O "Diabo" faz a panela,mas,esquece a "tampa"
Quase nada que vem de origem má,é completo...
Havía um místico,na cidade de Canoas,RS,que por vezes visitava cemitérios,por sentir uma Paz enorme nesses locais.
Acendia velas,nas Tumbas,e cruzeiro,alguns o apelidaram de "O Padre".
Numa das suas leituras a sites de internet,leu um ritual a fazer,bem simples,porém não muito barato a seus recursos.De modo que,pegou o vinho e o azeite,juntou num pote de barro e recitou na cruz maior do cemitério:
"Violetas pálidas,que o rubor da papoula e do endro,quais perfumam a Tempestade,com Calêndulas amarelas,a Diadema preencham...!"
E se foi....
O que ocorreu foi quase nada do esperado,porém,apesar de ser um ritual para prosperidade e riqueza,lhe rendeu fama,inexplicavelmente,na turma de seus amigos de juventude,seu nome era o mais citado em quase tudo.
E o ouro que achava sem explicação,e em pouca quantia,foi temporário e logo cessou.
Com o tempo parou de fazer esse ritual todo ano....
E se sentiu mais vivo com isso.
O ritual lhe fazia parecer uma pessoa bem considerada e lembrada,porém distante e misteriosa.
No final do enredo o "Diabo" lhe conduziu em sonho,que durou a noite inteira,lhe mostrando a multidão de pessoas,quais o adoravam e seguiam,sabendo que com ele no final dos tempos morreriam definitivamente,e por isso,odiando tanto os com acesso às Alturas.
Nessa noite,o místico ficou sabendo que aquele ritual,era do "Diabo",pois ele próprio,foi forçado pelas Alturas a confessar isso aquele místico.