DEVORADO VIVO 😀
Vermes estão se rangendo pelo caixão
Vão rapidamente se procriando
Recortando minha pele e sua extensão
Calmamente vão me devorando
Em cima de meu rosto eles caem,
Neste covil solitário e preto,
Os músculos das pernas contraem
Famintos roem o esqueleto!
Roedores rastejam sobre mim,
Mordem apagando todas as digitais,
Enterrado no sepulcro esse fim
É morrer sem ter meus restos carnais
Famintos sentem o pulso da vida
E por cima de mim caminham eretos
Retalhando cada parte da ferida
Os vermes, as bactérias e os insetos!
Esta multidão maldita e repulsiva
Rasgam com certo furor o corpo quente
Cortam em pedaços a carne viva
Nesta fúria de sobrevivência deprimente
Dilaceram todo material exposto
Sem terem o remorso de plena consciência
Lacerando toda parte deste rosto
Este é o chamado dado pela sobrevivência!