A DECOMPOSIÇÃO 🦠
Cheiro miasmático e indecente
Do cadáver pútrido sendo exumado,
Esse eflúvio num fedor latente,
Daquele corpo podre e deteriorado!
Odores corporais nauseantes
Sob o mormaço deste sol matutino
Destas bactérias intoxicantes
Como fezes infectantes dum suíno!
O olfato sente essa decomposição
Do legista que não se acanha,
Em examinar no laudo a podridão,
Que a patologia então assanha
Membros esqueléticos e enrijecidos
Analisados de modo realistas
Gases evaporam dos verdes tecidos
Na avaliação destes legistas!
No ossuário não inexiste comoção
Somente aquilo que um dia pertenceu
A carne da pele na desagregação
Poderia ser você assim como seria eu