O CASO DO VAMPIRO NEGRO 🧛
Leiam o relato, notem, ora pois,
Mais um lunático com impulsos imorais
Aquele ano era em setenta e dois
Tinha por fetiche as mulheres orientais!
Deixava sua marca no pescoço
Daquelas mulheres frágeis e indefesas
Sempre havia o hematoma roxo
Como o vampiro a procura das presas
Poderia parecer uma tragédia grega
Atacava sempre na manhã da terça-feira
Descrito como de ascendência negra
Com o revólver praticava cada besteira
Abusava da força de sua negritude,
Para estuprar as mulheres nos atos carnais
Os crimes eram no Bairro da Saúde
O tarado rondava aquelas ruas tão normais
Pouco depois identificaram a joia do Cairo,
Atacou na região de Mogi das Cruzes,
Atendia pelo nome de batismo como Jairo
E não temia ficar exposto pelas luzes
Capturado no estado mineiro,
A população exaltada queria um motim,
Soltem o maníaco prisioneiro
Nós daremos ao vampiro merecido fim!