A Caravana de Madeira

Em uma vila pobre

Sem nenhum alimento

Eles sobreviviam

Ao soprar do vento

Ninguém sabia

Nem esperaria

Que sem ser convidada

Ela apareceria

A caravana desconhecida

Uma bela carroça

Toda feita de madeira

Com a cabine exposta

Porem na parte de trás

Algo grande havia

Um enorme baú

Onde um cavalo caberia

Da caravana de madeira

Desceu um homem sorridente

Estava sozinho, embora

Parecia fazer parte da gente

Se apresentou, pois então

Como o salvador

Disse a todos os camponeses

Que seria seu protetor

Usava uma longa capa

E belas roupas de um nobre

E ao se introduzir

Gritou: - Venham! Vocês não vão mais morrer de fome!

O povo pobre então

Envolta dele se reuniu

E ao redor da caravana

Pararam, apesar do frio

De da caravana, sem demora

O homem logo retirou

Um monte de comida estranha

E ao povo, anunciou

- Venham! É de graça!

Façam fila e peguem a comida!

E um a um eles chegaram

E a a ele, confiaram a vida

O estranho, bastante contente

Era simpático e sempre sorria

Olhando nos olhos de cada camponês

Que com pressa, pegava a comida

No fim da tarde, fim do dia

O frio piorou, e todos foram para casa

Tinham comida para pôr a mesa

Era isso o que lhes importava

Mas na manhã seguinte

Ninguém acordou

E o homem da caravana

Seus corpos sem vida pegou

Seguiu viagem

Até outra cidade

E chegando lá

Anunciou a novidade

- Venham, que tenho comida!

Por um bom preço, vão passar bem!

Tenho carne fresca, de qualidade

Paguem, e terão também!