seu tacape, Sak o acompanhava com igual vigor, minha lança rodopiava eliminando os monstros, quando dava, batia forte a lança no escudo bradando o nome de meu pai, no centro do grupo, atirando em diversas direções, Akbal e Pakal faziam seus arcos cantarem.
Sak caiu.
Foi um enorme golpe em nosso ímpeto. Seu tacape prendeu no corpo inerte de um das bestas, outra aproveitou seu breve descuido abocanhando sua jugular. Pakal fez o que pode, mas sua flecha tão veloz, desta vez chegou tarde. Sak tombou a nossos pés.
Como uma afronta, Camazotz ordenou o recuo. A vingança seria o combustível para vitória.
Aquele monstro zombava de nosso esforço. Os minutos de trégua nos trouxeram pavor.
No chão, assombrados, testemunhávamos um dos mais valentes dentre os quichés perder sua essência, ali presenciávamos o surgimento de uma fera. Akbal teve piedade, não deixaria um amigo ter tal sorte, um tiro certeiro deu o devido descanso a um nobre guerreiro.
O deus da morte saltou sobre nós.
Camazotz abriu suas grandes asas de morcego planando pelo mundo dos mortos, ao tocar o solo, o chão parecia tremer, seus olhos bestiais cobiçavam nossas almas, com as enormes orelhas, captava o compasso acelerado de nossos corações.
As pontas de pedras cortantes em nossas armas possuíam pouca eficiência ao atingir sua couraça protetora, diferente de suas crias, o monstro era bem mais forte.
A luta foi feroz, Pakal ao ser ferido, voltou-se contra nós. Akbal já sem o arco manuseava com destreza seu tacape. Camazotz não recuava, éramos três investindo com fúria sobre ele, três homens contra um deus e não perdíamos o vigor.
A besta segurou o braço do meu amigo cravando os dentes em seu ombro, já sabíamos seu destino, porém o grande herdeiro do povo do rio não daria o gosto desta vitória a seu inimigo. Da bolsa, retirou uma porção da pasta de ervas ingerindo-a em seguida.
Não houve transformação.
Seu corpo foi destruído, jamais abandonaria sua humanidade.
Nosso destino já havia sido forjado, apenas um milagre nos salvaria. Naqueles dias aprendi a admirar meus companheiros, se perecesse ali, como Akbal não seria também um escravo. Também ingeri um pouco da mistura, passei o resto na pele, queria ser indigesto ao predador.
A batalha se prorrogou, quase sem forças nossa investida diminuiu.
Recebi um forte golpe no peito, meu escudo foi destruído, minha lança quebrada. O monstro me ergueu sobre os ombros, arremessando-me contra as rochas, sem energias rolei até a borda do precipício, agarrei numa pequena saliência, sentia os músculos entorpecer, sabia que não ia aguentar.
Prestes a desistir, fui agarrado pelo pulso, tentei me desvencilhar, acalmei ao ver pela primeira vez Balam sorrir.
Eram as presas do puma.
Fora de perigo, minutos depois, testemunhei Balam e Camazotz caírem juntos na imensidão do abismo.
Às vezes milagres podem até acontecer.
Sai cambaleando dos confins do Xibalba, passei entre as feras que sem o mestre nada me fizeram, mas milagres não são perfeitos, dentro de mim o fogo arde tentando me consumir, no peito a ferida não cura, enquanto isso caminho pela noite lutando contra está terrível maldição.
Ao chegar às regiões da atual Guatemala e Yucatán, os espanhóis encontraram a civilização Maia em franca decadência, cidades haviam sido abandonadas como se fugissem as pressas.
Especula-se que o declínio das nações Maia possa ter sido causado pelas constantes guerras entre seus clãs ou por uma seca que perdurou por gerações.
Até hoje cientistas discutem algumas hipóteses, porém os remanescentes do valente povo Quiché sabem que Camazotz ainda espreita entre os vivos.
Temas: Povos pré-colombianos e vampiros