O CASO DO MANÍACO DE CAPINÓPOLIS
Nesta narrativa não há milongas
Somente essa verdade crua e traiçoeira
O monstro nascera em Arapongas
Residira em outro lugar sua vida inteira
Não possui nenhum encanto
Mas tinha certo fascínio bem faceiro
Chamava-se então Orlando,
Aterrorizou todo o Triangulo Mineiro
Doze pessoas foram vitimadas,
Pela crueldade das suas ações bestiais,
Quando não foram espancadas,
Ele matava atirando em lugares letais
Tinha o trejeito de morador de rua,
Escondia bem essa perversão
Quando se alumiava pela luz da lua
Não tinha sequer compaixão!
Habitava as profundezas dos matagais
Escondido da humanidade,
Matava para saciar impulsos imorais,
Na influência de maldade!
Dezesseis dias para aquela captura
Do lunático que atacava pela espreita
Agora está enterrado na sepultura
Destronado da vida ao lado do capeta!