CONTI(NUA)
Ela não conhece a rotina chegaste naquelas ruas a desbravar esquinas.
Ao procurar se familiarizar com a nova cidade em outro País.
Ajuda, antes do retorno pra casa, um senhor alquebrado, que deambulava dificilmente, amparado por duas muletas metálicas, uma em cada mão.
Este moço simulou perante a forasteira desequilíbrio e precipício.
Logo que chegara ao portão.
Do pequeno Edifício de esquina, em que residia no segundo piso.
As marquises, assim como aquele alquebrado deficiente físico, precipitaram sobre o passeio.
Naquele instante.
A forasteira confusa.
- Que lugar é este,
em que vim viver?
Houvera assombro.
Ainda assim ela se dispôs a prestar ajuda.
Certa de que enxerga um pouco de sangue; quando o homem caiu com a face no muro de chapisco.
O portão em que o alquebrado desejava adentrar, está afastado propriamente da esquina, onde a marquise podre de vigas e concreto, desmorona na calçada.
Dois rapazes sentados alí.
Batendo papo, por pouco deixariam o local antes de tudo acontecer.
Na beirada de chão vermelho, rente à porta de aço.
De um ponto comercial, fechado na esquina.
São esmagados pelos escombros da marquise.
A moça permanece em seu desiderato de levantar o caído.
Lhe conduzindo, pela escadaria ao segundo piso.
Após, com muita dificuldade, e sob os cuidados da mulher, ele abrir o surrado portão, de tinta descascada.
Pela primeira vez, ela avistou um lote largado de matagal seco.
Ajuda o alquebrado, segurando firme o seu corpo alto e magro quase esquelético, mas de vestes limpas calça jeans cinto de fivela e larga testa, calvo.
Não sentindo medo em ajudá-lo adentrar.
Impregnada de altruísmo.
Um moço deficiente, aparentemente machucado.
Com certo cheiro de vulnerabilidade.
Só que não.
ela está vulnerável
A alma alquebrada, utiliza astúcia novamente pra cooptar as vítimas.
No segundo piso escuro.
Ela sobe na frente e vê o ambiente sujo.
Inóspito...?
Rapidamente escuta o portão de acesso estar sendo trancado, provavelmente pelo desumano que retornara.
A chave que abriu pra ajudar.
Fechava para raptar.
Ato reflexo surgem mãos na escuridão, e,
arrastando a enlouquecida moça, pro interior do apartamento...