O CASO DO ANJO DA MORTE – ABRAÃO JOSÉ BUENO 👼
Sempre estivera disposto a matar
Tinha predileção pelo tal infanticídio,
Abraão sentia prazer em eliminar
Pronto a cometer horrível homicídio!
Normal não seria, parecia louco
Sob esse ponto de vista da enfermagem
Em seu plantão no Miguel Couto
Ele despia-se da sua salvadora imagem!
Crianças tinham a mudança fisiológica
Quando Abraão estava de plantão
Episódios como depressão neurológica,
Despertariam uma certa atenção!
Observavam-no com desconfiança,
Aquele enfermeiro era alguém suspeito,
O assassino eliminava cada criança
Pois não exercia sua função bem direito
O plano seria não dar nem na vista
Que estaria por outrem vigiado,
Na saída do trabalho havia a revista
Abraão não poderia ter escapado
Em seus pertences notaram sedativos
Causadores daquela provável intoxicação
Matara as vítimas que estavam vivos,
Esses remédios precisavam de prescrição
Preso saiu rápido a condenação
Cento e dez anos nas barras da parede
Nunca teria do júri absolvição,
E deveria morrer de fome com sede!