O ASSASSINO DA AUTO ESTRADA 🛣️
As memórias não são esquecidas
Do céu limpo e tom anil,
Alimentei as fantasias homicidas
Desde infância ao juvenil
Isso me tirava de todo o marasmo
E aprendi este certo ofício
Tive no trabalho até um orgasmo,
Dentro daquele vil edifício
Matar os porcos dava-me esse prazer
Arrancar vísceras e estripar
Ver a angústia do animal ao morrer,
E em seu sangue se banhar
Mas o verdadeiro mal viera à tona,
Depois que a relação conjugal
Deu errado. Optei por dar carona,
E libertei meu lado tão bestial
Nunca controlei as minhas emoções
Destes estereótipos vazios,
Matava nas constantes compulsões,
Abusando dos corpos frios
A polícia investigava muito de perto,
As mortes causaram pressão
Preferi, portanto, não ser descoberto
Abri o jogo e fiz a confissão
Depois do intenso julgamento
Fui posto numa cela de carceragem,
Morrerei neste confinamento,
Pelos crimes e por toda a vadiagem !